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Naniwa entra no período de primavera a partir do dia 20. O tempo é fresco e ainda ocasionalmente frio. Chuvas tendem a serem rápidas e deixarem alguma névoa caso ocorram nas primeiras horas da manhã.
Rose Voyle
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O Portal :: Dias de Veludo :: A Sala de Veludo :: A visita
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Rose Voyle
Era noite. Muito, muito tarde da noite.
Era óbvio pela luz da lua cheia acima, visível pelo teto de vidro.
A estação central de metrô, sempre fervilhante independentemente do horário, se encontrava vazia. Tão vazia, de fato, que era possível claramente ouvir a própria respiração saindo pelo nariz...Formando pequenas nuvens por causa do ar gélido. As colunas brancas, ainda repletas de propagandas descascadas, eram as únicas coisas coloridas em meio ao saguão de embarque. O café local e a lancheria aonde as pessoas seguidamente iam estavam não apenas vazios: estavam fechados, lacrados, e a luz interna desligada. Até mesmo as placas coloridas com nomes de lojas mais adiantes estavam desligados. Aliás... Olhando bem, com exceção à duas luzes brancas muito perto do trilho do trem, todas as demais luzes estavam vazias. O local se tornava assustadoramente mais escuro à medida em que se aproximava da escadaria que levava à superfície.
De alguma forma... Você estava dentro da plataforma de embarque à noite. E ela estava fantasmagoricamente silenciosa por algum motivo.
O barulho dos passos ecoavam contra o piso de cerâmica alto pelo longo e largo corredor, era possível até mesmo ouvir o creck creck do atrito entre o solado dos calçados e o chão antiderrapante. Os assentos ao redor faziam um barulho de plástico alto caso alguém quisesse sentar. Talvez eles estivessem estragados... Ou talvez estivesse simplesmente quieto por ali. Quieto demais... Até que... Um som familiar começa a invadir o local, saindo da boca do túnel...
No início, era apenas uma luz saindo do túnel e um clang metálico e repetitivo...
...Então par de faróis azuis iluminaram bruscamente o local vazio e um trem, seguido por diversos vagões metálicos cortou a plataforma. O som da sua chegada parecendo ainda mais amplificado no estranho silêncio do local. Era um trem azul marinho, polido até a exaustão. Era até possível ver o próprio reflexo em sua lataria. Parecia novo em folha. Toda a extensão externa dele era cortada por uma série de luzes, também azuis. Elas subitamente deixaram uma pequena área próxima ao vagão mais clara ao se acenderem quando ele começou a desacelerar. Por um segundo, parecia que a fraca iluminação interna estava piscando... Era possível ver vultos dentro do trem.
RRRRRRRRRRRRrrrrrrr..rriiiiiiiiiiiinch...
Com o barulho de atrito de metal contra metal, ele lentamente parou.
Uma frase passou a ser visível quando um vagão deslizou lentamente à frente:
"THE VELVET TRAIN", estava escrito em grandes, floreadas letras douradas.
A porta logo ao lado da frase deslizou para o lado, como se convidando-a à entrar.
Restava saber se ela teria a coragem de fazê-lo ou não...
Era óbvio pela luz da lua cheia acima, visível pelo teto de vidro.
A estação central de metrô, sempre fervilhante independentemente do horário, se encontrava vazia. Tão vazia, de fato, que era possível claramente ouvir a própria respiração saindo pelo nariz...Formando pequenas nuvens por causa do ar gélido. As colunas brancas, ainda repletas de propagandas descascadas, eram as únicas coisas coloridas em meio ao saguão de embarque. O café local e a lancheria aonde as pessoas seguidamente iam estavam não apenas vazios: estavam fechados, lacrados, e a luz interna desligada. Até mesmo as placas coloridas com nomes de lojas mais adiantes estavam desligados. Aliás... Olhando bem, com exceção à duas luzes brancas muito perto do trilho do trem, todas as demais luzes estavam vazias. O local se tornava assustadoramente mais escuro à medida em que se aproximava da escadaria que levava à superfície.
