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Mensagem por Ammy Seg Dez 03, 2012 6:58 pm

"Muito bem... Estão todos aqui? Posso começar?"
O clube de artes se reunia aquela tarde após as aulas. A sala era repleta de modelos de argila incompletos, origamis pendiam do teto. No centro, diversas mesas suavemente inclinadas permitiam aos alunos prenderem suas telas ou folhas e trabalharem sentados. Os alunos presentes formavam um semi-círculo de cadeiras, com o orador de costas para a porta de entrada.
"Eu sou Kaito Usagi, sênior da 3-B, e sou o atual presidente do clube. Olá aos novos integrantes, nós esperamos que vocês se divirtam...! Deixe-me dar um aviso como veterano por aqui: Tenham uma camiseta para sujar. Acreditem, vocês não querem levar um balde de tinta na sua blusa favorita."
Alguns deram uns risinhos, provavelmente se lembrando de algo. Ele sorriu para todos, olhando ao redor.
"As regras são simples: Quando resolvemos fazer um trabalho em conjunto, todos colaboram igualmente na compra de materiais e ferramentas de trabalho. Contudo, vocês também podem ter suas próprias coisas para usar se quiserem. Vocês podem ocupar aquele armário ali à direita para guardar na gaveta com seu nome tintas, pincéis e demais ferramentas que vocês não desejam que os demais peguem. Equipamentos comuns, que todos podem ocupar, ficam na prateleira maior aos fundos da sala. Cada mês nós avaliamos o conteúdo das coisas e coletamos uma pequena quantia para repor o que estiver em falta. E por último, sempre reponha as coisas no lugar em que estavam e avise se algo que você usar terminar ou quebrar. Nós daremos um jeito."
Ele olhou ao redor e juntou as mãos, dando um sorriso simpático.
"Alguma dúvida?"

(...)

"Muito bem, vamos começar com as apresentações para o aluno transferido então...! Que tal?" ele diz, e a sala se agita por um momento... Por causa de sujeito de cabelo azul sentado em meio deles. "Bem, vejamos... Você já sabe meu nome e minha turma. Eu estou neste clube porque, apesar de eu mesmo não ser um ótimo artista, eu adoro pinturas. E eu adoraria aprender como pintar direito... Eu melhorei com a prática ao longo dos anos. Ainda estou longe de meu objetivo, mas não me arrependo de ter entrado neste clube: graças à ele, agora eu tenho uma ideia de como praticar. Então mesmo que eu deixe a escola ao fim do ano eu irei levar essa experiência comigo."
Houve um murmúrio de aprovação.
Lentamente, cada aluno ao redor disse seu nome e turma, assim como o motivo de estarem no clube. Alguns foram curtos. Outros se demoraram mais. Outros fizeram piadinhas para adicionar à descrição de outros colegas... Parecia um lugar alegre. Aparentemente, a maioria não era excelente em artes mas apreciava o passatempo da mesma forma. Outros estavam ali porque queriam definitivamente melhorarem.
"Bom, phew. Chega de falar de nós! Sua vez, Azulão!" disse um dos alunos quando eles terminaram.
Todos voltaram seus olhos para ele, curiosos.
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Mensagem por Ryou Misaki Seg Dez 03, 2012 7:19 pm

Ryou vai até a sua primeira reunião do clube de Artes. Lá, se senta no meio da turma, já chamando a atenção pelos seus cabelos de coloração incomum... azul-marinho... como tudo que havia... . (OFF: Considerar o 1º dia de aula como sendo depois que o Ryou acaba de sair da Velvet Room)
Lá, ele vê o presidente do clube, um aluno do terceiro ano, chamado Kaito Usagi. Ao se apresentar, ele disse:

- As regras são simples: Quando resolvemos fazer um trabalho em conjunto, todos colaboram igualmente na compra de materiais e ferramentas de trabalho. Contudo, vocês também podem ter suas próprias coisas para usar se quiserem. Vocês podem ocupar aquele armário ali à direita para guardar na gaveta com seu nome tintas, pincéis e demais ferramentas que vocês não desejam que os demais peguem. Equipamentos comuns, que todos podem ocupar, ficam na prateleira maior aos fundos da sala. Cada mês nós avaliamos o conteúdo das coisas e coletamos uma pequena quantia para repor o que estiver em falta. E por último, sempre reponha as coisas no lugar em que estavam e avise se algo que você usar terminar ou quebrar. Nós daremos um jeito. - sorriu simpático. - Alguma dúvida?

Dúvidas sanadas, Kaito diz:

- Muito bem, vamos começar com as apresentações para o aluno transferido então...! Que tal? - Dito isto, todos se agitam por um minuto... por causa de Ryou. - Bem, vejamos... Você já sabe meu nome e minha turma. Eu estou neste clube porque, apesar de eu mesmo não ser um ótimo artista, eu adoro pinturas. E eu adoraria aprender como pintar direito... Eu melhorei com a prática ao longo dos anos. Ainda estou longe de meu objetivo, mas não me arrependo de ter entrado neste clube: graças à ele, agora eu tenho uma ideia de como praticar. Então mesmo que eu deixe a escola ao fim do ano eu irei levar essa experiência comigo. - terminou Kaito, dando o exemplo de como deveriam se apresentar.

Pouco a pouco, todos se apresentaram. Uns foram mais enxutos, outros demoraram mais e alguns até colocaram piadinhas no meio, para descontrair. Parecia um clube amigável. Ao que parece, todos eram como Kaito: alunos que gostavam de arte, mas que não eram mestres e queriam melhorar.

- Bom, phew. Chega de falar de nós! Sua vez, Azulão! - disse um dos alunos, quando as apresentações acabaram. Nisso, todos se voltaram, ansiosos, para Misaki.

- Yo. O nome é Misaki, Ryou. Eu entrei aqui porque gosto de desenhar e quero melhorar as minhas habilidades nisso. - foi só. Misaki Ryou era um homem de poucas palavras.

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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ammy Seg Dez 03, 2012 8:52 pm

"Bom, phew. Chega de falar de nós! Sua vez, Azulão!"- disse um dos alunos, quando as apresentações acabaram. Nisso, todos se voltaram, ansiosos, para Misaki.

"Yo. O nome é Misaki, Ryou. Eu entrei aqui porque gosto de desenhar e quero melhorar as minhas habilidades nisso."
E foi só.

"Haha, parece que o novo aluno está meio caladão...? Não diga que é tímido. Eu não compro com esse cabelo." alguém comentou "Shh. Talvez ele seja meio caladão, gee Yuta-tan. Vamos dar algum espaço para que você se acostume, okay? Qualquer coisa, nos pergunte." falou uma garota miúda de cabelos furiosamente encaracolados no meio das cabeças. Nisso, o presidente do clube voltou à conversa "Bem bem... Que tal fazermos por hoje um dia recrea-... Oh? Deve ser o Hitomi com os documentos que pedimos ao conselho estudantil."
Alguém estava batendo na porta da sala. Kaito-sempai se dirigiu para a porta e a abriu. Do outro lado... Estava ninguém menos do que uma garota familiar de cabelos curtos e prateados, usando o uniforme preto e branco dos alunos do terceiro ano. Ela estava vestida de maneira bem mais simples do que quando vista na rua... Os únicos detalhes pessoais de seu visual sendo a pinça de borboleta e um par de pulseiras de aço escovado. E os converses chocantemente azuis. Ela estivera observando o corredor e voltou sua atenção para o aluno que a atendeu, os braços cruzados e uma expressão de neutra no rosto. Um curativo contornava uma porção de sua mão direita.

Foi quase possível sentir as conversas na sala morrendo.
O aluno sênior encarou ela mudamente por um instante antes de olhar para o lado e ajustar os óculos, parecendo desconfortável. "Chouko-san... Hm, em que posso ajudá-la?" Ela observou ele bem por um instante antes de descruzar os braços pacientemente e falar pela primeira vez. "Kaito Usagi, correto?" "Sim...?" Não! parecia ser o que ele queria dizer. Apesar disso, ele respondeu com a voz um tanto quebrada. Era visível que ele não fazia a menor da ideia do porquê ela estava ali, e preferia que ela não estivesse. Chouko apenas suspirou baixo e olhou para o chão um instante, pondo as mãos nos quadris. "... Relaxe Usagi-san. Eu vim aqui pedir um favor. Se importa se eu entrar por um momento?" Kaito olhou para dentro da sala e observou os estudantes... Eles pareciam esperar que ele desse um jeito na situação. Mas como? "...Se eu tiver que esperar eu posso." a garota disse "Talvez eu possa aguardar por você em um canto da sala? Eu não irei incomodar." ...aparentemente, se ele pensava em dispensá-la de alguma forma aquelas duas frases haviam deixado-o sem opções. Era quase possível ver um sinal de suor como os de mangás aparacendo acima dele "M-Muito bem. Você pode se sentar naquela cadeira ao canto. Não, não aí... er, Chouko-san, ..." ele apontou para uma cadeirinha alta bem ao extremo da sala, geralmente ocupada apenas pelos modelos-vivos quando eles treinavam figura humana ou algo do gênero.

Chouko caminhou até a cadeira, colocou seus converses azuis na roda que permitia ao banco girar, apoiou o rosto em uma das mãos (pois o banquinho não possuía encosto) e ficou observando a turma. E a turma, de alguma forma, parecia observá-la de volta com cautela...
Ela deteve seu olhar por um momento em Ryou e pareceu reconhecê-lo. Ela cumprimento quase imperceptível com a cabeça enquanto o observava. Alguns alunos curiosos que ainda estavam a olhando pareceram perceber, mas se haviam notado que ela se dirigia ao garoto era um mistério.

Talvez tivessem interpretado apenas como um "Vão em frente", pois houve um estalo de uma porta fechando, e todos lembraram do presidente do clube.

"Muito bem, aonde estávamos? Oh sim..." ele voltou a se concentrar nos membros. "Já que temos um membro novo, hoje faremos um dia recreativo. Desenhem, pintem, modelem... O que preferirem. O tema é livre. Vamos tomar esse tempo para conhecer melhor os trabalhos e gostos pessoais uns dos outros, certo? Para os membros antigos, vamos tomar esse como um tempo para avaliarmos nosso progresso até o momento... Todos de acordo?"
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ryou Misaki Ter Dez 04, 2012 8:22 am

- Haha, parece que o novo aluno está meio caladão...? Não diga que é tímido. Eu não compro com esse cabelo. - alguém disse, depois que ele se apresentou.

- Shh. Talvez ele seja meio caladão, gee Yuta-tan. Vamos dar algum espaço para que você se acostume, okay? Qualquer coisa, nos pergunte. - respondeu uma garota com os cabelos tão encaracolados... Ryou não conseguiu pensar em nada que pudesse comparar ao cabelo daquela garota.

