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Mensagem por A Sala de Veludo Dom Mar 17, 2013 2:16 pm

Era noite. Muito, muito tarde da noite.
Era óbvio pela luz da lua cheia acima, visível pelo teto de vidro.

A estação central de metrô, sempre fervilhante independentemente do horário, se encontrava vazia. Tão vazia, de fato, que era possível claramente ouvir a própria respiração saindo pelo nariz...Formando pequenas nuvens por causa do ar gélido. As colunas brancas, ainda repletas de propagandas descascadas, eram as únicas coisas coloridas em meio ao saguão de embarque. O café local e a lancheria aonde as pessoas seguidamente iam estavam não apenas vazios: estavam fechados, lacrados, e a luz interna desligada. Até mesmo as placas coloridas com nomes de lojas mais adiantes estavam desligados. Aliás... Olhando bem, com exceção à duas luzes brancas muito perto do trilho do trem, todas as demais luzes estavam vazias. O local se tornava assustadoramente mais escuro à medida em que se aproximava da escadaria que levava à superfície.

De alguma forma... Você estava dentro da plataforma de embarque à noite. E ela estava fantasmagoricamente silenciosa por algum motivo.

O barulho dos passos ecoavam contra o piso de cerâmica alto pelo longo e largo corredor, era possível até mesmo ouvir o creck creck do atrito entre o solado dos calçados e o chão antiderrapante. Os assentos ao redor faziam um barulho de plástico alto caso alguém quisesse sentar. Talvez eles estivessem estragados... Ou talvez estivesse simplesmente quieto por ali. Quieto demais... Até que... Um som familiar começa a invadir o local, saindo da boca do túnel...

No início, era apenas uma luz saindo do túnel e um clang metálico e repetitivo...

...Então par de faróis azuis iluminaram bruscamente o local vazio e um trem, seguido por diversos vagões metálicos cortou a plataforma.

O som da sua chegada parecendo ainda mais amplificado no estranho silêncio do local. Era um trem azul marinho, polido até a exaustão. Era até possível ver o próprio reflexo em sua lataria... Parecia novo em folha.

Toda a extensão externa dele era cortada por uma série de luzes, também azuis. Elas subitamente deixaram uma pequena área próxima ao vagão mais clara ao se acenderem quando ele começou a desacelerar. Por um segundo, parecia que a fraca iluminação interna estava piscando... Era possível ver vultos dentro do trem.

RRRRRRRRRRRRrrrrrrr..rriiiiiiiiiiiinch...

Com o barulho de atrito de metal contra metal, ele lentamente parou.
Uma frase passou a ser visível enquando um vagão avançava lentamente à frente:

"THE VELVET TRAIN", estava escrito em grandes, floreadas letras douradas.

A porta logo ao lado da frase deslizou para o lado, como se convidando-o à entrar.

Restava saber se ele teria a coragem de fazê-lo ou não...
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Mensagem por Douglas Alves Dom Mar 17, 2013 3:03 pm

Estava sentado em um dos bancos da estação, não consegui entender como cheguei ali, faltavam partes na minha memória.

Já estava tarde, a penumbra do lugar era assustadora, para onde eu olhava eu via as trevas, não nego que o medo se apossou de mim, onde estavam as luzes do lugar? Alguém já deveria ter acendido elas, afinal o metrô funcionava 24 horas.

Levantei e retirei meus fones de ouvido, tentei ouvir alguma coisa, mas nada, o silêncio era perturbador, isso estava me deixando apavorado, parecia que eu tinha caído dentro de um dos filmes de terror onde o mocinho fica preso em algum lugar escuro e é surpreendido por alguma criatura que tenta matá-lo, claro que isso era só um filme, mas dado as minha crenças acreditava que algumas coisas eram reais.

O silêncio foi quebrado, assim como a escuridão total, um luz vinha do túnel.

_ Finalmente! falei aliviado.

