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Passos na areia (dupla)
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Passos na areia (dupla)
por Ammy Qui Mar 14, 2013 8:51 am
* Antes de tudo, me desculpem pela falta de acentuacao. Meu teclado esta um pouco estranho por hora.
Puf... (heh) Puf... (heh)
... Já tentou alguma vez correr na areia da praia? Deixe-me te contar: e terrível. Em alguns poucos minutos, você vai desejar nunca ter nascido com uma panturrilha. Depois de alguns dias insistentes contudo, e uma quantidade grande de proteina na alimentacao, o musculo se torna resistente a impactos. Ideal para correr. Se voce conseguisse aguentar as pontadas e caibras ate la, claro. Mas nenhum resultado rapido e decente que voce queira ter na vida vem de graca.
Eu? Nah. Ha coisas piores. Nesse mundo, e no outro.
Me curvei para frente e apoiei nos joelhos, tentando recuperar o folego. Meu pulmao reclamava um pouco, mas era uma sensacao que me mantinha acordada e viva. Ja fazia alguns minutos que eu estava forcando-me a correr naquele terreno fofo nas primeiras horas da manha. Eu senti que precisava aquecer os musculos de novo, depois de tanto tempo sentada e estudando nas ultimas semanas. Nao era do meu feitio passar tanto tempo relaxando meus exercicios. E muito mais facil perder massa muscular do que ganhar, afinal.
O vento gentil vinha do litoral próximo e jogava areia pra cima de mim, indiferente. Eu olhei direto para ele e deixei algum frescor se espalhar por um momento, limpando em seguida os olhos com as costas das mãos. Ajustei o curto rabo de cavalo que teimava em desprender o meu cabelo pela segunda vez naquele dia, antes de olhar para frente e estimar um ponto de chegada.
...Ali. Ate o cais deve ser o suficiente por hoje.
Eu flexionei os pes e pernas uma ultima vez antes de disparar outra vez pela costa.
- Toda essa leitura esta me enfraquecendo...
Uma leve pontada no pulmao esquerdo.
Respire fundo.
Puf... (heh) Puf... (heh)
... Já tentou alguma vez correr na areia da praia? Deixe-me te contar: e terrível. Em alguns poucos minutos, você vai desejar nunca ter nascido com uma panturrilha. Depois de alguns dias insistentes contudo, e uma quantidade grande de proteina na alimentacao, o musculo se torna resistente a impactos. Ideal para correr. Se voce conseguisse aguentar as pontadas e caibras ate la, claro. Mas nenhum resultado rapido e decente que voce queira ter na vida vem de graca.
Eu? Nah. Ha coisas piores. Nesse mundo, e no outro.
Me curvei para frente e apoiei nos joelhos, tentando recuperar o folego. Meu pulmao reclamava um pouco, mas era uma sensacao que me mantinha acordada e viva. Ja fazia alguns minutos que eu estava forcando-me a correr naquele terreno fofo nas primeiras horas da manha. Eu senti que precisava aquecer os musculos de novo, depois de tanto tempo sentada e estudando nas ultimas semanas. Nao era do meu feitio passar tanto tempo relaxando meus exercicios. E muito mais facil perder massa muscular do que ganhar, afinal.
O vento gentil vinha do litoral próximo e jogava areia pra cima de mim, indiferente. Eu olhei direto para ele e deixei algum frescor se espalhar por um momento, limpando em seguida os olhos com as costas das mãos. Ajustei o curto rabo de cavalo que teimava em desprender o meu cabelo pela segunda vez naquele dia, antes de olhar para frente e estimar um ponto de chegada.
...Ali. Ate o cais deve ser o suficiente por hoje.
Eu flexionei os pes e pernas uma ultima vez antes de disparar outra vez pela costa.
- Toda essa leitura esta me enfraquecendo...
Uma leve pontada no pulmao esquerdo.
Respire fundo.
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Hideyoshi Chouko (Link)
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Re: Passos na areia (dupla)
por Douglas Alves Qui Mar 14, 2013 8:44 pm
Trajava um uniforme de corrida, ainda estava um pouco frio, a primavera não chegara com força total, então vestia calças de corrida branca com duas listras preta ao lado e uma jaqueta da mesma cor com as listras a manga.
Estava com meus fones verdes, distraído com minhas músicas, não gostava muito de ficar parado, creio que era culpa do meu hiperativismo onde não ficava muito tempo parado em algum lugar.
Decidi dar uma corrida na praia, lembrei da sensação do vento batendo em meu rosto, do barulho das ondas quebrando, do cheiro da maresia entrando por minhas narinas e tomando conta de meus brônquios quando adentravam meu pulmão.