- Bem bem... Que tal fazermos por hoje um dia recrea- - nisso, ouve-se algumas batidas na porta[color=yellow] - ... Oh? Deve ser o Hitomi com os documentos que pedimos ao conselho estudantil.

Ao abrir a porta, Kaito, que antes estava rosado e feliz, ficou quieto e pálido feito um defunto. Lá, havia uma garota de olhos azuis e cabelos prateados curtos, com uma presilha de borboleta na cabeça e pulseiras de aço escovado. Uma garota violentamente familiar.

"Ora, ora, se não é Chouko-chan...", pensa, com um sorrisinho mínimo no canto da boca. Ela olhava para Kaito, parecendo estranhamente formal e séria. Será que ela era membro do Conselho Estudantil...? Talvez. Até onde sabia, o nome dela era Chouko, ela gostava de Nickelback e... só. Nada mais.

- Kaito Usagi, correto? - o tom de voz era formal e sério.

- Sim...? - respondeu Usagi, com um tom de voz que parecia querer dizer que ele preferia ser qualquer um no mundo, exceto ele, naquele momento.

- ... Relaxe Usagi-san. Eu vim aqui pedir um favor. Se importa se eu entrar por um momento? - respondeu Chouko. Parecia acostumada àquilo. Ryou se perguntou por que todos a tratavam assim. Não pensou numa resposta que fizesse sentido. Kaito olhou a sala, como se desejasse que a solução caísse do céu, o que não aconteceu. Os estudantes pareciam dizer:[color:cef1=olive
]"Resolva sozinho. Nós é que não queremos nos meter nisso" - ...Se eu tiver que esperar eu posso. - falou Chouko, como se o estranho comportamento dos membros não fosse nada demais. - Talvez eu possa aguardar por você em um canto da sala? Eu não irei incomodar. - finalizou ela. Kaito não possuía mais opções: ou ela entrava ou ela entrava.

- M-Muito bem. Você pode se sentar naquela cadeira ao canto. Não, não aí... er, Chouko-san, lá... - apontou para uma cadeira que deveria ser usada quando os membros estudavam modelos vivos ou algo do tipo. Lá, Chouko olhou ao redor, desinteressada, suas coisas perto dela e o rosto apoiado na mão. Seu olhar se deteve em Ryou por um segundo ele julga que ela o reconheceu. Ela faz um aceno mínimo, cuja resposta é uma piscadela imperceptível de Misaki. Todos pareceram interpretar como um pedido para que a reunião transcorresse normalmente.

- Muito bem, aonde estávamos? Oh sim... - continuou Kaito, se lembrando de onde havia parado. - Já que temos um membro novo, hoje faremos um dia recreativo. Desenhem, pintem, modelem... O que preferirem. O tema é livre. Vamos tomar esse tempo para conhecer melhor os trabalhos e gostos pessoais uns dos outros, certo? Para os membros antigos, vamos tomar esse como um tempo para avaliarmos nosso progresso até o momento... Todos de acordo?

Nisso, todos se levantaram e foram pegar os materiais. Misaki, por não ter trazido material próprio, pegou o que havia no armário: lápis, grafite, caneta esferográfica preta, bico-de-pena, nanquim, papel (muito papel, aliás) e borracha.

Numa mesinha, tratou de começar seu desenho. Era uma figura estranha: o corpo era humanoide, mas com torso maior que a cintura e possuía chifres... que saíam das pernas, do torso e da cabeça. Os das pernas iam em direção ao alto, os do torso iam para baixo e os da cabeça se curvavam em forma de auréola. A foice estava sendo segurada pela mão direita, meio oculta pelo corpo, enquanto a esquerda possuía destaque. Enfim, era uma bela representação de um ceifador de almas... sem seguir os estereótipos comuns a esse tema. Exceto a foice, talvez.

Ao terminar o traçado à lápis, pegou o bico-de-pena e cobriu o desenho de modo a dar o aspecto "página de mangá". Fez o sombreamento e até escreveu no topo, em letras estilizadas.

Skeith.

Viu que ainda tinha tempo. Pegou o lápis e começou a fazer outro desenho, enquanto o do ceifeiro estava secando. Era uma garota de cabelos curtos e mão apoiada no rosto, pois na cadeira que estava não possuía um apoio para os braços. Usava uma presilha em forma de borboleta e pulseiras de aço escovado, além do uniforme de Kadokawa High. Enfim... uma representação perfeita de Chouko.

Não deveria haver muito mais tempo restante para poder finalizar o desenho...

Mas Misaki tentaria.

Ele não era do tipo que desistia fácil.
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ammy Ter Dez 04, 2012 11:47 am

O presidente do clube ia de um lado para o outro, comentando os trabalhos dos demais. Ele fazia um comentário aqui, outro ali, parabenizava alguns e parava para observar os poucos que estavam trabalhando com quadros. Mas... Ele mesmo não havia começado a fazer coisa alguma. Pff... Ele está me ignorando completamente enquanto se ocupa com os demais. Chouko pensou consigo mesma, observando ele girando ao redor da sala em oitos como uma abelha. Ela não sabia se achava engraçado ou se devia estreitar mais os olhos para chamar a atenção dele. Isso costumava funcionar... Nah. Não vale a confusão engrossar com nenhum deles... O jeito é aguardar. Entediada ela escolheu a terceira opção, saindo de sua pose de 'a pensadora', puxou o celular do bolso e abriu o mapa gps de Naniwa. Além do minúsculo ponto azul no centro do mapa... Nenhuma atualização. ...Bom.

-----

"Oh... Esse... É um belo exemplo de figura humana. Ótimas noções de proporção, Misaki-kun." o presidente se aproximou do rascunho que ele estava fazendo e observou-o trabalhar um pouco. Ele também notou o outro desenho que ele havia feito. "....Você fez isso agora? É bastante diferente, o seu estilo. Hmm... *observa com atenção* ...Desculpe se for um personagem de alguma coisa haha, eu ando cada vez mais desatualizado nesses assuntos por causa dos exames para a universidade. Você inventou ele? Ou..." (...) Cerca de dez ou vinte segundos mais tarde os traços do trabalho foram lentamente se tornando mais claros, e ele se aproximou com cautela do quadro "...Espere. Misaki-kun, esta é...?" ele falou em tom baixo, se aproximando da mesa, e deu uma discreta olhada para Chouko em seu banquinho. Por sorte, ela estava ocupada com seu aparelho celular e não percebeu a espiadela "Bem, hum... Sem querer dizer nada... Só tenha cuidado com o que você fizer com o desenho dela, okay? O t- er, Chouko-san se irrita com facilidade." ele falou aquilo num tom alegre, porém baixo, e olhou para Chouko de esguelha outra vez. "Hm... Eu imagino que eu deva ver o que ela quer ... Continue se esforçando, Misaki-kun, você leva jeito nisso." ele se afastou da mesa e caminhou até onde a garota estava. Ela ergueu o par de olhos cianos quando ele se aproximou.
"Então, o que posso fazer por você?"
"...Eu preciso de um quadro." ela clicou o celular fechando-o.
ele sacudiu a cabeça por um momento "Um quadro...?"
"Yup. Um quadro." ela pausou um momento, olhando o teto antes de olhar para ele "Hm... Para ser mais específica, eu preciso de uma ilustração para um cartaz. Não é necessário que seja muito grande, mas eu necessito que ela seja detalhada."
"Hm... Eu imagino. Mas... Nós estamos no fim do ano. Será difícil providenciar algo assim quando o pessoal está se preparando para provas de fim de ano da escola e os testes de entrada para as universidades... Incluindo eu mesmo." ele tentou ser razoável. Era verdade, afinal de contas. "O final de ano é uma época em que nosso tempo para trabalhar é bastante limitado. Até mesmo as vindas ao clube são mais raras por causa dos estudos... E trabalhos feitos com pressa geralmente não ficam tão bons."
Chou deu um suspiro fraco.
"Entendo... Bem, eu pretendo oferecer alguma compensação pelo serviço. Materiais, dinheiro... Se vocês mudarem de ideia apenas me digam o preço. Eu verei o que posso fazer." "...C-Certo. Eu discutirei a proposta mais tarde com os demais e direi a resposta para você mais tarde. Tudo bem assim?" ele pareceu um pouco acuado. Talvez em conflito interno com a idéia de uma recompensa. Ou um pouco intimidado pela maneira direta com a qual ela tratava o assunto. "...Tudo bem."
Talvez... os dois.
"Eu posso esperar mais um pouco. Apenas não demore demais... Eu tenho um pouco de urgência em relação à isso e caso vocês não possam fazer isso para mim... Eu vou precisar de um plano reserva." ela levantou de sua cadeira. "Okay." "Então vou indo... Desculpe pela intrusão." Chouko começou a contornar as classes para sair da sala.

---

...Ele vai arranjar uma maneira de não se envolver nisso... Bem. Não custou nada, eu acho. Você perde todas as chances que não tentar. ela pensou, caminhando em direção à porta, o cheiro familiar de tinta invadindo suas narinas. Ela olhou para os trabalhos dos alunos enquanto passava, pensando consigo mesma. Era engraçado, a maneira que era possível avaliar a personalidade de todo mundo pelo que eles faziam ali dentro. Uma menina de cabelos de anjinho pintava aquarelas de animais, e ela parecia um cãozinho de olhos brilhantes ela mesma. Um segundo menino tentava pintar uma paisagem com o mar com uma expressão decidida, tentando captar direito como devia fazer a água... Dobraduras. Trajes de moda. Fanarts. Uma garota observando o próprio celular... ... Espere.
Chou congelou em meio à passada e descreveu um L em direção à mesa.
Ali, na frente do desenho estava o casaco. E o garoto de cabelo azul dentro dele. E no papel... Uma representação de uma garota sentada, com uma pinça de borboleta no cabelo, olhando com uma pokerface para a tela de um celular.
Era um desenho estilizado em mangá... Mas não haviam dúvidas sobre quem era.
Chou piscou um par de vezes em silêncio atrás dele, enquanto ele passava o nanquim lentamente sobre o desenho... Ela esperou ele afastar a caneta do papel antes de falar.
"...Você é... Realmente bom nisso, huh?"
(...) Ela sentiu um arrepio pela nuca e olhou ao redor da sala. Era a terceira ou quarta vez agora... Yup. Lá estava o presidente do clube observando-a de esguelha de novo. Ela pensou alguns segundos no que ele devia estar fazendo dessa vez... "... Snrk." ela sentiu um canto da boca se levantando ...Oh, certo. Não olhe agora, mas alguém está preocupado com a integridade do seu pescoço, kouhai. ela pensou. Ela encarou-o de volta com uma expressão neutra e levantou uma mão para ele (yo...!) e isso pareceu fazê-lo se acalmar ao menos um pouco.
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ryou Misaki Qua Dez 05, 2012 9:11 am

O presidente ia de um lado a outro, ora fazendo comentários positivos, ora negativos em relação aos trabalhos dos membros do clube. Ryou não estava prestando atenção naquilo. O seu desenho era mais importante.