Com toda certeza era o trem, mas que faróis azuis eram aqueles? Fiquei observando atento, o silencio fora quebrado com a chegada do trem, diversos vagões passaram a minha frente até que ele parou. Era azul, o trem a minha frente era azul! Não lembrava de nenhum deles possuir essa cor. Pude ler em grandes letras douradas e floreadas.

"THE VELVET TRAIN"

O trem parou a minha frente, e a porta deslizou para o lado se abrindo para mim, como se me convidasse a entrar.

Sou uma pessoa curiosa e acreditem amo o sobrenatural e estava gostando muito do que estava acontecendo, porém só fui notar que meu corpo estava reagindo de forma estranha, meus músculos enrijeceram assim que fiz menção de embarcar. Meu corpo respondia negativamente porém minha vontade era grande.

Respirei fundo.

_ Vamos lá, sei que você quer isso. falava comigo, tentando me convencer a entrar. Não negava o meu medo, porém a adrenalina em meu corpo estava fluindo, e isso me deixava eufórico. Estava quase decidido quando ouvi um sussurro.

"... venha me conhecer..."

Olhei para os lados, procurava quem quer que fosse, que tivesse pronunciado aquelas palavras, olhei lentamente para a frente, sabia de onde tinha vindo, veio de dentro do trem, alguém me esperava.

Dei o primeiro passo e entrei, quando meu corpo estava totalmente dentro do vagão a porta se fechou atrás de mim, aconteça o que acontecer eu não tinha mais como voltar.
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Mensagem por A Sala de Veludo Dom Mar 17, 2013 4:44 pm

O trem aguardou pacientemente que ele entrasse, como se tivesse vontade própria, e então a porta deslizou quase que completamente silenciosa de volta ao seu lugar original. O interior era bastante moderno, meticulosamente limpo, e exalava a mesma aura de novo que o exterior. Um breve tranco inicial e então o trem começou a voltar a acelerar normalmente para entrar outra vez no túnel subterrâneo.

As luzes piscaram violentamente na boca de entrada e silenciaram por completo... Mas então, uma nova e fraca iluminação começa a surgir... Surpreendentemente, não no interior do trem, mas do lado de fora. Aparentemente, o túnel aonde vocês entraram possui algum tipo de iluminação interna. Uma série de luzes nas paredes ilumina o interior do trem em intervalos. Cada vez que uma delas que cruzava pelas janelas, um breve clarão iluminava dentro do vagão. Pela velocidade com o qual elas passam era possível ter a impressão que o trem estava indo muito rápido... Para alguém lá dentro, era quase como se o mundo estivesse piscando. Escuro. Claro. Escuro de novo. Ninguém naquele vagão.

...Ou não.
Dois pares de olhos, imóveis, amarelos e brilhantes se tornaram visíveis.

Num piscar de luz era possível ver à quem pertenciam os olhos no escuro. Haviam duas silhuetas humanas, com roupas normais, dentro do trem, sentadas, imóveis... Mas nem de perto elas pareciam seres humanos de verdade. Elas eram... Negras. Como se alguém tivesse meticulosamente pintado-as com tinta preta... Nenhuma surpresa que não fosse possível percebê-las na iluminação fraca. Elas pareciam feitas de alguma substância lustrosa. Seus olhos eram de um amarelo brilhante, quase predatório... Elas viravam maquinalmente os pescoços para observar o mais novo passageiro do trem, no mais absoluto silêncio.

---

Depois de diversos minutos sem dar nenhum sinal de parar em qualquer estação alguma coisa começou a estalar. Literalmente. Havia uma porta. Provavelmente a porta que permitia o trânsito entre um vagão e outro. Alguém parecia estar mexendo na maçaneta dela, produzindo estalidos metálicos. Após alguma insistência, como se alguém la dentro estivesse ocupado destravando um cadeado atrás do outro, ela cedeu. Uma lufada de ar frio saiu da pequena abertura, como se alguém lá dentro tivesse decidido ligar o ar condicionado há um bom tempo e uma fraca melodia pode ser ouvida, saindo de algum lugar lá dentro...



