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Nex Walker
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O Portal :: Dias de Veludo :: A Sala de Veludo :: A visita
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Nex Walker
por A Sala de Veludo Ter Dez 18, 2012 10:19 am
Era noite. Muito, muito tarde da noite.
Era óbvio pela luz da lua cheia acima, visível pelo teto de vidro.
A estação central de metrô, sempre fervilhante independentemente do
horário, se encontrava vazia. Tão vazia, de fato, que era possível
claramente ouvir a própria respiração saindo pelo nariz...Formando
pequenas nuvens por causa do ar gélido. As colunas brancas, ainda
repletas de propagandas descascadas, eram as únicas coisas coloridas em
meio ao saguão de embarque. O café local e a lancheria aonde as pessoas
seguidamente iam estavam não apenas vazios: estavam fechados, lacrados, e
a luz interna desligada. Até mesmo as placas coloridas com nomes de
lojas mais adiantes estavam desligados. Aliás... Olhando bem, com
exceção à duas luzes brancas muito perto do trilho do trem, todas as
demais luzes estavam vazias. O local se tornava assustadoramente mais
escuro à medida em que se aproximava da escadaria que levava à
superfície.
De alguma forma... Você estava dentro da plataforma
de embarque à noite. E ela estava fantasmagoricamente silenciosa por
algum motivo.
O barulho dos passos ecoavam contra o piso de cerâmica alto pelo longo e largo corredor, era possível até mesmo ouvir o creck creck
do atrito entre o solado dos calçados e o chão antiderrapante. Os
assentos ao redor faziam um barulho de plástico alto caso alguém
quisesse sentar. Talvez eles estivessem estragados... Ou talvez
estivesse simplesmente quieto por ali. Quieto demais... Até que... Um
som familiar começa a invadir o local, saindo da boca do túnel...
No início, era apenas uma luz saindo do túnel e um clang metálico e repetitivo...
...Então
par de faróis azuis iluminaram bruscamente o local vazio e um trem,
seguido por diversos vagões metálicos cortou a plataforma. O som da sua
chegada parecendo ainda mais amplificado no estranho silêncio do local.
Era um trem azul marinho, polido até a exaustão. Era até possível ver o
próprio reflexo em sua lataria. Parecia novo em folha. Toda a extensão
externa dele era cortada por uma série de luzes, também azuis. Elas
subitamente deixaram uma pequena área próxima ao vagão mais clara ao se
acenderem quando ele começou a desacelerar. Por um segundo, parecia que a
fraca iluminação interna estava piscando... Era possível ver vultos
dentro do trem.
RRRRRRRRRRRRrrrrrrr..rriiiiiiiiiiiinch...
Com o barulho de atrito de metal contra metal, ele lentamente parou.
Uma frase passou a ser visível quando um vagão deslizou lentamente à frente:
"THE VELVET TRAIN", estava escrito em grandes, floreadas letras douradas.
A porta logo ao lado da frase deslizou para o lado, como se convidando-o à entrar.
Restava saber se ele teria a coragem de fazê-lo ou não...
Era óbvio pela luz da lua cheia acima, visível pelo teto de vidro.
A estação central de metrô, sempre fervilhante independentemente do
horário, se encontrava vazia. Tão vazia, de fato, que era possível
claramente ouvir a própria respiração saindo pelo nariz...Formando
pequenas nuvens por causa do ar gélido. As colunas brancas, ainda
repletas de propagandas descascadas, eram as únicas coisas coloridas em
meio ao saguão de embarque. O café local e a lancheria aonde as pessoas
seguidamente iam estavam não apenas vazios: estavam fechados, lacrados, e
a luz interna desligada. Até mesmo as placas coloridas com nomes de
lojas mais adiantes estavam desligados. Aliás... Olhando bem, com
exceção à duas luzes brancas muito perto do trilho do trem, todas as
demais luzes estavam vazias. O local se tornava assustadoramente mais
escuro à medida em que se aproximava da escadaria que levava à
superfície.
De alguma forma... Você estava dentro da plataforma
de embarque à noite. E ela estava fantasmagoricamente silenciosa por
algum motivo.
O barulho dos passos ecoavam contra o piso de cerâmica alto pelo longo e largo corredor, era possível até mesmo ouvir o creck creck
do atrito entre o solado dos calçados e o chão antiderrapante. Os
assentos ao redor faziam um barulho de plástico alto caso alguém
quisesse sentar. Talvez eles estivessem estragados... Ou talvez
estivesse simplesmente quieto por ali. Quieto demais... Até que... Um
som familiar começa a invadir o local, saindo da boca do túnel...