De alguma forma... Você estava dentro da plataforma de embarque à noite. E ela estava fantasmagoricamente silenciosa por algum motivo.
O barulho dos passos ecoavam contra o piso de cerâmica alto pelo longo e largo corredor, era possível até mesmo ouvir o creck creck do atrito entre o solado dos calçados e o chão antiderrapante. Os assentos ao redor faziam um barulho de plástico alto caso alguém quisesse sentar. Talvez eles estivessem estragados... Ou talvez estivesse simplesmente quieto por ali. Quieto demais... Até que... Um som familiar começa a invadir o local, saindo da boca do túnel...
No início, era apenas uma luz saindo do túnel e um clang metálico e repetitivo...
...Então par de faróis azuis iluminaram bruscamente o local vazio e um trem, seguido por diversos vagões metálicos cortou a plataforma. O som da sua chegada parecendo ainda mais amplificado no estranho silêncio do local. Era um trem azul marinho, polido até a exaustão. Era até possível ver o próprio reflexo em sua lataria. Parecia novo em folha. Toda a extensão externa dele era cortada por uma série de luzes, também azuis. Elas subitamente deixaram uma pequena área próxima ao vagão mais clara ao se acenderem quando ele começou a desacelerar. Por um segundo, parecia que a fraca iluminação interna estava piscando... Era possível ver vultos dentro do trem.
RRRRRRRRRRRRrrrrrrr..rriiiiiiiiiiiinch...
Com o barulho de atrito de metal contra metal, ele lentamente parou.
Uma frase passou a ser visível quando um vagão deslizou lentamente à frente:
"THE VELVET TRAIN", estava escrito em grandes, floreadas letras douradas.
A porta logo ao lado da frase deslizou para o lado, como se convidando-a à entrar.
Restava saber se ela teria a coragem de fazê-lo ou não...
A Sala de Veludo- Especialista
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Re: Rose Voyle
Rose Turn
"Onde estou???"
Isso era uma das inúmeras perguntas que Rose se fazia.
"por quê está tão vazio aqui?"
A garota olhava tudo ao seu redor procurando uma solução para tudo.
Até que uma luz vinha clareando o túnel.
Era um trem.
..
Um trem bem diferente dos comuns,o que lhe chamava atenção Rose não sabia explicar.Se era por ser um trem novo ou pela sua cor...Azul marinho.
Ao quanto mais se aproximava se via as letras em dourado.
"THE VELVET TRAIN"
Até que ele parou.
A porta abriu levemente,deslizando para o lado.
"Será que devo?"
....
O trem aguardava.
"Melhor entrar antes que feche,sei que essa estação não é perto de minha casa."
"Acho que lá dentro posso ter uma idéia melhor de onde estou."
"Talvez perguntar para algum funcionário?"
Antes da porta se fechar,Rose embarca rumo ao desconhecido.
felipefalcon- Cabo
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Re: Rose Voyle
O trem aguardou pacientemente que ela entrasse, como se tivesse vontade própria, e então a porta deslizou quase que completamente silenciosa de volta ao seu lugar original. O interior era bastante moderno, meticulosamente limpo, e exalava a mesma aura de novo que o exterior. Um breve tranco inicial e então o trem começou a voltar a acelerar normalmente para entrar outra vez no túnel subterrâneo.
As luzes piscaram violentamente na boca de entrada e silenciaram por completo... Mas então, uma nova e fraca iluminação começa a surgir... Surpreendentemente, não no interior do trem, mas do lado de fora. Aparentemente, o túnel aonde vocês entraram possui algum tipo de iluminação interna. Uma série de luzes nas paredes ilumina o interior do trem em intervalos. Cada vez que uma delas que cruzava pelas janelas, um breve clarão iluminava dentro do vagão. Pela velocidade com o qual elas passam era possível ter a impressão que o trem estava indo muito rápido... Para alguém lá dentro, era quase como se o mundo estivesse piscando. Escuro. Claro. Escuro de novo. Ninguém naquele vagão.
...Ou não.