O ar estava gelado o que dificultava a respiração, meio que sentia o ar cortar dentro de mim, eu tinha conhecimento de um cais nas redondezas,consegui a informação com um dos comerciantes locais, gostava de ficar admirando o mar de um lugar desse tipo.
Estava procurando pelo local, quando vi uma jovem de cabelos preso em um rabo de cavalo, era um tanto curto para um ravo de cavalo, porém mesmo assim ela os prendeu, estava se preparando para correr, porém parecia cansada, acho que ela já estava correndo a algum tempo.
Fiquei observando ela tomar partida novamente, seguia em uma direção que fiquei observando por breves momentos até me dar conta que era o cais que eu procurava.
Ajeitei o fone, fiz um breve aquecimento,dei pequenos pulos parados, flexionei as pernas e tomei um forte impulso começando minha corrida, não sou competitivo, porém de certa forma, aceitei como desafio chegar primeiro ao cais e comecei um disputa silenciosa.
Alcancei a garota, estava quase emparelhado com ela, ela mantinha um ritmo forte, pude ouvir sua respiração, a minha não estava nas melhores condições também, afinal correr nessa areia fofa cansa muito, mas não dei arrego, continuei mantendo meu ritmo, até que estava lado a lado com a garota, será que ela entendera o desafio?
Mantive a corrida, meu destino era o cais.
Estava com meus fones verdes, distraído com minhas músicas, não gostava muito de ficar parado, creio que era culpa do meu hiperativismo onde não ficava muito tempo parado em algum lugar.
Decidi dar uma corrida na praia, lembrei da sensação do vento batendo em meu rosto, do barulho das ondas quebrando, do cheiro da maresia entrando por minhas narinas e tomando conta de meus brônquios quando adentravam meu pulmão.
O ar estava gelado o que dificultava a respiração, meio que sentia o ar cortar dentro de mim, eu tinha conhecimento de um cais nas redondezas,consegui a informação com um dos comerciantes locais, gostava de ficar admirando o mar de um lugar desse tipo.
Estava procurando pelo local, quando vi uma jovem de cabelos preso em um rabo de cavalo, era um tanto curto para um ravo de cavalo, porém mesmo assim ela os prendeu, estava se preparando para correr, porém parecia cansada, acho que ela já estava correndo a algum tempo.
Fiquei observando ela tomar partida novamente, seguia em uma direção que fiquei observando por breves momentos até me dar conta que era o cais que eu procurava.
Ajeitei o fone, fiz um breve aquecimento,dei pequenos pulos parados, flexionei as pernas e tomei um forte impulso começando minha corrida, não sou competitivo, porém de certa forma, aceitei como desafio chegar primeiro ao cais e comecei um disputa silenciosa.
Alcancei a garota, estava quase emparelhado com ela, ela mantinha um ritmo forte, pude ouvir sua respiração, a minha não estava nas melhores condições também, afinal correr nessa areia fofa cansa muito, mas não dei arrego, continuei mantendo meu ritmo, até que estava lado a lado com a garota, será que ela entendera o desafio?
Mantive a corrida, meu destino era o cais.
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Re: Passos na areia (dupla)
por Ammy Dom Mar 17, 2013 2:02 pm
*passada**som de areia**passada**som de areia**passada**som de areia*
*barulho do mar batendo contra as pedras ao fundo*
...
Era só eu... Ou meus passos estava se repetindo na minha audição mais do que deveriam? O mar abafava um bocado do som mas... Alguma coisa no ruído parecia errada. Eu mantive o ritmo, tentando prestar atenção no padão irregular como se não percebesse nada de errado.
...Também, havia aquela sensação desagradavelmente familiar na minha nuca de que algo estava me encarando. Eu conhecia aquele sentimento bem demais...
Como diziam os alunos, talvez eu tenha me de fato me tornado algum bicho.
Eu virei o pescoço para o lado um momento.
Um garoto loiro com uniforme de educação física corria despreocupadamente pouco atrás de mim. Ele parecia estar tentando me alcançar pouco a pouco, aumentando lentamente de ritmo. ... Me seguindo?
Não... Parecia que ele estava fazendo um jogo. Como quando você está andando na rua e você acha casualmente alguém que anda um pouco mais rápido que você, e decide jogar consigo mesmo se consegue ter fôlego para seguir aquela pessoa ou não.
Otani fazia aquilo direto. Ele dizia que era um... treino para o futuro?
Uma fagulha de competitividade infantil acendeu dentro de mim. Eu dei um sorriso torto antes de virar para frente... E disparei sem dar aviso.