No início, era apenas uma luz saindo do túnel e um clang metálico e repetitivo...
...Então
par de faróis azuis iluminaram bruscamente o local vazio e um trem,
seguido por diversos vagões metálicos cortou a plataforma. O som da sua
chegada parecendo ainda mais amplificado no estranho silêncio do local.
Era um trem azul marinho, polido até a exaustão. Era até possível ver o
próprio reflexo em sua lataria. Parecia novo em folha. Toda a extensão
externa dele era cortada por uma série de luzes, também azuis. Elas
subitamente deixaram uma pequena área próxima ao vagão mais clara ao se
acenderem quando ele começou a desacelerar. Por um segundo, parecia que a
fraca iluminação interna estava piscando... Era possível ver vultos
dentro do trem.
RRRRRRRRRRRRrrrrrrr..rriiiiiiiiiiiinch...
Com o barulho de atrito de metal contra metal, ele lentamente parou.
Uma frase passou a ser visível quando um vagão deslizou lentamente à frente:
"THE VELVET TRAIN", estava escrito em grandes, floreadas letras douradas.
A porta logo ao lado da frase deslizou para o lado, como se convidando-o à entrar.
Restava saber se ele teria a coragem de fazê-lo ou não...
Última edição por A Sala de Veludo em Qua Mar 13, 2013 8:39 am, editado 1 vez(es)
A Sala de Veludo- Especialista
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Re: Nex Walker
por nex Ter Dez 18, 2012 2:05 pm
Devo admitir a sensação de se abrir os olhos e descobrir estar no meio do nada não é das melhores infelizmente era nela que me encontrava agora. A noite já estava alta quando eu finalmente percebia a situação em que me encontrava, estava completamente sozinho na estação central de metro.
Caminhava lentamente por aquele lugar ouvindo apenas meus passos e minha respiração, por mais estranho que parecesse a estação não estava apenas vazia, ela parecia estar abandonada como se ninguém viesse a ela há tempos. Meus pensamentos sobre o que estava acontecendo eram de súbitos interrompidos por um velho e familiar barulho metálico.
Rapidamente me virava na direção dos trilhos e via aquele fantasmagórico par de luzes azuis sendo seguido pelas vagões metálicos e o estrondoso som do trem que chegava, algo que me intrigava ainda mais que o como eu tinha ido parar naquela estação naquelas condições era sem duvida aquele trem, um modelo que eu nunca tinha visto e que ao menos parecia ter algum passageiro nele.
Finalmente aquela pesada maquina parava a minha frente suas fantasmagóricas luzes azuis por toda sua extensão. Ficava parado encarando aquele veiculo completamente estático, até que uma porta se abria e bem próximo a ela era possível ler as douradas letras daquela placa que dizia THE VELVET TRAIN.
Assim que observava aquela porta se abrindo tinha a sensação de que algo me convidava a eu entrar naquele lugar, talvez a razão por eu ter sido jogado nessa estação estaria logo atrás daquelas portas, percebia um sorriso se formar no canto de minha boca enquanto proferia as palavras extremamente nostálgicas que viviam a escapar de minha boca sempre que me encontrava em uma situação como esta.
- Omoshiroi. Eram minhas ultimas palavras antes de embarcar rumo ao desconhecido, a noite só estava começando e eu já tinha certeza que ela seria inesquecível.
Caminhava lentamente por aquele lugar ouvindo apenas meus passos e minha respiração, por mais estranho que parecesse a estação não estava apenas vazia, ela parecia estar abandonada como se ninguém viesse a ela há tempos. Meus pensamentos sobre o que estava acontecendo eram de súbitos interrompidos por um velho e familiar barulho metálico.
Rapidamente me virava na direção dos trilhos e via aquele fantasmagórico par de luzes azuis sendo seguido pelas vagões metálicos e o estrondoso som do trem que chegava, algo que me intrigava ainda mais que o como eu tinha ido parar naquela estação naquelas condições era sem duvida aquele trem, um modelo que eu nunca tinha visto e que ao menos parecia ter algum passageiro nele.