Dois pares de olhos, imóveis, amarelos e brilhantes se tornaram visíveis.
Num piscar de luz era possível ver à quem pertenciam os olhos no escuro. Haviam duas silhuetas humanas, com roupas normais, dentro do trem, sentadas, imóveis... Mas nem de perto elas pareciam seres humanos de verdade. Elas eram... Negras. Como se alguém tivesse meticulosamente pintado-as com tinta preta... Nenhuma surpresa que não fosse possível percebê-las na iluminação fraca. Elas pareciam feitas de alguma substância lustrosa. Seus olhos eram de um amarelo brilhante, quase predatório... Elas viravam maquinalmente os pescoços para observar a mais nova passageira do trem, no mais absoluto silêncio.
---
Depois de diversos minutos sem dar nenhum sinal de parar em qualquer estação alguma coisa começou a estalar. Literalmente. Havia uma porta. Provavelmente a porta que permitia o trânsito entre um vagão e outro. Alguém parecia estar mexendo na maçaneta dela, produzindo estalidos metálicos. Após alguma insistência, como se alguém la dentro estivesse ocupado destravando um cadeado atrás do outro, ela cedeu. Uma lufada de ar frio saiu da pequena abertura, como se alguém lá dentro tivesse decidido ligar o ar condicionado há um bom tempo e uma fraca melodia pode ser ouvida, saindo de algum lugar lá dentro...
Um crescente de uma luz forte e fracamente azulada invadiu o local à medida que a porta se abria, ofuscando a visão de qualquer um que estivesse presente. Uma leve, fraca névoa invadiu o local. As criaturas negras pareciam não perceberem, e permaneceram com seus olhos colados na passageira nova, indiferentes à quem estava atrás delas.
Uma figura surgiu no arco da porta. Um homem.
Os olhos deles eram de um amarelo ainda mais brilhante do que o das criaturas negras parecendo, literalmente, brilharem na escuridão... O cabelo, meticulosamente penteado, era de um loiro quase branco que parecia formar quase um halo por causa da iluminação atrás dele. Ele usava um terno azul marinho e negro, com abotoaduras douradas, cujo tamanho parecia ter sido perfeitamente ajustado para o dono. Ele também usava um quepe na cabeça nas mesmas cores do terno, este ostentando um brasão dourado com um "V".
Ele permaneceu em silêncio um par de segundos, como se avaliando quem era a pessoa à frente dele, antes de falar em um tom de voz um tanto quanto formal:
"...Rose Voyle." a voz soava mais como uma afirmação do que uma pergunta. Ele continuou quase imediatamente como se não estivesse, de fato, esperando uma resposta. "Seja muitíssimo bem-vinda ao Velvet Train. Meu nome é Theodore, e sou um dos funcionários à bordo deste veículo." ele faz uma reverência elegante "Meu mestre espera recebê-la prontamente no lounge com seus cumprimentos. Por favor, acompanhe-me..."
Ele piscou um par de vezes e girou para entrar novamente no vagão enevoado. Lá dentro era... Surpreendentemente claro. Ou talvez fosse apenas porque todo o restante do trem estava escuro. Apesar da sensação de limpeza ainda estar presente havia uma pichação em negro na parede do vagão, provavelmente feita por um vândalo... As luzes pareciam estar funcionando direito ali, pelo menos.
Ele seguiu andando, os sapatos negros mal estalando contra o piso, e então bateu numa segunda porta ao final do vagão. Esta fora completamente pintada de um tom de azul marinho, como seu uniforme, e possuía um grande 'V' dourado em alto relevo. Ele se afastou meio passo para trás de maneira polida e ajustou a gravata por um breve momento, enquanto esperava alguém lá dentro atendê-lo.