Um crescente de uma luz forte e fracamente azulada invadiu o local à medida que a porta se abria, ofuscando a visão de qualquer um que estivesse presente. Uma leve, fraca névoa invadiu o local. As criaturas negras pareciam não perceberem, e permaneceram com seus olhos colados no passageiro novo, indiferentes à quem estava atrás delas.

Uma figura surgiu no arco da porta... Uma jovem mulher.
Os olhos dela eram de um amarelo ainda mais brilhante do que o das criaturas negras parecendo, literalmente, brilharem na escuridão... O cabelo, meticulosamente penteado em um corte bastante curto, era de um loiro quase branco que parecia formar quase um halo por causa da iluminação atrás dela. Ela usava um vestido azul marinho e negro, com abotoaduras douradas, que parecia ter sido feito sob medida. Também ostentava um pequeno quepe na cabeça nas mesmas cores das vestes, um par de botas de cano longo e meia-calças negras.
Spoiler:

Ela permaneceu em silêncio um par de segundos, como se avaliando com curiosidade a pessoa à frente dela, antes de falar em um tom de voz formal, porém jovial:
"...Alves, Douglas." a voz soava mais como uma afirmação do que uma pergunta. Ela continuou quase imediatamente como se não estivesse, de fato, esperando uma resposta. "Seja bem-vindo ao Velvet Train...! Meu nome é Elizabeth, e sou apenas mais uma entre os funcionários à bordo deste veículo." ele faz uma breve reverência. Apesar de seus trejeitos bastante formais, sua voz soava um tanto infantil e alegre "Meu mestre espera ansiosamente no lounge para cumprimentá-lo apropriadamente. Por favor, venha comigo."

Ela piscou um par de vezes em um meio sorriso e girou para entrar novamente no vagão enevoado. Lá dentro era... Surpreendentemente claro. Ou talvez fosse apenas porque todo o restante do trem estava escuro. Apesar da sensação de limpeza ainda estar presente havia uma pichação em negro na parede do vagão... Havia uma criatura um tanto perturbadora desenhada na parede. Ela encobria grande parte dele, como se erguendo-se sobre os passageiros. As luzes pareciam estar funcionando direito ali, pelo menos.

Ela seguiu andando, os salto curto das botas surpreendentemente mal fazendo barulho contra o piso. Cada vez que ela se aproximava do fim de um novo vagão, a porta eletrônica deslizava calmamente para o lado, admitindo passagem aos dois. Cada um parecia revelar um novo desenho de um novo ser desenhado. Alguns eram apavorantes. Outros decididamente curiosos... Alguns eram até mesmo um tanto engraçados. Por fim, eles chegaram em um único vagão que se encontrava intacto e branco.

No final do mesmo, uma porta diferente de todas as outras aguardava.

Esta fora completamente pintada de um tom de azul marinho, como o uniforme de Elizabeth, e possuía um grande 'V' dourado em alto relevo. Ela caminhou sem perder o ritmo até ela e bateu um par de vezes com o nó dos dedos, afastou-se meio passo para trás e cruzou as mãos atrás das costas com um sorrisinho.

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Mensagem por Douglas Alves Dom Mar 17, 2013 5:48 pm

O trem começou a se mover, estava escuro, dois parede olhos grandes e amarelos me observavam.

_ Que droga é essa? ... me perguntei quando uma porta se abriu após ouvir o barulho de diversas trancas sendo abertas, uma lufada de vento e uma música ao fundo saíram assim que a porta se abriu e vi uma pessoa parada no arco.

Era uma mulher, trajava roupas azuis marinho com botões dourados, tinha olhos tão amarelos quando aqueles que me observavam, tinha os cabelos curtos e usava um quepe.

Ela falou meu nome.

"...Alves, Douglas."

Como poderia saber meu nome? Eu não há conhecia, pelo menos não me recordava de termos sido apresentados.