Finalmente aquela pesada maquina parava a minha frente suas fantasmagóricas luzes azuis por toda sua extensão. Ficava parado encarando aquele veiculo completamente estático, até que uma porta se abria e bem próximo a ela era possível ler as douradas letras daquela placa que dizia THE VELVET TRAIN.
Assim que observava aquela porta se abrindo tinha a sensação de que algo me convidava a eu entrar naquele lugar, talvez a razão por eu ter sido jogado nessa estação estaria logo atrás daquelas portas, percebia um sorriso se formar no canto de minha boca enquanto proferia as palavras extremamente nostálgicas que viviam a escapar de minha boca sempre que me encontrava em uma situação como esta.
- Omoshiroi. Eram minhas ultimas palavras antes de embarcar rumo ao desconhecido, a noite só estava começando e eu já tinha certeza que ela seria inesquecível.
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Nex Walker
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Re: Nex Walker
por A Sala de Veludo Sex Mar 08, 2013 8:58 am
O trem aguardou pacientemente que ele entrasse, como se tivesse vontade própria, e então a porta deslizou quase que completamente silenciosa de volta ao seu lugar original. O interior era bastante moderno, meticulosamente limpo, e exalava a mesma aura de novo que o exterior. Um breve tranco inicial e então o trem começou a voltar a acelerar normalmente para entrar outra vez no túnel subterrâneo.
As luzes piscaram violentamente na boca de entrada e silenciaram por completo... Mas então, uma nova e fraca iluminação começa a surgir... Surpreendentemente, não no interior do trem, mas do lado de fora. Aparentemente, o túnel aonde vocês entraram possui algum tipo de iluminação interna. Uma série de luzes nas paredes ilumina o interior do trem em intervalos. Cada vez que uma delas que cruzava pelas janelas, um breve clarão iluminava dentro do vagão. Pela velocidade com o qual elas passam era possível ter a impressão que o trem estava indo muito rápido... Para alguém lá dentro, era quase como se o mundo estivesse piscando. Escuro. Claro. Escuro de novo. Ninguém naquele vagão.
...Ou não.
Dois pares de olhos, imóveis, amarelos e brilhantes se tornaram visíveis.
Num piscar de luz era possível ver à quem pertenciam os olhos no escuro. Haviam duas silhuetas humanas, com roupas normais, dentro do trem, sentadas, imóveis... Mas nem de perto elas pareciam seres humanos de verdade. Elas eram... Negras. Como se alguém tivesse meticulosamente pintado-as com tinta preta... Nenhuma surpresa que não fosse possível percebê-las na iluminação fraca. Elas pareciam feitas de alguma substância lustrosa. Seus olhos eram de um amarelo brilhante, quase predatório... Elas viravam maquinalmente os pescoços para observar o mais novo passageiro do trem, no mais absoluto silêncio.
---
Depois de diversos minutos sem dar nenhum sinal de parar em qualquer estação alguma coisa começou a estalar. Literalmente. Havia uma porta. Provavelmente a porta que permitia o trânsito entre um vagão e outro. Alguém parecia estar mexendo na maçaneta dela, produzindo estalidos metálicos. Após alguma insistência, como se alguém la dentro estivesse ocupado destravando um cadeado atrás do outro, ela cedeu. Uma lufada de ar frio saiu da pequena abertura, como se alguém lá dentro tivesse decidido ligar o ar condicionado há um bom tempo e uma fraca melodia pode ser ouvida, saindo de algum lugar lá dentro...
Um crescente de uma luz forte e fracamente azulada invadiu o local à medida que a porta se abria, ofuscando a visão de qualquer um que estivesse presente. Uma leve, fraca névoa invadiu o local. As criaturas negras pareciam não perceberem, e permaneceram com seus olhos colados no passageiro novo, indiferentes à quem estava atrás delas.
Uma figura surgiu no arco da porta... Uma jovem mulher.
Os olhos dela eram de um amarelo ainda mais brilhante do que o das criaturas negras parecendo, literalmente, brilharem na escuridão... O cabelo, meticulosamente penteado em um corte bastante curto, era de um loiro quase branco que parecia formar quase um halo por causa da iluminação atrás dela. Ela usava um vestido azul marinho e negro, com abotoaduras douradas, que parecia ter sido feito sob medida. Também ostentava um pequeno quepe na cabeça nas mesmas cores das vestes, um par de botas de cano longo e meia-calças negras.