As luzes piscaram violentamente na boca de entrada e silenciaram por completo... Mas então, uma nova e fraca iluminação começa a surgir... Surpreendentemente, não no interior do trem, mas do lado de fora. Aparentemente, o túnel aonde vocês entraram possui algum tipo de iluminação interna. Uma série de luzes nas paredes ilumina o interior do trem em intervalos. Cada vez que uma delas que cruzava pelas janelas, um breve clarão iluminava dentro do vagão. Pela velocidade com o qual elas passam era possível ter a impressão que o trem estava indo muito rápido... Para alguém lá dentro, era quase como se o mundo estivesse piscando. Escuro. Claro. Escuro de novo. Ninguém naquele vagão.
...Ou não.
Dois pares de olhos, imóveis, amarelos e brilhantes se tornaram visíveis.
Num piscar de luz era possível ver à quem pertenciam os olhos no escuro. Haviam duas silhuetas humanas, com roupas normais, dentro do trem, sentadas, imóveis... Mas nem de perto elas pareciam seres humanos de verdade. Elas eram... Negras. Como se alguém tivesse meticulosamente pintado-as com tinta preta... Nenhuma surpresa que não fosse possível percebê-las na iluminação fraca. Elas pareciam feitas de alguma substância lustrosa. Seus olhos eram de um amarelo brilhante, quase predatório... Elas viravam maquinalmente os pescoços para observar a mais nova passageira do trem, no mais absoluto silêncio.
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Depois de diversos minutos sem dar nenhum sinal de parar em qualquer estação alguma coisa começou a estalar. Literalmente. Havia uma porta. Provavelmente a porta que permitia o trânsito entre um vagão e outro. Alguém parecia estar mexendo na maçaneta dela, produzindo estalidos metálicos. Após alguma insistência, como se alguém la dentro estivesse ocupado destravando um cadeado atrás do outro, ela cedeu. Uma lufada de ar frio saiu da pequena abertura, como se alguém lá dentro tivesse decidido ligar o ar condicionado há um bom tempo e uma fraca melodia pode ser ouvida, saindo de algum lugar lá dentro...
Um crescente de uma luz forte e fracamente azulada invadiu o local à medida que a porta se abria, ofuscando a visão de qualquer um que estivesse presente. Uma leve, fraca névoa invadiu o local. As criaturas negras pareciam não perceberem, e permaneceram com seus olhos colados na passageira nova, indiferentes à quem estava atrás delas.
Uma figura surgiu no arco da porta. Um homem.
Os olhos deles eram de um amarelo ainda mais brilhante do que o das criaturas negras parecendo, literalmente, brilharem na escuridão... O cabelo, meticulosamente penteado, era de um loiro quase branco que parecia formar quase um halo por causa da iluminação atrás dele. Ele usava um terno azul marinho e negro, com abotoaduras douradas, cujo tamanho parecia ter sido perfeitamente ajustado para o dono. Ele também usava um quepe na cabeça nas mesmas cores do terno, este ostentando um brasão dourado com um "V".
- Spoiler:
Ele permaneceu em silêncio um par de segundos, como se avaliando quem era a pessoa à frente dele, antes de falar em um tom de voz um tanto quanto formal:
"...Rose Voyle." a voz soava mais como uma afirmação do que uma pergunta. Ele continuou quase imediatamente como se não estivesse, de fato, esperando uma resposta. "Seja muitíssimo bem-vinda ao Velvet Train. Meu nome é Theodore, e sou um dos funcionários à bordo deste veículo." ele faz uma reverência elegante "Meu mestre espera recebê-la prontamente no lounge com seus cumprimentos. Por favor, acompanhe-me..."
Ele piscou um par de vezes e girou para entrar novamente no vagão enevoado. Lá dentro era... Surpreendentemente claro. Ou talvez fosse apenas porque todo o restante do trem estava escuro. Apesar da sensação de limpeza ainda estar presente havia uma pichação em negro na parede do vagão, provavelmente feita por um vândalo... As luzes pareciam estar funcionando direito ali, pelo menos.
Ele seguiu andando, os sapatos negros mal estalando contra o piso, e então bateu numa segunda porta ao final do vagão. Esta fora completamente pintada de um tom de azul marinho, como seu uniforme, e possuía um grande 'V' dourado em alto relevo. Ele se afastou meio passo para trás de maneira polida e ajustou a gravata por um breve momento, enquanto esperava alguém lá dentro atendê-lo.