- Oh... Esse... É um belo exemplo de figura humana. Ótimas noções de proporção, Misaki-kun. - disse Kaito, depois de algum tempo.

- Obrigado, Usagi-san - disse Ryou, sem levantar os olhos do desenho. Estava concentrado.

- ....Você fez isso agora? É bastante diferente, o seu estilo. Hmm... - nisso, Kaito observa mais atentamente. - ...Desculpe se for um personagem de alguma coisa haha, eu ando cada vez mais desatualizado nesses assuntos por causa dos exames para a universidade. Você inventou ele? Ou... - nisso, alguns segundos depois, Kaito notou quem Ryou estava desenhando.

- ...Espere. Misaki-kun, esta é...? - disse ele baixinho, se aproximando. Até deu uma rápida olhada para Chouko, que, por estar ocupada mexendo no celular, não notou. - Bem, hum... Sem querer dizer nada... Só tenha cuidado com o que você fizer com o desenho dela, okay? O t- er, Chouko-san se irrita com facilidade. - ele disse de modo alegre, mas baixo, como se quisesse que só Misaki ouvisse. Com uma piscadela quase imperceptível, ele continuou o seu desenho, faltando apenas o nanquim.

Viu a conversa entre Chouko e Kaito, e, embora não tivesse prestado atenção, captou o essencial: ela queria uma ilustração, mas ele disse que todos estavam ocupados com os exames de entrada para a universidade e tal... todos. Exceto ele, é claro.

Pouco depois, Chouko passou a olhar os desenhos feitos. A maioria dos membros não pareceu se incomodar, exceto o fato de suas respirações acelerarem ligeiramente quando Chouko passava e estabilizassem quando ela ia. Foi assim em quase todas as mesas. Quase.

Quando ela passou por uma mesa, ocupada por um tal de Ryou Misaki, ela viu o desenho de uma garota com o uniforme de Kadokawa, pulseiras de aço escovado, uma presilha em forma de borboleta na cabeça e uma pokerface enquanto mexia no celular que ela parou.

Era um desenho dela. Um desenho simplesmente perfeito.

Ryou sabia que ela estava atrás dele, mas não disse nada, enquanto aplicava o nanquim sobre o papel, dando-lhe um aspecto digno de página de mangá. Só depois que ele descansou a caneta que ouviu:

- ...Você é... Realmente bom nisso, huh?

- Obrigado. E sobre a ilustração que você quer para o cartaz, eu posso fazer, se você quiser. - disse, incisivo e direto... como era de se esperar.

Chouko deu uma espiada e viu que Kaito a olhava de esguelha. Ela precisou controlar o impulso de rir, mas deixando escapar um visível "Snrk. quando notou. Ela acenou e isso pareceu acalmá-lo... ao menos um pouco.

- Mas... e aí? Posso fazer o cartaz para você ou não? - perguntou, os olhos turquesas fixos nos de Chouko. Um olhar um tanto quanto intimidador.

A única herança de Saizou Misaki.
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ammy Qua Dez 05, 2012 9:56 am

- Mas... e aí? Posso fazer o cartaz para você ou não? - perguntou ele de novo, fixando os olhos nela. Ela piscou um par de vezes, um tanto surpresa ... ... Bem agora. Esta é uma sensação muito engraçada... Ela estava acostumada a ter pessoas olhando. Nos corredores da escola isso já era uma segunda natureza. Nas ruas, ela sempre tinha que ter um olho atrás das costas... Ela estava acostumada a ter pessoas observando, causando-lhe aquela reação instintiva em sua espinha...

...Mas só quando acham que eu não estou olhando de volta.


Ela surpreendeu a si mesma notando que aquilo não a deixava nervosa... Na verdade...

"...Pf...Hahaha...!" ela rapidamente levou a mão à boca para abafar uma risada curta. Algumas pessoas ao redor olharam de esguelha. Ela podia ver a franca cara de surpresa estampada em algumas delas, que pararam o que estavam fazendo por um momento para ver o que estava acontecendo. Chouko baixou a mão pouco depois, ainda com uma expressão de quem estava achando graça. "...Você é um bocado estranho." ela estreitou os olhos para ele. "Ma*, tudo bem então... Vamos negociar, kouhai." ela se aproximou da cadeira aonde ele estava sentado, puxou um lápis comum e começou a riscar direto na superfície verde-clara da mesa aonde ele estava.

Ela fez um pequeno retângulo
"Eu preciso de um trabalho do tamanho de uma folha A4."
ela escreveu A4 dentro do retângulo. "...Ele será usado para um cartaz escolar, então o ideal seria que o desenho tivesse menos detalhes nessa... Nessa..."
ela começou a circular algumas áreas dentro da folha
"...E nessa parte para que eu possa inserir o texto sem ter que estragar o seu trabalho na edição. Ou você vai trabalhar minuciosamente em detalhes que não vão aparecer depois."
ela começou a anotar algo ao lado "...Eu pessoalmente preferiria que ele fosse colorido, para chamar mais atenção, mas como isso tornaria a impressão de diversos folhetos cara eu gostaria que você aproveitasse a sua técnica de nanquim no desenho..."
ela terminou de escrever P&B/Nanquim e começou a escrever Noite logo abaixo
"Quanto ao conteúdo da imagem em si, eu preciso de uma ilustração noturna do interior da estação de metrô. Eu providenciarei as fotos necessárias para que você consiga tirar idéias de sobre como deve ser a aparência da construção por dentro e outros detalhes de referência. Acha que consegue imaginar algo assim?"



*Ma: Eu não sei quanto à você, mas eu gosto de misturar alguns termos japoneses nas minhas frases. Você provavelmente já deve ter ouvido em animes esse. "Ma, ii desho." (Bem, tudo bem então.)
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ryou Misaki Qua Dez 05, 2012 4:12 pm

Ela parecia surpresa com o olhar incisivo de Ryou. Não parecia que muitas pessoas a olhassem daquele jeito... ou melhor, provavelmente ninguém a olhasse daquele jeito.

Ela ficou calada por um, dois, três segundos...

- ...Pf...Hahaha...! - a risada curta dela escapou antes que Chouko se contivesse. Alguns olharam de esguelha, como se nunca a vissem rindo. Depois, com cara de quem ainda achava graça... - ...Você é um bocado estranho.

- Vou considerar como um elogio. De todos os nomes que já me chamaram, "estranho" é o de menos. - respondeu Misaki, com o brilho selvagem e rebelde nos olhos.

- Ma, tudo bem então... Vamos negociar, kouhai. - disse ela, pegando uma cadeira perto dele e começando a desenhar numa folha, para que Misaki soubesse o que queria. Fez um retângulo. - Eu preciso de um trabalho do tamanho de uma folha A4. - escreveu "A4" dentro do retângulo. - ...Ele será usado para um cartaz escolar, então o ideal seria que o desenho tivesse menos detalhes nessa... Nessa... - disse, circulando algumas áreas dentro da folha. - ...E nessa parte para que eu possa inserir o texto sem ter que estragar o seu trabalho na edição. Ou você vai trabalhar minuciosamente em detalhes que não vão aparecer depois.

- Saquei. - respondeu Ryou, prestando atenção na folha.

- ...Eu pessoalmente preferiria que ele fosse colorido, para chamar mais atenção, mas como isso tornaria a impressão de diversos folhetos cara eu gostaria que você aproveitasse a sua técnica de nanquim no desenho... - ela escreveu P&B/ Nanquim no "roteiro". - Quanto ao conteúdo da imagem em si, eu preciso de uma ilustração noturna do interior da estação de metrô. Eu providenciarei as fotos necessárias para que você consiga tirar idéias de sobre como deve ser a aparência da construção por dentro e outros detalhes de referência. Acha que consegue imaginar algo assim?

- Posso sim, é fácil demais. Me dê as fotos e terá o seu cartaz em, no máximo, dois dias. Não preciso que mais do que isso para fazer algo tão fácil. Esperava algo mais desafiador, yare yare.

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Mensagem por Ammy Qua Dez 05, 2012 7:45 pm

Ele se pendurou nas explicações, concordando com a cabeça nos intervalos certos.
Por fim ele disse: "Posso sim, é fácil demais. Me dê as fotos e terá o seu cartaz em, no máximo, dois dias. Não preciso que mais do que isso para fazer algo tão fácil." ele falou com convicção, e então balançou a cabeça soando um tanto desapontado
"...Esperava algo mais desafiador... yare yare."
Chou apenas continuou rabiscando no papel. "Certo..."

Fácil, huh...? Fale sobre um sujeito...
Ela procurou a palavra certa .
Confiante?
Convencido?
... ...Ambos?

"... Cuidado kouhai. Se você erguer mais o queixo você vai cair para trás." ela falou baixo em tom debochado, mas ainda com o ar de riso. Ela continuou escrevendo, adicionando notas abaixo das anotações até então Até o dia 20 de dezembro preferencialmente, e depois Buscar fotos no dia 10 deste mês, assim como o número de sua turma: 3-A.

"Tudo bem. Agora a parte que me cabe... Pagamento. O que você tem em mente?" ela colocou o lápis de volta no estojo antes de girar o banquinho e cruzar os braços para ele.
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ryou Misaki Qui Dez 06, 2012 8:30 am

- Certo... - disse ela - ... Cuidado kouhai. Se você erguer mais o queixo você vai cair para trás. - a frase foi pronunciada debochadamente, mas com o mesmo ar de riso.

- Eu conheço as minhas habilidades. Não me subestime. - respondeu, com o brilho rebelde e selvagem nos olhos, fixos nos de Chouko.

Ela fez algumas anotações a mais: Até o dia 20 de dezembro preferencialmente e Buscar fotos no dia 10 deste mês, afora a sa turma: 3-A.

- Tudo bem. Agora a parte que me cabe... Pagamento. O que você tem em mente?

- Não aceito dinheiro. Pode-se dizer que isso eu tenho até demais... - respondeu, apoiando-se nas pernas de trás da cadeira. - O que você pode me oferecer como pagamento? - perguntou, sem tirar os olhos de Chouko, com o mesmo olhar intimidador que seu pai usava para coagir executivos em reuniões.
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Mensagem por Ammy Qui Dez 06, 2012 10:39 am

- Não aceito dinheiro. Pode-se dizer que isso eu tenho até demais... - respondeu ele, apoiando-se nas pernas de trás da cadeira. - O que você pode me oferecer como pagamento? - perguntou, sem tirar os olhos de Chouko.
... Hah, um rico rebelde. Ela não estava exatamente surpresa com a parte rico. Só Deus (e o pessoal que cuida de sua matrícula a cada ano) sabe a quantidade de filhos e filhas de papais classe A com os quais ela teve que conviver ao longo dos anos. Kadokawa era muito bem visto em qualquer currículo afinal. E cara. (e ela quase tinha certeza que a palavra cara também funcionava como um outro sinônimo de melhor para muita gente com a grana e a vontade de torrá-la...) A maioria dos estudantes ali provavelmente vivia com algum conforto... E uma pequena parcela decididamente vivia no luxo. Ela via os carros com os quais alguns alunos deixavam o campus após as aulas. Aliás, o problema aqui seria não ver.