"... Último a chegar às colunas de concreto paga ao outro uma bebida! Hahahahaha...!"
Berrei voltando-me para trás, já alguns metros de vantagem adiante.
Em uma competição de resistência, eu tinha as minhas dúvidas. Mas em explosão (e com alguma dianteira)... Bem, talvez. Eu estava um pouco enferrujada, confesso, mas eu já fui boa nisso. Estendendo as pernas nos maiores arcos que podia e ignorando uma dor aguda e crescente em minha respiração, eu avancei em linha reta à construção.
*barulho do mar batendo contra as pedras ao fundo*
...
Era só eu... Ou meus passos estava se repetindo na minha audição mais do que deveriam? O mar abafava um bocado do som mas... Alguma coisa no ruído parecia errada. Eu mantive o ritmo, tentando prestar atenção no padão irregular como se não percebesse nada de errado.
...Também, havia aquela sensação desagradavelmente familiar na minha nuca de que algo estava me encarando. Eu conhecia aquele sentimento bem demais...
Como diziam os alunos, talvez eu tenha me de fato me tornado algum bicho.
Eu virei o pescoço para o lado um momento.
Um garoto loiro com uniforme de educação física corria despreocupadamente pouco atrás de mim. Ele parecia estar tentando me alcançar pouco a pouco, aumentando lentamente de ritmo. ... Me seguindo?
Não... Parecia que ele estava fazendo um jogo. Como quando você está andando na rua e você acha casualmente alguém que anda um pouco mais rápido que você, e decide jogar consigo mesmo se consegue ter fôlego para seguir aquela pessoa ou não.
Otani fazia aquilo direto. Ele dizia que era um... treino para o futuro?
Uma fagulha de competitividade infantil acendeu dentro de mim. Eu dei um sorriso torto antes de virar para frente... E disparei sem dar aviso.
"... Último a chegar às colunas de concreto paga ao outro uma bebida! Hahahahaha...!"
Berrei voltando-me para trás, já alguns metros de vantagem adiante.
Em uma competição de resistência, eu tinha as minhas dúvidas. Mas em explosão (e com alguma dianteira)... Bem, talvez. Eu estava um pouco enferrujada, confesso, mas eu já fui boa nisso. Estendendo as pernas nos maiores arcos que podia e ignorando uma dor aguda e crescente em minha respiração, eu avancei em linha reta à construção.
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Re: Passos na areia (dupla)
por Douglas Alves Dom Mar 17, 2013 4:29 pm
Ela aceitou o desafio, sabia que perceberia.
Vi que ela estava em vantagem, quando ela soltou as palavras.
"... Último a chegar às colunas de concreto paga ao outro uma bebida! Hahahahaha...!"
Ok, garota você desafio a pessoas errada. Curvei um pouco o corpo e pus toda a força em minhas pernas, mantive minha respiração, fazer parte do clube de atletismo da minha antiga escola por 3 anos ajudou muito.
Mantive minha aceleração constante, a distância entre nós havia diminuído quando por fim a ultrapassei.
_ Lenta demais, vamos lá ...
Comecei a incentivá-la a me alcançar, pude notar que estava chegando ao seu limite, pude notar seu corpo responder ao seu esforço. Já havia passado a garota quando um pensamento passou por minha cabeça e esbocei um sorriso.
Tropecei na areia, ela me passou, vi ela bater na coluna de concreto, levantei e fui caminhando até ela.
_ Muito bom, acabei tropeçando, te devo uma bebida.
Sorri para ela, o suor escorria pelo meu rosto, foi um belo aquecimento.
_ Você tem um ritmo bom, pode melhorar com o tempo, mas conseguiu manter a corrida, se não fosse minha distração creio que eu teria ganho.
Arquei sobre as pernas, respirei fundo e ergui o corpo em uma despreguiçada.
_ A propósito, me chamo Douglas, vamos tomar nossa bebida, eu pago!?
Estendi a mão em cumprimento.
Vi que ela estava em vantagem, quando ela soltou as palavras.
"... Último a chegar às colunas de concreto paga ao outro uma bebida! Hahahahaha...!"
Ok, garota você desafio a pessoas errada. Curvei um pouco o corpo e pus toda a força em minhas pernas, mantive minha respiração, fazer parte do clube de atletismo da minha antiga escola por 3 anos ajudou muito.
Mantive minha aceleração constante, a distância entre nós havia diminuído quando por fim a ultrapassei.
_ Lenta demais, vamos lá ...