A Sala de Veludo- Especialista
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Re: Rose Voyle
Rose turn
Rose embarcou.E então o trem começou a nadar novamente.
O trem era muito limpo.
"Deve ser novo mesmo.."
Rose ficou em pé,para esperar a próxima estação.
Então observou aqueles humanos?Rose não sabia identifica-los.
Era tão assombrosos.
"Agora mesmo acredito estar sonhando.."
E o trem não dava sinal de que ia parar.O que espantou Rose.
"Meu Deus porque entrei..."
E então viu uma porta se abrindo,uma porta que parecia separar os vagões.E então um homem surgiu.
Parecia um funcionário.Aropa estava muito bonita,Rose chou.
Combinava com o trem.
"...Rose Voyle." a voz soava mais como uma afirmação do que uma pergunta. Ele continuou quase imediatamente como se não estivesse, de fato, esperando uma resposta. "Seja muitíssimo bem-vinda ao Velvet Train. Meu nome é Theodore, e sou um dos funcionários à bordo deste veículo." ele faz uma reverência elegante "Meu mestre espera recebê-la prontamente no lounge com seus cumprimentos. Por favor, acompanhe-me..."
"Um funcionário...."
-Ei...
Mas antes de Rose começar a falar ele já havia começado a andar,Rose não pensou duas vezes antes de ficar naquele local,então seguiu o homem sem falar nada.
felipefalcon- Cabo
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Re: Rose Voyle
Alguns segundos depois, a porta se abriu. Uma jovem mulher, também de cabelos prateados e uniformizada, ostentando o mesmo par de olhos incomuns de Theo surgiu por trás dele. Ela curvou-se para frente... Apesar de sua maneira polida, havia uma certa energia no ato... Como se ela fosse começar a dar pulinhos de animação à qualquer instante. "Muito bem-vinda, jovem senhorita. Ela pausa um momento, como se estivesse em transe encarando a nova visitante, e então olha para Theo, que parece estar esperando algo. Ela parece se lembrar de súbito. ...Oh, que maus modos os meus, perdoe-me...! Meu nome é Elizabeth." ela disse com um sorriso. "Por favor, entre. Fique à vontade." indicando o interior.
A sala não era parecida com nada que você poderia ter imaginado.
Ou melhor dizendo, o vagão.
Ali, o chão e as paredes haviam sido revestidos completamente por uma camada de veludo azul escuro. Os bancos, arrumados ao longo das paredes, também. Os móveis, um bar, uma mesa e uma grande cadeira ao fundo pareciam quase que exageradamente confortáveis e luxuosos e eram feitos de madeira escura, algumas vezes enfeitadas por delicados ornamentos de metal e vidro. Tudo ali parecia custar pelo menos uma pequena fortuna... Mas isso não era a coisa mais chamativa na sala. Nem mesmo a terceira provável funcionária, uma mulher de cabelos ondulados e também quase brancos, que sorriu suavemente e fez um cumprimento elegante "Bem vinda, jovem mestra. Por favor, me chame por Margaret." ainda sentada confortavelmente em sua cadeira.
Não... O que chamava mais atenção na sala... Era o velho.
Bem ao fundo do vagão havia um sujeito baixinho, calvo. Seus cabelos brancos disfarçavam mal um par de orelhas pontiagudas. Ele tinha sobrancelhas enormes, que quase literalmente se uniam sobre sua testa, e um par de olhos redondos como bolas de golfe. Surpreendentemente, aquele não era o traço mais marcante na aparência dele. Não. Este... Era o nariz.
Ele devia medir, pelo menos, um palmo de comprimento. Um palmo grande.
Era estranho ver uma figura como aquela vestida cuidadosamente em um smoking e luvas brancas.
Ele mirou a visitante um instante e então sorriu com todos os dentes.
"Bem-Vinda."
"Não esteja alarmada... Você está profundamente adormecida em seu mundo."