"Seja bem-vindo ao Velvet Train...! Meu nome é Elizabeth, e sou apenas mais uma entre os funcionários à bordo deste veículo."

Ela se reverenciou a mim.

_ Por favor, não há necessidade dessa formalidade, não sou alguém tão importante para que tenha esse tipo de modo.

Falei gesticulando com as mãos a frente constrangido.

"Meu mestre espera ansiosamente no lounge para cumprimentá-lo apropriadamente. Por favor, venha comigo."

Mestre? Eu ouvira bem? Não sabia o que falar, simplesmente segui a jovem que começou a passar vagão por vagão, a música permaneceu por todo caminho, ela não parava, ainda via as formas sombrias pelos vagões algumas assustavam, porém eu estava em um estado de êxtase, afinal isso tudo era fascinante para mim.

cada vagão possuía o desenho de alguma coisa, alguns davam medo, outros até que eram engraçados, porém nada que estivesse habituado a ver, a iluminação estava melhor, meus olhos já estavam doendo de serem forçados na escuridão, porém agora se adaptavam novamente a claridade.

Chegamos ao que parecia ser o final, ela parou frente a uma porta totalmente azul com um grande V dourado em alto relevo, ela bateu algumas vezes a porta, pôs as mãos as cotas e as cruzou, se afastou da porta.

Me pergunto se devo entrar ou se alguém irá sair, não sabia o que fazer. Fiquei parado esperando, não sabia se falava com a jovem, embora eu estava cheio de perguntas a serem feitas mas algo me fazia calar, a espera me angustiava.
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Mensagem por A Sala de Veludo Dom Mar 17, 2013 6:58 pm

Aparentemente inconsciente do turbilhão de sentimentos do jovem, Elizabeth apenas seguiu pacientemente esperando. Eis que a porta abre. Ela levanta brevemente o quepe em reconhecimento à pessoa atendendo-os. Um homem alto, também de cabelos prateados e uniformizado, ostentando o mesmo par de olhos incomuns de Elizabeth surgiu por trás dela. Ele se curvou respeitosamente ao visitante. "Bem-Vindo, jovem senhor. Eu atendo por Theodore." falou curvando-se polidamente, a mão no peito. Ele deu um passo para trás se afastou da porta "Por favor, não se acanhe. Entre." indicando o interior.

Spoiler:

A sala não era parecida com nada que você poderia ter imaginado.
Ou melhor dizendo, o vagão.
Ali, o chão e as paredes haviam sido revestidos completamente por uma camada de veludo azul escuro. Os bancos, arrumados ao longo das paredes, também. Os móveis, um bar, uma mesa e uma grande cadeira ao fundo pareciam quase que exageradamente confortáveis e luxuosos e eram feitos de madeira escura, algumas vezes enfeitadas por delicados ornamentos de metal e vidro. Havia uma cortina ao fundo da sala que ondulava suavemente, feita do mesmo veludo que enfeitava o restante do local. Provavelmente encobrindo um outro cômodo aos fundos. Elizabeth correu rapidamente até ela, afastou um pedaço do pano e conversou com alguém do outro lado, antes de polidamente tomar sua posição junto aos demais, juntando-se ao semi-círculo de pessoas que se formavam à um canto. Dos uniformes aos bibelôs brilhantes, tudo ali parecia custar pelo menos uma pequena fortuna...

Mas isso não era a coisa mais chamativa na sala. Nem mesmo a terceira provável funcionária, uma mulher de cabelos ondulados e também quase brancos, que sorriu suavemente e fez um cumprimento elegante "Bem vindo, jovem mestre. Por favor, me chame por Margaret." ainda sentada confortavelmente em sua cadeira.
Spoiler:

Não... O que chamava mais atenção na sala... Era o velho.
Bem ao fundo do vagão havia um sujeito baixinho, calvo. Seus cabelos brancos disfarçavam mal um par de orelhas pontiagudas. Ele tinha sobrancelhas enormes, que quase literalmente se uniam sobre sua testa, e um par de olhos redondos como bolas de golfe. Surpreendentemente, aquele não era o traço mais marcante na aparência dele. Não. Este... Era o nariz.