Comecei a incentivá-la a me alcançar, pude notar que estava chegando ao seu limite, pude notar seu corpo responder ao seu esforço. Já havia passado a garota quando um pensamento passou por minha cabeça e esbocei um sorriso.
Tropecei na areia, ela me passou, vi ela bater na coluna de concreto, levantei e fui caminhando até ela.
_ Muito bom, acabei tropeçando, te devo uma bebida.
Sorri para ela, o suor escorria pelo meu rosto, foi um belo aquecimento.
_ Você tem um ritmo bom, pode melhorar com o tempo, mas conseguiu manter a corrida, se não fosse minha distração creio que eu teria ganho.
Arquei sobre as pernas, respirei fundo e ergui o corpo em uma despreguiçada.
_ A propósito, me chamo Douglas, vamos tomar nossa bebida, eu pago!?
Estendi a mão em cumprimento.
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Re: Passos na areia (dupla)
por Ammy Dom Mar 17, 2013 5:48 pm
Ele era surpreendentemente rápido. Ou talvez eu estivesse realmente perdendo o jeito. Ou talvez o meu pulmão estivesse me dando o troco.
Ou talvez os dois.
- Lenta demais, vamos lá ...!
Mas eu não estava me importando muito. Eu senti uma sensação desconfortável e eu pensei em desacelerar por um momento. Já havia passado uma hora correndo em ritmo lento. Ainda assim, ao menos eu ainda consigo acompanhar. Já era um progresso enorme. Eu não devia forçar meus músculos...
... Eu estava pensando nisso quando ele tropeçou espetacular (se não teatralmente) em uma duna particularmente grande enquanto me olhava. Surpresa, eu me choquei contra a coluna próxima para forçar minha parada.
- Uouou, cara...! Você está bem? - eu falei, arfando e me aproximando do ponto em que ele havia caído. Ele levantou, espanando a areia que havia lhe coberto os joelhos e rindo, enquanto caminhava até onde eu estava.
-Muito bom, acabei tropeçando, te devo uma bebida. - ele falou. - Como assim, muito bom. Não foi nada justo! Eu saí na frente e tudo. - Eu ri comigo mesma, pondo as mãos na cintura, ainda arfando um pouco. - 'Cê tá bem mesmo? Sem cacos de vidro na areia nem nada? - ele acenou com a cabeça. - Ótimo. Fazer exercícios e se machucar não são coisas que combinam muito.
- Você tem um ritmo bom, pode melhorar com o tempo, mas conseguiu manter a corrida, se não fosse minha distração creio que eu teria ganho.- eu concordei com a cabeça - ...Eu sei. Faz um tempo que eu não me saio especificamente para correr, também. Eu teria ficado surpresa se eu ganhasse. Er... Digo. - eu fiz uma pausa, lembrando que tecnicamente eu havia ganhado - Em condições mais justas. Você tropeçou... *olha para um lado* E eu já estava correndo aqui faz uma hora... *olha para o outro* Então, pondo na balança, nenhum dos dois estava jogando com as mesmas possibilidades. Arruína completamente o sentido de competir. Mas hey, foi divertido, então quem se importa. levantei os ombros.
Ele alogou-se um momento antes de estender a mão para mim.
- A propósito, me chamo Douglas, vamos tomar nossa bebida, eu pago!?
... Eu acabo de ouvir ele falar aquilo tudo numa frase só? *ri*
- ...Chouko. - eu cumprimentei de volta - E já que você insiste, eu quero chá gelado. - cruzei os braços atrás da cabeça, flexionando-os enquanto subia as escadas. - Você é estrangeiro? Tem um nome engraçado... Do...u... Gas-san...? - eu tentei pronunciar as sílabas estranhas na maior amplitude que consegui*.
Ou talvez os dois.
- Lenta demais, vamos lá ...!
Mas eu não estava me importando muito. Eu senti uma sensação desconfortável e eu pensei em desacelerar por um momento. Já havia passado uma hora correndo em ritmo lento. Ainda assim, ao menos eu ainda consigo acompanhar. Já era um progresso enorme. Eu não devia forçar meus músculos...
... Eu estava pensando nisso quando ele tropeçou espetacular (se não teatralmente) em uma duna particularmente grande enquanto me olhava. Surpresa, eu me choquei contra a coluna próxima para forçar minha parada.
- Uouou, cara...! Você está bem? - eu falei, arfando e me aproximando do ponto em que ele havia caído. Ele levantou, espanando a areia que havia lhe coberto os joelhos e rindo, enquanto caminhava até onde eu estava.