Quando ele falou, sua voz saiu de maneira teatral, como um velho artista conversando com seu público antes do show. Alguma coisa na pronúncia calma dele era... Reconfortante.
Ele apoiou suas mãos sobre a mesa e entrecruzou os dedos. Ele continuou sorrindo à confusão do visitante "Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nossa convidada, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se." ele indicou com a mão a única cadeira à frente dele, no outro lado de uma pequena mesa redonda, e esperou até que ele estivesse se acomodado. Enquanto isso, ele retirou um lenço do bolso no colarinho, enfiou a sua luva lá dentro... E retirou um baralho incomum, pondo então o lenço de volta em seu lugar.
"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta." ele pôs o baralho sobre a mesa e, num rápido movimento, distribuiu-o por inteiro em um leque.
"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."
- Spoiler:
A sala não era parecida com nada que você poderia ter imaginado.
Ou melhor dizendo, o vagão.
Ali, o chão e as paredes haviam sido revestidos completamente por uma camada de veludo azul escuro. Os bancos, arrumados ao longo das paredes, também. Os móveis, um bar, uma mesa e uma grande cadeira ao fundo pareciam quase que exageradamente confortáveis e luxuosos e eram feitos de madeira escura, algumas vezes enfeitadas por delicados ornamentos de metal e vidro. Tudo ali parecia custar pelo menos uma pequena fortuna... Mas isso não era a coisa mais chamativa na sala. Nem mesmo a terceira provável funcionária, uma mulher de cabelos ondulados e também quase brancos, que sorriu suavemente e fez um cumprimento elegante "Bem vinda, jovem mestra. Por favor, me chame por Margaret." ainda sentada confortavelmente em sua cadeira.
- Spoiler:
Não... O que chamava mais atenção na sala... Era o velho.
Bem ao fundo do vagão havia um sujeito baixinho, calvo. Seus cabelos brancos disfarçavam mal um par de orelhas pontiagudas. Ele tinha sobrancelhas enormes, que quase literalmente se uniam sobre sua testa, e um par de olhos redondos como bolas de golfe. Surpreendentemente, aquele não era o traço mais marcante na aparência dele. Não. Este... Era o nariz.
Ele devia medir, pelo menos, um palmo de comprimento. Um palmo grande.
Era estranho ver uma figura como aquela vestida cuidadosamente em um smoking e luvas brancas.
Ele mirou a visitante um instante e então sorriu com todos os dentes.
"Bem-Vinda."
- Spoiler:
"Não esteja alarmada... Você está profundamente adormecida em seu mundo."
Quando ele falou, sua voz saiu de maneira teatral, como um velho artista conversando com seu público antes do show. Alguma coisa na pronúncia calma dele era... Reconfortante.
Ele apoiou suas mãos sobre a mesa e entrecruzou os dedos. Ele continuou sorrindo à confusão do visitante "Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nossa convidada, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se." ele indicou com a mão a única cadeira à frente dele, no outro lado de uma pequena mesa redonda, e esperou até que ele estivesse se acomodado. Enquanto isso, ele retirou um lenço do bolso no colarinho, enfiou a sua luva lá dentro... E retirou um baralho incomum, pondo então o lenço de volta em seu lugar.
"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta." ele pôs o baralho sobre a mesa e, num rápido movimento, distribuiu-o por inteiro em um leque.
"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."
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Re: Rose Voyle
Rose Turn
"Muito bem-vinda, jovem senhorita. .....Oh, que maus modos os meus, perdoe-me...! Meu nome é Elizabeth." ela disse com um sorriso. "Por favor, entre. Fique à vontade." indicando o interior.
Rose faz um comentario baixinho quanto ao vagão.
-Nossa que linda...
"Bem vinda, jovem mestra. Por favor, me chame por Margaret."
Até que Rose viu aquele velho...narigudo.
"???"
"Bem-Vinda."O velho respondeu.
"Não esteja alarmada... Você está profundamente adormecida em seu mundo."
"Ufa...Agora já sei que é sonho."
"Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nossa convidada, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se."