Bem, isso explicava uma fração mínima do comportamento dele, ela pensou. Se havia uma coisa que ela havia aprendido em seu trabalho era que gente rica conseguiam sustentar o ego de cabeça erguida até quando lhe tacavam pedras. O que podia ser bom ou ruim... É uma daquelas coisas que varia de acordo com a pessoa em contexto.

...Ela perguntou-se mentalmente em qual deles ele acabaria caindo, enquanto batia ritmicamente os dedos na parte de baixo da cadeira.

"Nada de grana...hm." ela mordeu o lábio por uma fração de segundo, olhando para o lado. "...E eu imagino que não vá adiantar oferecer material de desenho." ... ele provavelmente consegue algo melhor do que o meu dinheiro consegue comprar. "Okay, então que tal..." ela se virou "Duas opções." ela ergueu um dedo "Primeira: Um favor por um favor. Você faz isso para mim, e eu te faço algum favor de volta em alguma outra ocasião. Com a condição de que seja algo razoável e dentro do que eu sou capaz de fazer." ...O garoto atrás de Misaki se encolheu um pouco. Ela havia falado algo estranho? Huh. Ignorando-o, ela ergueu o segundo dedo "Segunda: Um cardápio de sushi livre. Você escolhe o horário. Tudo o que você conseguir comer." ela baixou a mão e respondeu ao olhar decidido dele calmamente dessa vez. "Você escolhe."
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Mensagem por Ryou Misaki Qui Dez 06, 2012 9:35 pm

Ela pareceu pensativa por alguns segundos, como se processasse a informação. Então respondeu

- Nada de grana...hm. - Chouko mordeu o lábio. E continuou. - ...E eu imagino que não vá adiantar oferecer material de desenho. - ela pareceu apreensiva por um segundo, olhando para o lado e mordendo o lábio. Até que se voltou para Misaki. - Okay, então que tal... - ela levantou um dedo. - Primeira: Um favor por um favor. Você faz isso para mim, e eu te faço algum favor de volta em alguma outra ocasião. Com a condição de que seja algo razoável e dentro do que eu sou capaz de fazer.

- Ok. - disse apenas, acenando com a cabeça em afirmação. Nem notou a reação do garoto atrás dele.

- Segunda: Um cardápio de sushi livre. Você escolhe o horário. Tudo o que você conseguir comer. - ela disse levantando o outro dedo. - Você escolhe.

- Hmmm... eu escolho o primeiro. Assim, eu poderei cobrar o favor quando eu quiser, mas que esteja dentro de seus limites. Ok? - respondeu Misaki, o lado direito de seu rosto apoiado na mão idem. - Por mim, tá perfeito.
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Mensagem por Ammy Sex Dez 07, 2012 3:34 pm

Ele não pareceu demorar muito a se decidir.
- Hmmm... eu escolho o primeiro. Assim, eu poderei cobrar o favor quando eu quiser, mas que esteja dentro de seus limites. Ok? - respondeu Misaki, o lado direito de seu rosto apoiado na mão. - Por mim, tá perfeito.
Ela contemplou a expressão dele um momento, pensando.
...Aquele era um daqueles momentos em que ela se perguntava o que raios ela acabaria tendo que fazer... Oh bem. Na pior das hipóteses, ela apenas usaria os punhos. Nada com que se preocupar, certo? Haha.
"Feito."
Com um suspiro minúsculo, ela estendeu a mão. Era um hábito ocidental do qual ela havia pego uma certa mania, mas ela esperava que ele não fosse se importar. (...)
E foi então que aquela sensação estranha começou. Ela sentia o frio se espalhando ao redor... A iluminação mudando... *suspiro* Aí vamos nós de novo...

--
Off: Misaki pode ver este evento também, porque ele acabou de obter sua persona (ainda que ele não tenha invocado ela ainda) mas para ele Chouko se encontra congelada também. E ele provavelmente vai ouvir uma frase diferente...
--

As pessoas ao redor congelaram em suas posições como de costume... O mundo mudou subitamente para um cenário noturno como o esperado.
A única iluminação presente no cômodo era uma carta.
Uma carta brilhante, flutuando quietamente entre os dois.

O lado virado para ela mostrava a sua arcana. Fortuna.

Ela mirou-a, curiosa. Aquilo já havia acontecido mais vezes do que ela seria capaz de contar até agora... Algumas vezes ao meramente começar uma conversa com alguém. Outras vezes levava para sempre para acontecer, mas devia ter algo a ver com o que Igor havia explicado à ela.
Elos... Huh.

Ela observou a carta em silêncio, e então a outra face da carta girou no ar para ela. Ela mostrava um crânio, e o número XIII.

E então aquela voz preencheu o cômodo... Nem um homem, nem uma mulher... E desconcertantemente profunda, ecoando pelas paredes ao redor. Ela se lembrava de querer saltar para trás a primeira vez que a ouviu, mas ela nunca conseguia se mover direito quando isso acontecia. Agora... Ela já havia se acostumado. Mas um arrepio incômodo se alojou em sua espinha, como se estivesse sendo observada.

Eu sou tu... E tu és eu...
Tu estabelecestes um novo elo...

Ele a traz para mais perto da verdade...

Permanece firme, mesmo diante do rosto da morte...

"Morte..." ela formou a palavra com a boca.
A ironia. De alguma maneira, aquela frase a fez querer rir.
Ela voltou a encarar o garoto em frente à ela. O rosto dele estava ainda congelado... E os olhos brilhando desconfortavelmente na escuridão. Mas era só uma questão de tempo.

A carta se desfez em uma nuvem branca e brilhante.
O tempo voltou a correr... E era dia de novo.
"Me mostre quando você tiver um rascunho." ela soltou casualmente da mão dele quando o efeito se desfez. Ninguém ao redor havia percebido, ela sabia. Não que eles precisassem que as luzes ao redor diminuíssem, ou de vozes do além presentes, para olharem torto para o aperto de mão.
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Mensagem por Ryou Misaki Sex Dez 07, 2012 3:53 pm

- Feito. - respondeu ela simplesmente. Depois, estendeu a mão, para cumprimentar Ryou, num gesto ocidental. Ele fez o mesmo, estava acostumado com aquilo. Seu pai vivia fazendo aquilo ao cumprimentar empresários internacionais. Ele pegou a mania.

De súbito, o tempo congela e o cenário fica visivelmente escuro. Ryou fica surpreso, mas Chouko simplesmente suspira. Ela parecia acostumada. Então, tudo fica mais escuro... exceto uma carta de tarô entre os dois.

Do lado dele, apareceu um portão com uma caveira na frente e o número "XIII". O Arcano dele. Morte.

Então a carta se vira e aparece uma espécie de roda... ou um relógio de sol bizarro. Então uma voz profunda e andrógina, que parecia ressoar em seus ossos, falou:

" Tu sóis eu
E eu sou Tu.
Estabelecestes um novo laço...
Que o leva para a verdade.
Que tenhas Fortuna em teus empreendimentos..."

Depois tudo volta ao normal. Ela parecia acostumada. E ele sabia que ninguém percebeu nada. Não sabia como. Mas sabia.

- Me mostre quando você tiver um rascunho. - ela diz, enquanto os outros olham torto para o aperto de mão. Então, ela solta.

- Beleza. Pode ficar tranquila. Quando estiver pronto, te mostro como ficou - respondeu casualmente, se espreguiçando e soltando um gemido baixo de satisfação.
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Mensagem por Ammy Sex Dez 07, 2012 6:18 pm

- Beleza. Pode ficar tranquila. Quando estiver pronto, te mostro como ficou - respondeu casualmente, se espreguiçando e soltando um gemido baixo de satisfação. "Certo... Bem, vou indo. Eu realmente tenho coisas a fazer para ontem. Boa sorte no clube." ela desceu deslizando da cadeira com um thump, e começou a andar até a saída...Todos haviam congelado... Nada de anormal que ninguém pudesse lembrar em circunstâncias normais.

Sua espinha reclamou com um choque.

Ela franziu para a porta um momento. ...Porque ainda estão olhando para mim?
"Oh é... A propósito, Misaki-kun?" ela virou os tornozelos um pouco para checar. Houve uma sincronia de pescoços voltando a contemplar seus trabalhos atrás dela. "...O seu show. Me avise quando vai ser. Eu vou ver se consigo abrir algum espaço na minha agenda." ela falou a primeira coisa que lhe veio à cabeça, e então saiu pela porta *click* fechando-a atrás dela.

O ar lá dentro deve estar bem mais leve agora, ela pensou.

... - ela ficou ali, segurando a maçaneta um momento, enquanto observava o chão com uma expressão séria no rosto.
É a coisa certa a fazer. Lembra-se?
Ela relaxou um pouco, e então fez uma cara de zombaria que ninguém viu.
"*suspiro*... Bem, desculpe colegas, se eu não estou interessada em concorrer para miss simpatia no momento." ela puxou o celular e caminhou até a janela, abrindo-o com um clique.

Nenhuma nova pin em seu mapa compartilhado, dizia a tela do gps.

Ela suspirou. Menos mal... Ela contemplou os arredores lá em baixo pelo vidro.
...Lá estava aquele sujeito que havia seguido ela pelo pátio aquela tarde.
"Bem... Quanto mais cedo eu for ver o que ele quer de uma vez, melhor."
Ou então estou arriscando que ele vá começar a socar algo para desestressar... O que significaria que ela teria que fazê-lo apanhar pra valer. E estragar o dia com uma briga inútil? Ela esperava que não.

Chouko pôs o celular no bolso e começou a fazer seu caminho escadaria abaixo.
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Mensagem por Ryou Misaki Sex Dez 07, 2012 7:37 pm

- Certo... Bem, vou indo. Eu realmente tenho coisas a fazer para ontem. Boa sorte no clube. - disse ela, ao fim da conversa. Então, deslizou para fora da cadeira e ia saindo, sendo acompanhada pelos olhares de toda a turma quando se virou... junto com uma dezena de pescoços de volta para o lugar de onde não deviam ter saído: seus trabalhos.

- Obrigado. - disse, olhando-a.