Ele devia medir, pelo menos, um palmo de comprimento. Um palmo grande.
Era estranho ver uma figura como aquela vestida cuidadosamente em um smoking e luvas brancas.

Ele mirou o visitante um instante e então sorriu com todos os dentes.
"Bem-Vindo."

Spoiler:

"Não esteja alarmado... Você está profundamente adormecido em seu mundo."

Quando ele falou, sua voz saiu de maneira teatral, como um velho artista conversando com seu público antes do show. Alguma coisa na pronúncia calma dele era... Reconfortante.

Ele apoiou suas mãos sobre a mesa e entrecruzou os dedos. Ele continuou sorrindo à confusão do visitante "Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nosso convidado, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se." ele indicou com a mão a única cadeira à frente dele, no outro lado de uma pequena mesa redonda, e esperou até que ele estivesse se acomodado. Enquanto isso, ele retirou um lenço do bolso no colarinho, enfiou a sua luva lá dentro... E retirou um baralho incomum, pondo então o lenço de volta em seu lugar.

"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta." ele pôs o baralho sobre a mesa e, num rápido movimento, distribuiu-o por inteiro em um leque.

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"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."
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Mensagem por Douglas Alves Dom Mar 17, 2013 7:38 pm

A porta se abriu e mais uma dessas pessoas estranhas surge, dessa vez era um homem, não eram suas roupas que me fascinavam mas sim cor amarela de seus olhos, era encantador.

O homem se dirigiu a mim com palavras de cumprimento.

"Bem-Vindo, jovem senhor. Eu atendo por Theodore." falou curvando-se polidamente, a mão no peito. Ele deu um passo para trás se afastou da porta "Por favor, não se acanhe. Entre."

_ Por favor, parem com essas reverencias, elas são desnecessárias.

Creio que eles não tenham me ouvido ou se ouviram ignoraram totalmente, passei pelo portal e ....

_ Woww!! .. fora essa minha expressão.

O lugar era incrível, toda a decoração era exuberante, o chão era revestido de um carpete azul marinho, eles gostavam dessa cor, era azul para todos os lados. havia um bar ao local, mesas cuidadosamente dispostas, uma terceira pessoa se dirigiu a mim, era como os outros, trajava roupas azuis, porém parecia ser a mais velha dentre eles.

"Bem vindo, jovem mestre. Por favor, me chame por Margaret."

Ok, agora ela me chamara de mestre.

_ O que esta acontecendo aqui? .. perguntei a moça a Margaret. _ Onde estou, que lugar é este?.. sem respostas, porém eu vi, estava sentado ao fundo, era baixo e tinha orelhas pontiagudas, e ... minha nossa que nariz enorme. Mantive o senso de educação e controlei meu pensamentos. Ele estava sentado por trás de uma mesa e me olhava.

"Bem-Vindo."

Ele me saldou.

_ Obrigado .. foi o que pude responder.

"Não esteja alarmado... Você está profundamente adormecido em seu mundo."

_ Meu mundo? Ao que você se refere? .. e começaram as perguntas. Ele esboçou um sorriso, sério com aquele nariz ele me assustou um pouco.

"Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nosso convidado, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se."

Ele indicou a cadeira a frente, sentei, achei melhor não ir contra isso.

_ Que lugar é este?

Ele retirou um baralho estranho de seu bolso e colocou sobre a mesa.

"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta."

Fiquei mais confuso ainda, porque diabos ele queria que eu tirasse uma carta. Como se respondesse aos meus pensamentos ele falou.

"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."

Fiquei olhando para o velho a minha frente, eu estava assustado com tudo isso, porém chegara até aqui, vamos lá Douglas, pegue a maldita carta.
Levei a mão até o baralho e retirei uma carta do meio e entreguei ao velho.

_ Pois bem ai esta, agora, onde estou e quem é você?


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