Mostrando uma cadeira.Rose sentou e eu esperou,já estava pronta pra perguntar alguma coisa sobre aquele lugar.
Até que o velho tirou um baralho estranho do bolso.
"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta."E então as cartas estavão sobre a mesa.
"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."
....
"Hm uma carta?"Rose não pensou muito até ver no que aquilo ia dar.
-Aquela ali.Rose mostrou,essa era a primeira vez que estava conseguido falar.
Já estava muito mais calma do que quando entrou naquele lugar esquisito.
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Re: Rose Voyle
O velho sorri gentilmente quando ela toma sua decisão, levanta uma das mãos sobre mesa e gira o pulso. Como se acompanhando a mão, a carta gira, revelando o número I para os presentes na sala.
"Você é... A Maga."
"Eu vejo... Sim, hmm... Até o mais pequeno talento deve ser levado em consideração, até a última chance deve ser bem planejada... Há oportunidades em todos os lugares, e você não deixa escapar uma sequer." ele sorri. "Você ama a oportunidade de mostrar seus talentos. Sua mágica, aos outros, digamos assim. Hehe... Você parece ter um bom olho para enxergar esses talentos nos demais também... Que pitoresca."
A carta permanece flutuando, adquirindo lentamente um aspecto metálico. Por um momento as cortinas no cômodo se iluminam em um tom de violeta de alguma coisa lá fora e então voltam lentamente ao normal.
"Agora, permita-me explicar aonde nós estamos. Esta, é a sala de veludo. É um local que tanto é quanto não é... Este trem está localizado ao longo do próprio abismo entre a realidade e algo maior. O fato de estares aqui não é nenhuma coincidência. Nós estávamos destinados a nos conhecermos." ele diz.
"Meu nome é Igor. Estes três, que você já conhece, são meus assistentes. Theodore, Margaret e Elizabeth."
"É um prazer conhecê-lo." dizem eles em coro.
Igor continuou sorrindo e disse
"Deves ficar sobreaviso, o fato que estás aqui significa que algo em teu mundo está prestes a mudar. Irá afetar não apenas a ti, mas o destino dos outros ao teu redor também. Teu papel nestes eventos ainda são está claro... Embora, o que você fará quando o momento chegar cabe somente à você decidir..."
Sem nenhum aviso, a carta de tarô flutuande começa a emitir uma luz suave, sua superfície se tornando reflexiva e lustrosa.
"Quando a hora chegar, esta carta irá refletir aquilo que está em teu coração... Depois que isso acontecer, se você ainda estiver inseguro do teu caminho, tu poderás voltar."
Com isso, a carta voa lentamente para a mão da visitante.
Subitamente você começa a se sentir meio tonta, à medida que o quarto se torna enevoado e gira lentamente. Você sente que está se sentindo gradualmente mais fraca a cada segundo ali...
"Você é... A Maga."
"Eu vejo... Sim, hmm... Até o mais pequeno talento deve ser levado em consideração, até a última chance deve ser bem planejada... Há oportunidades em todos os lugares, e você não deixa escapar uma sequer." ele sorri. "Você ama a oportunidade de mostrar seus talentos. Sua mágica, aos outros, digamos assim. Hehe... Você parece ter um bom olho para enxergar esses talentos nos demais também... Que pitoresca."
A carta permanece flutuando, adquirindo lentamente um aspecto metálico. Por um momento as cortinas no cômodo se iluminam em um tom de violeta de alguma coisa lá fora e então voltam lentamente ao normal.
"Agora, permita-me explicar aonde nós estamos. Esta, é a sala de veludo. É um local que tanto é quanto não é... Este trem está localizado ao longo do próprio abismo entre a realidade e algo maior. O fato de estares aqui não é nenhuma coincidência. Nós estávamos destinados a nos conhecermos." ele diz.
"Meu nome é Igor. Estes três, que você já conhece, são meus assistentes. Theodore, Margaret e Elizabeth."
"É um prazer conhecê-lo." dizem eles em coro.