- Oh é... A propósito, Misaki-kun? - ela disse, olhando Ryou - ...O seu show. Me avise quando vai ser. Eu vou ver se consigo abrir algum espaço na minha agenda. - disse ela, então saindo pela porta. Tudo fora tão rápido que ele mal pôde responder. Então, ouviu a sirene que avisava o fim da reunião do clube. Dando de ombros, Misaki juntou as suas coisas e saiu. Ia até falar com Chouko, mas ela desaparecera pelo corredor.

Com a mochila nas costas, resolveu ir para seu quarto. Lá, poderia esmiuçar o desenho que ela queria.
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Mensagem por Ammy Sex Dez 07, 2012 9:44 pm

Que belo pátio eles tem aqui... Bastante verde... ... Longas construções repletas de gente fútil... Chutei um canteiro de flores. Que lugarzinho tedioso. Ao menos o espaço aberto ia servir pra alguma coisa. O piso precisava de uns retoques vermelhos.
Eu ergui a cabeça ao som conhecido de passos se aproximando... Oh? Aquela devia ser ela. Cabelo prateado, borboleta na cabeça, olhos azuis... Droga. A criatura dentro de mim ronronou com antecipação. Quanto tempo até eu...? "Oh. Certo." eu virei o meu pescoço "Eu devia provavelmente afrouxar o punho. Eu não vim aqui matar você... Huhu. Brincadeirinha."
*gritinho abafado*
"Finalmente, você veio..." eu levantei os olhos do estudante à minha frente, parando no ato de verificar o que havia dentro da bolsa dele. "Você está atrasada, tigresa. Eu tive que arranjar outra coisa pra fazer..." eu dei uma olhada de esguelha para o aluno à minha frente. Era uma presa pequena. Pelo uniformezinho e o tamanho, devia ser algum bebê do primeiro ano. Ele se desvencilhou inutilmente sob a minha pressão, os olhos dele refletiam o meu rosto... E eram repletos de medo. Tsk. Criaturazinha inútil. "Ora, ora, que maus modos são esses... Os adultos estão conversando, vê? Não... Me irrite...!" Eu pus um tom levemente mais alto na última frase, e apertei-lhe o braço. "Hnng... Não...!" "...A sua luta é comigo. Faça alguma coisa com esse garoto e eu te dou um motivo para nunca mais sair do hospital." "...Oh?" Ela continuava a vir na minha direção, os dedos no bolso... Ela nem olhou uma segunda vez para o garoto refém. Ao invés disso, os olhos dela estavam me perfurando de maneira violenta... Eu podia quase imaginar o fogo brilhando por trás daquele azul elétrico.

Eu tenho que dizer... Eu começo a entender o que o chefe quis dizer...
Haa... Que pena...
"...Tudo bem." eu dei um rosnado baixo "Fufu... Parece que você vai ser um alvo interessante pra variar." Eu dei um empurrão no garoto, que saiu tropeçando dali. Aquilo eram lágrimas...? Fale sobre patético. Eu devia ter pelo menos esmurrado ele um pouco pra ver se ele cresce de uma vez... Eu firmei meus pés no solo.
Finalmente...
"Bem... Pode vir... Chou~."
Eu esperava que a forma com a qual eu chamei ela fosse irritá-la, mas se o fez ela nada demostrou. Ela se pôs em posição de uma maneira estranha, flexionando os joelhos como se estivesse se preparando para saltar... Mm. Eu não conhecia aquela posição...
Eu podia ver ataduras grossas, brancas, firmemente enroladas nos dois punhos dela. Heeh... Ela não é nenhuma novata no assunto. Isso vai ser interessante...
Eu não pude deixar de conter um sorriso maníaco.



"...Puff... Puff..."
"Yukito-san? Yukito-san, você está bem...? Porque... AH!"
"Yu-...Yukito-kun, essa é um enorme hematoma no seu braço... Você se bateu?"

Eu apenas tive força para negar com a cabeça.
"...N-Não... Olhem... Tem o formato de uma mão..."
"Yukito-kun, alguém bateu em você? Quem? Nós deveríamos deixar os professores sabendo...!"
Eu neguei com a cabeça, tremendo.
Se... Se Chouko-san fosse expulsa e descobrisse que o culpado foi eu... Não... De alguma forma... Ela também havia me salvado, então... Então...
O que eu devia fazer...?
"Pessoal! Pessoal!"
Eu ouvi a voz do meu colega berrando do final do corredor. Setsu...
"É a Chouko-san! Ela está brigando com um sujeito loiro estranho lá no pátio!"
"Ehhh? Sério mesmo?"

"Essa não... Será que devíamos chamar a polícia...?"
"E a Chouko-sempai?"
"...Ela está se dando bem por hora mas... Se aquele sujeito acertar ela... Eu duvido que um soco dele não vá doer..."
"Ma, vamos todos nos acalmar pessoal...! É a tigresa de quem estamos falando... Não tem jeito que ela vá perder simples assim... Eu nunca vi ela se meter em uma briga que ela não tivesse como virar..."
"M-Mas... Eu... Nunca vi ela lutando assim... Como posso dizer..."
"Ele... Tem *cough*..."
"Yukito-san? Essa não... A garganta dele está ruim... Respire com calma..."
"...Ele tem uma -...aca..."
foi o máximo que pude pôr para fora.



"Ahahahaaha... Ótimo... Isso mesmo Chou-tan... Continue desviando..."
E como esperado... Nenhum dos capangas dele surge sem algo por baixo das mangas... No sentido literal da palavra. Sem falar naquele cheiro pungente...Eu duvidava que ele sequer lembrasse do que era tomar um banho fazia algum tempo.
Eu me agachei direcionei um soco na direita dele, ele aparou. Eu redirecionei um segundo à esquerda... Ele se esquivou... Esquerda, de novo, direita, esquerda direita... "Agora... isso está ficando muito fácil... " Agora...!
Eu relaxei os joelhos, dobrados até ali, num uppercut. O golpe se conectou ao queixo.
Ele vagou para trás... Surpreso. Um soco no estômago aproveitando a abertura. Ele se dobrou com o impacto... Minha chance...! Eu levantei um cotovelo no ar e mirei-o na nuca abaixada à minha frente...
E ele quase foi agarrado. Ele deu um passo para trás, recuperando-se. "Aha..." ele olhou para mim, aquele olhar febril que me dava arrepios. "Ahahahahahaha...! Te peguei...!"
"...?"
Ele apontou para mim... Eu olhei para baixo.

Uma mancha vermelha se espalhava lentamente pela minha camiseta.
Quando...? Eu... Não senti nada.
Eu estava tão focada assim na luta?
Ele continuou rindo, enquanto eu movia minha mão até o abdômem... Não parecia profundo, mas...
Como...!?

"Drogas são um negócio incrível, não são...? Elas podem até mesmo fazer com que você não sinta absolutamente nada mesmo quando uma lâmina entra dentro de você..."
Eu congelei.
"Bem... Se te interessa saber... Você está faz bem um minuto inteiro se movimentando enquanto a mancha se espalha..." ele olhou para mim "Huhu... Parece uma flor vermelha. Fica linda em você, Chou~"
Eu dei um passo para trás, bamba. Droga... Droga...! O que mais havia nessa coisa além de anestésico!?
"Agora, agora... Não entre em pânico. É essencial que você se acostume com esse tipo de coisa, você não vai ficar pra sempre nessas lutinhas do jardim de infância. Além do mais se eu quisesse ter te matado eu podia ter feito isso faz algum tempo. Mas..." ele riu aquela risada rouca que eu detestava. Eu tive o súbito ímpeto que querer diminuir a distância entre nós e dar-lhe um soco na cara "... Akuma-sama não iria ficar naada feliz com isso."
"..." eu olhei para o lado.
Aquele... Era...? Eu voltei a olhar para ele, ignorando as pessoas que surgiam lentamente ao redor do pátio.
"Ooh... Não me encare assim, Chou~ Você está me dando arrepios..." ele continuo falando em tom de riso, mas então virou-se brevemente para trás e encarou as janelas e as portas ao redor. Muitas estavam repletas de estudantes. "... ...Huh? Ora ora, nós temos companhia~ Vieram assistir ao show?"
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Mensagem por Ryou Misaki Sáb Dez 08, 2012 6:47 am

Misaki ainda tentou procurar Chouko, mas era inútil: era a versão literal da metáfora da "agulha no palheiro". Vendo que era inútil, resolvera ir ver o sensei do clube de Kendô. Com sorte, poderia pegar uma shinai para poder treinar quando estivesse entediado. Com mais sorte, talvez até mesmo uma katana. Ryou sorriu com esse pensamento.

Depois de passar no clube e conseguir uma katana com o sensei, jurando que não machucaria ninguém e que só treinaria em lugares desertos sob a supervisão do sensei, Ryou estava indo para o seu quarto quando tem a atenção chamada por algo.

Parecia um estudante do 1º ano. Estava ofegante e parecia machucado. Ryou prestou atenção apenas ao resumo da conversa: o garoto (Yukito) estava send surrado por um "valentão" quando Chouko chegara e se envolvera na briga. Agora, era uma questão de tempo até que algo acontecesse. Depois, um outro garoto veio e disse que ela estava se batendo com o valentão no pátio.

" Algo muito ruim vai acontecer", disse Misaki a si mesmo, embora a voz parecesse mais velha, forte e destrutiva."Você deve correr para impedir o pior", finalizou. Então Ryou largou a mochila e, apenas com a espada, correu para o pátio.

---

Ao chegar, viu que tudo estava mal.

Chouko sangrava muito, com um grande ferimento na barriga. O valentão, que se divertia imensamente, estava rindo roucamente. "É chegada a hora.", tornou a dizer a si mesmo, com aquela voz estranha.

Com uma agilidade que faria um gato morrer de inveja, Ryou foi pulando e correndo até chegar aonde Chouko e o loiro estavam.

Ele desembainhou a katana, que refletiu a luz do sol por um segundo. Então, mantendo-a invertida, gritou:

- Ei! Saco de merda! Você é tão fraco que precisa bater numa mulher para poder bancar o machão? - dito isto, Misaki esperou.

" E então começa.", torna a dizer a voz. "Que os jogos comecem", disse a voz a Ryou.

E Ryou ao loiro.

Ali começava.

O apelido que ia acompanhar Ryou pelo tempo que ficaria em Naniwa, que o tornaria respeitado e temido.

- Se você não a deixar, eu vou forçar...

- ... o Terror da Morte...

- ... NO SEU CORPO E MENTE PATÉTICOS!!! - rugiu Misaki. Mas... não era a voz dele.

Era uma voz mais velha, forte e destrutiva. A voz que falara com ele havia pouco.

E Ryou sabia o nome do dono daquela voz.