-Muito bom, acabei tropeçando, te devo uma bebida. - ele falou. - Como assim, muito bom. Não foi nada justo! Eu saí na frente e tudo. - Eu ri comigo mesma, pondo as mãos na cintura, ainda arfando um pouco. - 'Cê tá bem mesmo? Sem cacos de vidro na areia nem nada? - ele acenou com a cabeça. - Ótimo. Fazer exercícios e se machucar não são coisas que combinam muito.
- Você tem um ritmo bom, pode melhorar com o tempo, mas conseguiu manter a corrida, se não fosse minha distração creio que eu teria ganho.- eu concordei com a cabeça - ...Eu sei. Faz um tempo que eu não me saio especificamente para correr, também. Eu teria ficado surpresa se eu ganhasse. Er... Digo. - eu fiz uma pausa, lembrando que tecnicamente eu havia ganhado - Em condições mais justas. Você tropeçou... *olha para um lado* E eu já estava correndo aqui faz uma hora... *olha para o outro* Então, pondo na balança, nenhum dos dois estava jogando com as mesmas possibilidades. Arruína completamente o sentido de competir. Mas hey, foi divertido, então quem se importa. levantei os ombros.
Ele alogou-se um momento antes de estender a mão para mim.
- A propósito, me chamo Douglas, vamos tomar nossa bebida, eu pago!?
... Eu acabo de ouvir ele falar aquilo tudo numa frase só? *ri*
- ...Chouko. - eu cumprimentei de volta - E já que você insiste, eu quero chá gelado. - cruzei os braços atrás da cabeça, flexionando-os enquanto subia as escadas. - Você é estrangeiro? Tem um nome engraçado... Do...u... Gas-san...? - eu tentei pronunciar as sílabas estranhas na maior amplitude que consegui*.
Do...u... Gas-san...?*: Como talvez saiba, japoneses não possuem a letra L (frequentemente pronunciada como R ou não pronunciada at all) e eles tem grandes dificuldades em pronunciar dígrafos e encontros consonantais (lha, bra, fra e etc). Esses geralmente acabam sendo pronunciados em sílabas diferentes, pois eles não possuem esse tipo de coisa em sua pronúncia no Japão e consequentemente não conseguem aprender a dizê-los direito a menos que consigam ter muita prática (Ex: 'Brasil' vai soar provavelmente como 'Baruzilu' até eles treinarem o suficiente. No kidding.)
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Re: Passos na areia (dupla)
por Douglas Alves Qui Mar 21, 2013 6:01 pm
- Você é estrangeiro? Tem um nome engraçado... Do...u... Gas-san...? Eu ri com sua tentativa em pronunciar meu nome.
_ Sim, sou, mas foi quase, eu não tenho um nome mais fácil para que você possa me chamar, afinal nunca fui de ter apelidos, espera um pouco, pode me chamar de Doug, acho que assim fica mais fácil? Pergunto sorrindo para ela.
Enquanto subimos a escadaria para o quiosque de bebidas, observo sua aparência, seus olhos eram muito bonitos e curti muito a cor de seus cabelos, eu tinha essa mania de analisar e julgar, hábitos.
_ O que vai querer? Pergunto a ela quando me sento em um dos bancos frente ao balcão, de repente lembrei que ela havia falado que iria querer um chá gelado. _ Deixa para lá, lembrei o que você queria.
Chamo a atenção do atendente, levantando a mão.
_ Dois chás gelados, por favor, o meu você pode por algumas gotas de limão.
Me viro para ela enquanto eles preparam nossa bebida.
_ Você vem sempre correr por aqui? Desculpe o desafio surpresa, mas meio que não resisti. Solto uma risada constrangida.
_ Sim, sou, mas foi quase, eu não tenho um nome mais fácil para que você possa me chamar, afinal nunca fui de ter apelidos, espera um pouco, pode me chamar de Doug, acho que assim fica mais fácil? Pergunto sorrindo para ela.
Enquanto subimos a escadaria para o quiosque de bebidas, observo sua aparência, seus olhos eram muito bonitos e curti muito a cor de seus cabelos, eu tinha essa mania de analisar e julgar, hábitos.
_ O que vai querer? Pergunto a ela quando me sento em um dos bancos frente ao balcão, de repente lembrei que ela havia falado que iria querer um chá gelado. _ Deixa para lá, lembrei o que você queria.
Chamo a atenção do atendente, levantando a mão.
_ Dois chás gelados, por favor, o meu você pode por algumas gotas de limão.
Me viro para ela enquanto eles preparam nossa bebida.
_ Você vem sempre correr por aqui? Desculpe o desafio surpresa, mas meio que não resisti. Solto uma risada constrangida.
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