Igor continuou sorrindo e disse
"Deves ficar sobreaviso, o fato que estás aqui significa que algo em teu mundo está prestes a mudar. Irá afetar não apenas a ti, mas o destino dos outros ao teu redor também. Teu papel nestes eventos ainda são está claro... Embora, o que você fará quando o momento chegar cabe somente à você decidir..."
Sem nenhum aviso, a carta de tarô flutuande começa a emitir uma luz suave, sua superfície se tornando reflexiva e lustrosa.
"Quando a hora chegar, esta carta irá refletir aquilo que está em teu coração... Depois que isso acontecer, se você ainda estiver inseguro do teu caminho, tu poderás voltar."
Com isso, a carta voa lentamente para a mão da visitante.
Subitamente você começa a se sentir meio tonta, à medida que o quarto se torna enevoado e gira lentamente. Você sente que está se sentindo gradualmente mais fraca a cada segundo ali...
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Re: Rose Voyle
Rose Turn
"Você é... A Maga."
"Eu sou uma maga?"
"Eu vejo... Sim, hmm... Até o mais pequeno talento deve ser levado em consideração, até a última chance deve ser bem planejada... Há oportunidades em todos os lugares, e você não deixa escapar uma sequer." ele sorri. "Você ama a oportunidade de mostrar seus talentos. Sua mágica, aos outros, digamos assim. Hehe... Você parece ter um bom olho para enxergar esses talentos nos demais também... Que pitoresca."
"Meu destino???"
E então o velho chamado de Igor começa a explicar tdo o que está se passando.
"Deves ficar sobreaviso, o fato que estás aqui significa que algo em teu mundo está prestes a mudar. Irá afetar não apenas a ti, mas o destino dos outros ao teu redor também. Teu papel nestes eventos ainda são está claro... Embora, o que você fará quando o momento chegar cabe somente à você decidir..."
"Meu mundo em perigo?o que há com ele?"
"Quando a hora chegar, esta carta irá refletir aquilo que está em teu coração... Depois que isso acontecer, se você ainda estiver inseguro do teu caminho, tu poderás voltar."
A carta flutua até Rose que fica admirada.
Tudo começa a ficar branco em sua mente.
"O que está acontecendo???"
Rose vai adormecendo pouco a pouco.Ficando mais fraca,até que adormece por completo.
felipefalcon- Cabo
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Re: Rose Voyle
O mundo lentamente começa a se desfazer em branco à sua frente... Um por um, os funcionários desaparecem em borrões em meio à uma luz branca suave e leitosa... A fraca voz de Igor ressoa como um eco vindo de algum lugar ao longe: "Você precisa saber, neste mundo laços especiais existem. Estes laços são chamados de elos. Quanto mais forte forem os elos que você formar com alguém, tão mais resistente a corrente por inteira se tornará..."
Através da neblina você pode ver o brilho da sua carta de tarô. Você tenta perguntar algo, mas as palavras parecem entaladas em sua garganta. "...Cuide bem deles. Eles serão a sua força no caminho derradeiro..."
"Nós esperamos que a sua estadia conosco tenha sido agradável e que possamos tê-lo aqui em uma nova viagem se a oportunidade se apresentar." falam os três funcionários em sincronia, sorrindo.
"Agora então, nos encontremos mais tarde. No seu mundo o tempo deve continuar marchando adiante... " Você ouve antes de subitamente despertar.
/Igor deixa o tópico/
Através da neblina você pode ver o brilho da sua carta de tarô. Você tenta perguntar algo, mas as palavras parecem entaladas em sua garganta. "...Cuide bem deles. Eles serão a sua força no caminho derradeiro..."
"Nós esperamos que a sua estadia conosco tenha sido agradável e que possamos tê-lo aqui em uma nova viagem se a oportunidade se apresentar." falam os três funcionários em sincronia, sorrindo.
"Agora então, nos encontremos mais tarde. No seu mundo o tempo deve continuar marchando adiante... " Você ouve antes de subitamente despertar.
(A carta de tarô surge em algum lugar próximo à sua personagem.)
Persona destravada
Persona destravada
/Igor deixa o tópico/
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