Skeith.
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ammy Sáb Dez 08, 2012 12:59 pm

Realmente... Eles sempre vem em bandos não?
Como formigas atrás do açucar... Que criaturazinhas previsíveis.
Se eu tivesse instalado uma bomba por aqui, eu poderia ter mandado toda essa gente amontoada pelos ares...
"Aiai... Que desperdício..." eu me virei momentaneamente para trás para encarar a besta de cabelos prateados. Ela havia se apoiado contra uma parede... Parecia estar tirando as tiras de uma de suas mãos e usando-a para comprimir o seu torso, parando o sangramento. Haha... Bem pensado. "...Acabou rápido. Uma pena que você não está mais em condições de me entreter. Bem, neste caso..."
- Ei! Saco de merda! Você é tão fraco que precisa bater numa mulher para poder bancar o machão? -
"...Ha?" eu virei meu pescoço
Ali estava um dos estudantes do colégio, sem dúvida... Ele tinha aquele mesmo uniformemente doentiamente padronizado dos demais. Bem... Mais ou menos. Parece que ele resolveu vestir a roupa como lhe coube melhor, pouco se lixando para as regras de etiqueta... Ele tinha os olhos de um verde água profundo... E uma katana. Reluzindo ao Sol.
Eu senti a ponta da língua escapando de minha boca com antecipação. Chou geralmente me dá vários minutos de diversão, mas eu imagino que o novo veneno tenha sido uma suspresa para o seu organismo. Que pena... Bem, mudando para o possível alvo novo, o garoto tinha uma cabeleira azul que o destacava na multidão... Praticamente como a garota... Eu me perguntei se ele era o tipo de pessoa que gostava de se fazer de alvo-vivo também... Haha ele tinha a cara de quem se daria bem no papel. ... Bem, bem. Parece que eu vou poder brincar mais um pouco.
Eu fiquei abrindo e fechando o meu canivete, que ressoava com um barulinho metálico.
O garoto azul parecia prestes a avançar contra mim com a espada... De súbito, ele começou a falar.
Mas a voz dele não soou em nada como a de um menino de escola.
- Se você não a deixar, eu vou forçar...
Ele agarrou o punho da katana.
- ... o Terror da Morte...
E me estraçalhou com os olhos.
- ... NO SEU CORPO E MENTE PATÉTICOS!!! -
rugiu ele.
O estrondo que a voz dele causou criou um eco pelo pátio.
Eu senti a multidão de alunos se encolherem nas janelas ao redor... Psha... Bando de medrosos. Mas... Não nego. Eu estou surpreso... Eu só vi duas pessoas fazendo isso até hoje.
"...Ne, Chouko." eu fechei o canivete por um momento com um estalido, falando alto o suficiente para que a garota atrás de mim ouvisse. "Esse é um amiguinho seu?"



Minha visão quando eu mexia o pescoço se tornava um borrão... Não me incomodava, mas droga se aquilo não estava me dando dor de cabeça. Eu apertei com mais força a atadura ao redor do meu estômago e o sangramento pareceu ceder por um momento.
- Ei! Saco de merda! Você é tão fraco que precisa bater numa mulher para poder bancar o machão? -
Aquela voz... Não me diga...?
Eu levantei o meu pescoço e vi o mundo piscar em estrelinhas ao redor de mim antes que minha vista voltasse ao normal. Aquele cabelo azul... Não há dúvidas.
Ele ergueu a lâmina, os olhos preenchidos por algo que eu não soube identificar.
- Se você não a deixar, eu vou forçar... ... o Terror da Morte... ... NO SEU CORPO E MENTE PATÉTICOS!!! - rugiu ele.
Meu cérebro demorou um segundo para registrar o real perigo da situação. ... Essa não. Misaki-kun, não...!
"...Ne, Chouko." eu ouvi o estalido conhecido de um canivete se fechando, e o comparsa do Akuma se dirigiu à mim. "Esse é um amiguinho seu?"
Eu apoiei minha mão na testa... A dor estava se espalhando. Droga. Droga!
Não... Ele... Ele é um estudante. Um estudante estúpido que decidiu descer a escadaria com uma espada em mãos e vir levantá-la contra você. Eu e ele...
...Não somos relacionados de nenhuma forma.
"...Não." eu mordi o lábio, apertando mais as ataduras. "Deixe-o de lado."
"Hm... É mesmo? Mas, ele parece realmente a fim de lutar..." eu senti ele movendo os calcanhares para encarar Misaki.
Maldição...!
"MISAKI-SAN!" eu berrei para ele lá do outro lado "Não se envolva nisso! Ele não vai fazer mais nada! Apenas abaixe A PORCARIA DA ESPADA, DROGA... *cough cough*" Eu levei a minha mão até a boca... E na superfície dela ficaram presas algumas gotas de sangue. Que inferno.. Acho que o sangue está subindo pela laringe... Eu preciso tentar ficar em pé...
"Isso mesmo... Abaixe a arma, Misaki-kun. Ouça o que a sua amiga tem a dizer... Eu tenho certeza que ela quer só o melhor pra você. Não é mesmo, Chou-tan~?" ele continou falando com um tom de voz de quem estava apreciando a situação. "Cá entre nós..." ele enfiou as mãos nos bolsos "...Você estaria tornando a vida dela um bocado pior se resolvesse me atacar agora... Huhuhu... Você se responsabilizaria? Pelo que fosse acontecer com ela depois?..."
Não...
"...Misaki-kun." Meus músculos estavam lentos... Porcaria de remédio. "...Não. Por favor..." Eu tentei balançar a cabeça, mas não tenho muita certeza se consegui.
Eu ouvi um barulho conhecido de motores ao longe...
A cavalaria dele já havia chegado...? Eles deviam estar à postos fazia algum tempo... Eu ouvi o rosnado de motores rasgando o pátio e nos contornando... "Ah... tenho que ir? Oi, aniki, vocês podiam ter se demorado mais uns minutos..."
Então... A ambulância, deveria chegar logo... Certo?
Eu senti um gosto conhecido de ferro.
Droga... Não...... Consigo mais.........

O mundo se derreteu em negro à minha frente.
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(Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Empty Re: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko)

Mensagem por Ryou Misaki Sáb Dez 08, 2012 1:48 pm

- Aiai... Que desperdício... - disse ele, antes de ouvir a provocação inicial de Misaki. - ...Acabou rápido. Uma pena que você não está mais em condições de me entreter. Bem, neste caso... - disse ele, indo em direção a Chouko.

Foi aí que ele ouviu.

As palavras desferidas por Misaki chamaram a sua atenção. Virando o pescoço, disse apenas:

- ...Ha?

Aí ele olhou o uniforme de Ryou, customizado como estava e pareceu se animar. Teria mais uma luta pela frente.

Mas foi aí que ele assumiu o controle e soltou aquele rugido amedrontador, que fez os observadores se encolherem. Até o deliquente parecia surpreso. Mas...

Ryou não mais comandava aquele corpo.

Quem o fazia era Skeith, a outra face de Misaki, o demônio interior dele, seu potencial oculto assumindo o comando do corpo. Destruição. Caos. Morte. Era isso que estava no comando do corpo de Misaki.

- ...Não. - disse ela, tentando apertar ataduras improvisadas, para estancar o sangramento. - Deixe-o de lado.

Aquilo aumentou a fúria de ambos, Ryou e Skeith, que só queriam uma coisa.

O sangue daquele desgraçado.

- Hm... É mesmo? Mas, ele parece realmente a fim de lutar... - ele se virou, para encarar não seu oponente.

Mas o seu carrasco.

- MISAKI-SAN! - ela gritou, tentado chamar a atenção dele - Não se envolva nisso! Ele não vai fazer mais nada! Apenas abaixe A PORCARIA DA ESPADA, DROGA... *cough cough* - terminou, depois tossindo um líquido vermelho familiar.

Sangue.

- Isso mesmo... Abaixe a arma, Misaki-kun. Ouça o que a sua amiga tem a dizer... Eu tenho certeza que ela quer só o melhor pra você. Não é mesmo, Chou-tan~? - disse ele, as mãos enterradas nos bolsos e tom de voz apreciativo. - Cá entre nós... ...Você estaria tornando a vida dela um bocado pior se resolvesse me atacar agora... Huhuhu... Você se responsabilizaria? Pelo que fosse acontecer com ela depois?...

- Ryou Misaki saiu. Quer deixar recado? - disse Skeith, com controle total do corpo de Misaki. Os olhos, antes azul turquesa, agora eram de um vermelho sangue profundo e destrutivo. - Meu nome é Skeith, O Terror da Morte. Ou pode me chamar de carrasco, se preferir.

- ...Misaki-kun. - tentou Chouko - ...Não. Por favor... - ela tentou balançar a cabeça. Mas falhou.

- Ah... Já tenho que ir? Oi, aniki, vocês podiam ter se demorado mais uns minutos... - disse ele, ao ouvir um som de motores de motos se aproximando. "Ótimo.", aprovou o ceifeiro. "Mais almas para ceifar."

- Isso mostra o quanto você é fraco e patético - disse Skeith, a voz um prenúncio da destruição que viria. - Se você não fosse o saco de merda que é, não hesitaria em me atacar. Tentaria me matar, com ou sem os sacos de merda que vão te buscar. O que? - provocou o ceifeiro, em voz de falsete - Você é tão fraco que tem de bater em mulheres e crianças para bancar o maioral? Ou será que é tão fraco que posso estripá-lo antes que possa sequer notar? Ou talvez seu amado Akuma-ni-chan é um saco de merda tão patético que tem de pedir a outros sacos de merda mais patéticos ainda pra fazer o serviço sujo dele? Me ataque... se tiver coragem, Saco de Merda. - provocou o ceifeiro. Os olhos carmesins estavam arregalados e com um brilho insano. A espada estava firme, pronta para decepar, dilacerar, fosse o que Skeith quisesse.

- Rest in Pieces - proferiu, a voz num tom sussurrado, lento e pesado...

... Como se tivesse vindo dos porões do Inferno.
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Mensagem por Ammy Sáb Dez 08, 2012 6:41 pm

OFF
Ryou Misaki saiu. Quer deixar recado? - disse Skeith, com controle total do corpo de Misaki. Os olhos, antes azul turquesa, agora eram de um vermelho sangue profundo e destrutivo. - Meu nome é Skeith, O Terror da Morte. Ou pode me chamar de carrasco, se preferir.
Me: (Clube de Artes) O Quadro (Ryou, Chouko) Rotfl2

'Just a heads Up for ya':

ON


- Ryou Misaki saiu. Quer deixar recado?
Foi então que a voz dele deu uma guinada brusca para um tom completamente diferente. Era rouca... metálica. E certamente não humana. As pessoas ao redor pareciam decididamente apavoradas agora, e se encolheram ainda mais para dentro do prédio.
"O-O que... O que aconteceu com ele?"
"... N-Não tem uma luta com gente normal com quem a C-Chou se envolva, h-huh... *engasgo*"
"Vocês... Acham que ele foi possuído?" "N-Não b-brinque com essas coisas!"
"Mas... O que vocês acham que é aquilo então?"
alguém apontou para os olhos do garoto.

Eles eram repletos de um fulgor vermelho-vivo.

Alguns membros do clube de artes decididamente estavam vendo o desenrolar da cena... Não era difícil imaginar o que estava passando na cabeça deles.

Chouko se equilibrou como pode contra a parede, os olhos congelados no garoto.
Aquilo só poderia ser... Mas... É sequer possível deixar que ela tome o controle tanto assim!?
...Ele... Consegue ouvir alguma coisa ainda...?

"Meu nome é Skeith, O Terror da Morte. Ou pode me chamar de carrasco, se preferir."
Mesmo a expressão dele mudou completamente. Ele parecia completamente frio agora... A lâmina não havia descido um único centímetro de sua posição. O pulso dele sequer havia começado a tremer, apesar dele estar segurando a espada levantada havia um bom tempo.
- ...Misaki-kun. -ela tentou balançar a cabeça, sem sucesso - ...Não. Por favor...
Ela pensou vagamente em dar um passo à frente... Mas o corpo dela não se moveu. Ela foi engolida por uma confortável, fresca escuridão...




- Isso mostra o quanto você é fraco e patético -
Eu sentei na garupa da moto, e virei-me para trás para encarar o sujeito de cabelo azul de novo. A voz dele continuava ecoando daquele jeito desconcertante ao nosso redor. Os dois sujeitos à minha esquerda e direita pararam em suas motocicletas, encarando-o. Ele estava andando lentamente em nossa direção agora... Ainda com a aquela espada levantada.
"Se você não fosse o saco de merda que é, não hesitaria em me atacar. Tentaria me matar, com ou sem os sacos de merda que vão te buscar. O que?- ele mudou para uma voz de falsete irritante. Eu podia sentir os dois sujeitos ao meu lado rosnarem. - Você é tão fraco que tem de bater em mulheres e crianças para bancar o maioral? Ou será que é tão fraco que posso estripá-lo antes que possa sequer notar? Ou talvez seu amado Akuma-ni-chan é um saco de merda tão patético que tem de pedir a outros sacos de merda mais patéticos ainda pra fazer o serviço sujo dele? Me ataque... se tiver coragem, Saco de Merda. - provocou o ceifeiro. Os olhos carmesins estavam arregalados e com um brilho insano... Eu não pude deixar de conter uma risadinha... "Haha... Como esperado... Ele está totalmente fora desse mundo agora. Exatamente..."...Seu desgraçado!! Eu farei você engolir a lâmina dessa espada garganta abaixo!" Eh? eu ouvi um barulho de motor à minha direita, e gritos dos estudantes. Meu colega à direita avançava para ele acelerando a moto, uma corrente pesada em mãos "Oi, idiota, FIQUE EM SUA PO-!" (sição)
- Rest in Pieces - proferiu, a voz num tom sussurrado, lento e pesado...

OFF

Você escolhe o que acontece. =D Desde que siga as regras acima. Não se esqueça que tudo terá uma repercussão... (e as pessoas ao redor irão reagir de acordo, estudantes, professores e funcionários, e a própria Chou mais tarde quando voltar a acordar... Se bem que, o seu lado racional foi literalmente para o além por causa do Skeith agora, não? *risinhos*) Oh é, e que eu gostaria de que pelo menos o líder do bando escapasse. Por que eu ainda tenho muitos usos para ele antes que ele possa ir para o além túmulo. Mas quando aos dois comparsas, invente o que achar melhor. Desde que você possa aceitar as consequências do que você decidir. Eu não pego leve nesse aspecto nem pra mim mesma... E eu espero o mesmo dos demais.
XD ... Divirta-se... (risos)
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Mensagem por Ryou Misaki Sáb Dez 08, 2012 7:56 pm

Offzinho para começar :)
Spoiler:

O ceifeiro estava ensandecido. O brilho insano em seus olhos carmesins estava ainda mais intenso que antes. A espada ainda estava em sua posição original, invertida, sem sequer se mover... assim como o pulso de Ryou... ou melhor, de Skeith.

Os estudantes estavam em pânico, tentando decifrar o que estava acontecendo, mas sem sucesso.

- O-O que... O que aconteceu com ele?"
- ... N-Não tem uma luta com gente normal com quem a C-Chou se envolva, h-huh... *engasgo*
- Vocês... Acham que ele foi possuído?
- N-Não b-brinque com essas coisas!
- Mas... O que vocês acham que é aquilo então?
- encerrou um garoto, apontando para os olhos de Skeith: vermelhos, profundos, intensos e insanos.

Havia alguns membros do clube de arte observando... não que isso importasse a'O Terror da Morte. Desde que não se metessem, poderiam observar à vontade.

Chouko tentou se levantar, observando o ceifeiro no corpo de Misaki.

- ...Misaki-kun. - disse ela, tentando balançar a cabeça, sem sucesso. - ...Não. Por favor... - teve tempo de dizer, antes de desmaiar. Skeith ouvira as palavras, mas não ligou.

O líder deles, que já estava na garupa da moto, se voltou ao ver as provocações do ceifeiro. Ele parecia se conter para não rir. "Ria à vontade. É bom que morra feliz mesmo...", pensa Skeith, ainda imóvel. Ele estava apreciando aquilo.

Mas os cúmplices dele não.

Assim que Skeith terminou a sua provocação (que, para os comparsas, foi o mesmo que colocar um pano vermelho na frente de um touro enfurecido), um deles (o camarada da direita) berrou:

- ...Seu desgraçado!! Eu farei você engolir a lâmina dessa espada garganta abaixo! - e investiu com a moto, uma pesada corrente nas mãos.

- Rest in Pieces. - disse Skeith, com um tom de voz sussurrado, lento e pesado...

... Como se tivesse vindo das profundezas do Inferno.

Assim que ele investiu, Skeith simplesmente esperou... até que ele estivesse perto o suficiente.

Quando o motoqueiro estava prestes a acertá-lo com a corrente, o ceifeiro saltou para o guidão da moto, acertando o cabo da espada no maxilar do infeliz. Ficou satisfeito ao ouvir o krék que indicava que o osso fora quebrado e o sangue que espirrara quando a pele foi arrebentada como um elástico ao fogo.

Depois, antes que se chocassem com algum prédio, Skeith acertou um chute nas costelas dele, o que lançou os dois para fora da moto, que, aliás, se chocou contra uma árvore ali perto.

Skeith pousou ajoelhado com uma graça que faria inveja a um gato. Já o motoqueiro...

Se esborrachou no chão, soltando um gemido de dor. Aparentemente, o chute quebrara algumas costelas, junto com a queda.

O ceifeiro se virou para os restantes.

- Alguém mais quer sentir o que é o Terror da Morte? - perguntou, os olhos insanos e carmesins implorando por mais sangue. - Espero que vocês valham a pena. Esse Saco de Merda não serviu nem pro aquecimento - disse com desdém, se referindo ao motoqueiro caído.

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Mensagem por Ammy Sáb Dez 08, 2012 11:26 pm

OFF:
Outro off. Não... Jura? XD:

ON:

- Rest in Pieces. - disse o... Garoto. Eu nem sei ao certo como deveria estar me referindo à ele agora. Qual é o nome que ele havia dito de novo...?

Eu estava obcecado demais em observar aquela expressão que ele tinha no rosto, olhos grudados no novato que agora acelerava na direção dele... Brilhando como se sangue fervendo fluísse por trás deles. Eu observei o meu companheiro levantar a corrente contra ele... E então algo completamente inumano aconteceu. Eu mal teria acreditado se não tivesse visto com meus próprios olhos.

Ele saltou com a maestria de um ginasta diretamente no guidão da moto, e acertou-lhe o cabo da katana diretamente no maxilar. Mesmo de longe eu fui capaz de ouvir a sinfonia dos dentes se quebrando em sequência.

O sangue saltava teatricalmente no ar como nos filmes... E os gritos! Oho... Eles estavam decididamente apavorados agora.

Ele tomou impulso contra a coluna do carona e empurrou os dois, juntos, na direção de uma árvore próxima. O impacto fez o ar ao redor vibrar.

Algumas das formigas finalmente entenderam que essa não era uma situação em que elas queriam se envolver e se enfurnaram dentro dos prédios aos berros. Ah... Parece que alguns professores estão espiando agora também...Essa é a minha deixa. Apesar do que, eu duvido que elas sequer tenham conseguido ver metade do que eu consegui enxergar de cima... Do que elas estão tão apavoradas, afinal de contas?

Não são elas que estão tendo que enfrentar o estudantezinho do demo.

Aliás, lá está ele de pé de novo... Eu me pergunto se o Kiba e Iroh morreran...?
Eu me inclinei na moto para observar a destruição, e dei uma batidinha do lado da minha própria moto, sinalizando para o motorista disparar.
...
Bem, de certa forma, é melhor assim.
Eu não tenho uso para vigias que não consigam segurar os próprios nervos em frente à uma presa eficiente.
Além do mais... Gente morta não abre a boca.
Cadáveres são tão mais fáceis de se conviver com...
"...Huhu."
- Alguém mais quer sentir o que é o Terror da Morte? - perguntou o suposto carrasco. Eu podia ver o cabo da espada dele pingando líquido vermelho. - Espero que vocês valham a pena. Esse Saco de Merda não serviu nem pro aquecimento - ele soava mais febril a cada segundo.
"Sabe, você tem razão. Eu sou realmente um sujeito muito... Desprezível, desumano, covarde, insano... Particularmente insano ...Mas ao contrário dessa carne de canhão* aí... " eu dei à ele um sorriso selvagem, enquanto o veículo se afastava e berrei de volta para que ele pudesse ouvir ... Eu tenho mais utilidade para o meu pessoal quando vivo. Sabe como é.
Eu podia sentir a indignação e o ódio irradiando dele, que ia rapidamente ficando lá atrás, e apoiei o peso para o lado para ajudar a moto a fazer a curva mais fechada do que o normal.

... Pense o que quiser de mim. Como se a sua opinião valesse alguma coisa.

Eu sei reconhecer a quantidade de munição que eu preciso pra abater um alvo quando eu vejo um...

E para isso, estar sob a asa dele me serve muito, muito bem.

Não muito depois, a moto em que estávamos saiu pelo portão arrombado e disparáramos avenida afora.

Depois que a adrenalina baixou um momento, eu finalmente me flagrei.
"Haha... Parece que a anistia acabou de vez..."




Pouco depois da saída da moto, a realidade lentamente atingiu os espectadores.
Houve um silêncio profundo na multidão.
Alguns alunos taparam as bocas, apavorados. Os professores começaram a descer até o pátio e ordenaram que todos permanecessem dentro do prédio até a chegada das autoridades, e que avisassem os pais de possíveis atrasos.
"O que... Fazemos?"
"A-Alguém já chamou uma ambulância??"
"Eu já chamei...! Deve estar chegando a qualquer momento agora..."

"Mas..." uma garota espiou tremulamente pelo vidro "...É seguro descer lá em baixo? Aquela..." ela se afastou, e foi acolhida por algumas colegas ao redor que tentavam fazê-la parar de tremer. "...Coisa... A-Ainda está lá."
Todos os olhos se grudavam nos dois estudantes lá em baixo.
Se é... De fato, que eles ainda faziam parte de Kadokawa depois daquilo.

Um estudante fechou os punhos, e alguns poucos colegas que estavam ao redor perceberam a mudança, olhando para ele. Era Yuujirou, um dos alunos do clube de drama.

Ele se afastou do vidro, e começou a falar em tom cada vez mais alto, chamando a atenção de quem estava ao redor.

"Eu não havia avisado vocês... Que havia algo de muito estranho com aquela menina?!" ele apontou pela janela, e algumas pessoas se afastaran por causa da teatral amplitude do movimento "Apenas... Olhem isso, huh! Olhem, colegas! Há dois co..."
Ele travou na frase.
"C-Corpos em nosso gramado!"
"Agora que você fala..." um outro aluno começou "...Chouko-san... Parecia estar entrando em algum tipo de acordo com aquele garoto hoje cedo..."
"Eeeh?" "Não brinca?" "Sério, o que eles disseram?"
"Não sei... Eles falaram algo... Sobre uma pintura..."
"..."
"Não pode ser." "Huh... Definitivamente não." "Não soa como algo que ela pediria..."
"Talvez seja uma espécie de... Código para outra coisa?"
"Woo! Bem pensando, Tomoe-chan!" "Então, vocês acham que tinha alguma coisa a ver com isso lá em baixo?" "Qual é Fuuka-san... Vai me dizer que você sinceramente acha que ela, num lindo dia ensolarado decidiria se embrenhar em meio de nós, meros mortais, porque queria um quadro?"

Muito devagar, como uma turbina de avião se aquecendo, um fervilhar de boatos descomunal a respeito dos acontecimentos começou a se formar entre os membros do corpo estudantil.

E nenhum deles era muito simpático.




Nota em OFF:


*Carne de canhão: No Entre-guerras, carne-de-canhão era o povo mandado às trincheiras, sem qualquer treino posterior. "Morrer pela defesa da Pátria", como eles diziam. Se posto literalmente em uma frase, poderia ser compreendido como 'se sacrificar voluntariamente para defesa de algo, ainda que as chances de vitória na tentativa sejam mínimas'.
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Mensagem por Ryou Misaki Dom Dez 09, 2012 12:28 pm

- Sabe, você tem razão. Eu sou realmente um sujeito muito... Desprezível, desumano, covarde, insano... Particularmente insano ...Mas ao contrário dessa carne de canhão aí... - disse ele, olhando para o ceifeiro e sorrindo com selvageria. Não tanto quanto Skeith, claro. Mas ainda assim. - ... Eu tenho mais utilidade para o meu pessoal quando vivo. Sabe como é. - berrou, à medida que a moto ia se afastando.

Skeith fechou um dos olhos, enquanto apontava a espada para eles. "Dá para acertar daqui. E com um tiro só.", estima.

Quando ele estava se preparando para disparar, uma voz ecoa em sua mente.

"Pare."

Skeith ignora, mas uma grande dor de cabeça surge. O ceifeiro sente a visão se turvar, mas ainda deseja arremessar a espada.

- Pare! - repete a voz, mais forte do que antes.

Dessa vez, a dor foi tão grande que o ceifeiro se ajoelhou, com as mãos na cabeça, urrando de dor. Os olhos mal estavam abertos.

"Você não ouviu? Eu..."

"... disse..."

"... para..."

- ... PARAR!!! - a palavra escapa dos lábios de Ryou, como o estrondo de uma bala de canhão! Os presentes, já refugiados no colégio, veem enquanto o carmesim nos olhos dele lentamente voltava ao tom normal de azul turquesa.

Ainda ajoelhado, ele tenta ver o que estava acontecendo. Só identifica o corpo de alguém que deveria ser Chouko. Se levanta com esforço, e ainda conseguiu dar três passos.

Antes de desmaiar.
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Mensagem por Ammy Dom Dez 09, 2012 1:52 pm

Havia um bipe bipe de fundo que estava incomodando ela fazia algum tempo...

...

Aquela melodia baixa e eletrônica lentamente cravava seu espaço em sua cabeça.
Ela pensou que, mesmo se ela saísse dali, aquela canção iria ficar pregada em seus ouvidos, e a perspectiva estava fazendo com que ela se irritasse.

Talvez justamente por isso, algumas engrenagens dentro da massa cinzenta que era o seu cérebro começaram a se mover para evitar justamente isso... Ela abriu os olhos lentamente, incomodada pela luminosidade. Havia tanto... Branco. E um cheiro familiar que pendia entre medicamentos e os produtos de limpeza que eram usados para tentar afastar o odor do primeiro. Oh certo... Hospital.

...

"!" aquilo fez com que um estalo se gerasse dentro dela. Ela se pôs sentada em um ímpeto, mas logo desejou não tê-lo feito. Uma bandagem anormalmente apertada e incômoda comprimia-lhe o abdômen na altura do estômago. Chou levou a mão até as ataduras...

Ela podia sentir a dor agora.




...Eu podia sentir o frio se espalhando dentro de mim, junto com a dor.
Que... Horas são?
Com algum esforço, me pus em pé e caminhei desconfortavelmente para longe da cama. Mas fui parada de súbito por alguma coisa... Fios.
Haviam dois deles conectados à uma máquina. Eu me lembro de estranhar aqueles equipamentos à primeira vista, ultimamente... Eu provavelmente entendo deles mais do que os novatos que trabalham no prédio. ... Parece que eu recebi uma transfusão de sangue. E sedativos... Pensei, mirando uma bolsa de sangue A+ e a descrição de um segundo líquido, esbranquiçado e viscoso, também conectado à mim. Não haviam sinais de medicamentos mais potentes nos arredores ... Ele provavelmente não fez um corte profundo. Desta vez.

Sedativos...
Espere... Há quanto tempo eu estou apagada!?

"...Meu celular." eu olhei freneticamente os arredores, mas não consegui identificar minhas possessões.
Na pior das hipóteses... Minha família já esteve aqui e levou minha bolsa para casa.
Eu puxei os fios ligados à mim com impaciência e me dirigi à janela... Puxando as cortinas.

Era noite... E era tudo o que eu sabia.

"Maldição...!!" sem pensar uma segunda vez, eu disparei pela porta do quarto afora, trincando os dentes por não estar familiarizada com o interior do prédio. Meu corpo inteiro estava visivelmente tremendo, mas eu não tinha tempo para me preocupar com aquilo... Não era nada. Nada.

Agora, onde está a placa indicando o telefone quando se precisa dela!?




"Hm... Agora vejamos. Eu devo checar o estado do paciente no quarto 5B e depois indexar esses form-" eu estava murmurando para mim mesma, ocupada em patrulhar os corredores do hospital durante a noite. A prancheta em mãos mostrava uma lista dos enfermos no prédio à esquerda, e uma lista de tarefas à direita. Tudo cuidadosamente separado em cores e setores para que eu não me confundisse em momento algum. Se o doutor viesse me perguntar algo, tudo estava claro como o dia ali.
Eu devo dizer, eu me orgulhava em ser organizada.
Eu estava assim, ocupada em minha tarefa, quando algo me assaltou pelas costas. Eu não me lembro de ter a minha aorta sendo testada daquela maneira desde que me forçaram a pular de asa delta em uma das minhas viagens no exterior. Eu não pude deixar de conter um grito baixo.
"Onde está a droga do telefone público...!?"
Eu virei o pescoço com a voz desconhecida...
Era uma paciente.
Era apenas óbvio, visto que ela ainda estava usando as roupas do hospital. Ela parecia bastante transtornada, o rosto avermelhado... E visivelmente trêmula. Cada um dos dedos dela que se fincaram em meu ombro pareciam lutar para se manterem no lugar.
"Por favor acalme-se senhorita. V-Você não deveria estar no seu quarto...?" "..." ela apenas me mirou com aquele par de olhos estranhos... Eu podia ver algo além naquela expressão silenciosa. E eu não conseguia me decidir... Se era a face da loucura, ou do mais absoluto pavor. Eu podia jurar que ela iria cravar os dentes em mim se eu falasse alguma coisa errada, e a simples ideia daquilo me deixou com um tanto de medo.




"Por favor acalme-se senhorita. V-Você não deveria estar no seu quarto...?" "..." eu apenas encarei ela de volta, tentando conter meus nervos para não começar a arremessar coisas no ar.Eu tentei me prender à ideia de que ela simplesmente não tinha como entender a gravidade da situação.
...Se ela entendesse, ela teria que me dar os parabéns por me encontrar agora em um hospital, e não um manicômio.
"...Você quer que eu volte para o meu leito com você?" eu tentei falar aquilo no tom mais normal possível, mas fui incapaz de conter o pânico que se prendia em cada sílaba.
Ela silenciosamente concordou com a cabeça.
"...Então me traga um telefone. Agora."
Ela se afastou, acelerando rapidamente enquanto descia escadaria abaixo.
Se eu sequer desconfiar que ela esta trazendo mais gente eu pensei, me encostando na parede para prestar atenção mais atenção ao eco dos passos ...Eu vou descer pela escada de incêndio. Dane-se o que eles querem.
Naquele momento, meus ouvidos captaram um segundo par de passos se movendo ao redor... E eles certamente não estavam vindo do andar de baixo.
Eu virei o pescoço para enxergar o rosto que eu menos... E mais precisava ver aquele momento.
Eu não conseguia definir a expressão dele. Preocupação? Medo? Não... Provavelmente...
Ele estava fazendo aquela cara de anestesiado que eu mesma estava imitando.
A cara que se faz quando se tem coisas demais passando em sua cabeça.
Havia um único ponto no qual eu conseguia me decidir como eu me sentia, contudo.
"Você ainda está inteiro..."
Eu senti um certo alívio ao finalmente poder afirmar aquilo, e minha respiração desacelerou um segundo. Mas... Naquele momento, haviam coisas que eu precisava saber. Agora.
Eu voltei a endurecer o rosto lentamente, me preparando para o impacto da resposta que ele iria me dar. Agora não era hora para meias palavras.
"O que aconteceu depois que eu apaguei?"
Eu senti a pergunta deixando a minha garganta, no tom mais sério que minhas cordas vocais doloridas me permitiam pronunciar.
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