Ela permaneceu em silêncio um par de segundos, como se avaliando com curiosidade a pessoa à frente dela, antes de falar em um tom de voz formal, porém jovial:
"...Walker, Nex." a voz soava mais como uma afirmação do que uma pergunta. Ela continuou quase imediatamente como se não estivesse, de fato, esperando uma resposta. "Seja bem-vindo ao Velvet Train...! Meu nome é Elizabeth, e sou apenas mais uma entre os funcionários à bordo deste veículo." ele faz uma breve reverência. Apesar de seus trejeitos bastante formais, sua voz soava um tanto infantil "Meu mestre espera ansiosamente no lounge para cumprimentá-lo apropriadamente. Por favor, siga-me."
Ela piscou um par de vezes em um meio sorriso e girou para entrar novamente no vagão enevoado. Lá dentro era... Surpreendentemente claro. Ou talvez fosse apenas porque todo o restante do trem estava escuro. Apesar da sensação de limpeza ainda estar presente havia uma pichação em negro na parede do vagão, provavelmente feita por um vândalo... As luzes pareciam estar funcionando direito ali, pelo menos.
Ela seguiu andando, os salto curto das botas surpreendentemente mal fazendo barulho contra o piso, e então bateu com os nós dos dedos numa segunda porta ao final do vagão. Esta fora completamente pintada de um tom de azul marinho, como seu uniforme, e possuía um grande 'V' dourado em alto relevo. Ela se afastou meio passo para trás e cruzou as mãos atrás das costas, enquanto esperava alguém lá dentro atendê-la.
As luzes piscaram violentamente na boca de entrada e silenciaram por completo... Mas então, uma nova e fraca iluminação começa a surgir... Surpreendentemente, não no interior do trem, mas do lado de fora. Aparentemente, o túnel aonde vocês entraram possui algum tipo de iluminação interna. Uma série de luzes nas paredes ilumina o interior do trem em intervalos. Cada vez que uma delas que cruzava pelas janelas, um breve clarão iluminava dentro do vagão. Pela velocidade com o qual elas passam era possível ter a impressão que o trem estava indo muito rápido... Para alguém lá dentro, era quase como se o mundo estivesse piscando. Escuro. Claro. Escuro de novo. Ninguém naquele vagão.
...Ou não.
Dois pares de olhos, imóveis, amarelos e brilhantes se tornaram visíveis.
Num piscar de luz era possível ver à quem pertenciam os olhos no escuro. Haviam duas silhuetas humanas, com roupas normais, dentro do trem, sentadas, imóveis... Mas nem de perto elas pareciam seres humanos de verdade. Elas eram... Negras. Como se alguém tivesse meticulosamente pintado-as com tinta preta... Nenhuma surpresa que não fosse possível percebê-las na iluminação fraca. Elas pareciam feitas de alguma substância lustrosa. Seus olhos eram de um amarelo brilhante, quase predatório... Elas viravam maquinalmente os pescoços para observar o mais novo passageiro do trem, no mais absoluto silêncio.
---
Depois de diversos minutos sem dar nenhum sinal de parar em qualquer estação alguma coisa começou a estalar. Literalmente. Havia uma porta. Provavelmente a porta que permitia o trânsito entre um vagão e outro. Alguém parecia estar mexendo na maçaneta dela, produzindo estalidos metálicos. Após alguma insistência, como se alguém la dentro estivesse ocupado destravando um cadeado atrás do outro, ela cedeu. Uma lufada de ar frio saiu da pequena abertura, como se alguém lá dentro tivesse decidido ligar o ar condicionado há um bom tempo e uma fraca melodia pode ser ouvida, saindo de algum lugar lá dentro...
Um crescente de uma luz forte e fracamente azulada invadiu o local à medida que a porta se abria, ofuscando a visão de qualquer um que estivesse presente. Uma leve, fraca névoa invadiu o local. As criaturas negras pareciam não perceberem, e permaneceram com seus olhos colados no passageiro novo, indiferentes à quem estava atrás delas.
Uma figura surgiu no arco da porta... Uma jovem mulher.
Os olhos dela eram de um amarelo ainda mais brilhante do que o das criaturas negras parecendo, literalmente, brilharem na escuridão... O cabelo, meticulosamente penteado em um corte bastante curto, era de um loiro quase branco que parecia formar quase um halo por causa da iluminação atrás dela. Ela usava um vestido azul marinho e negro, com abotoaduras douradas, que parecia ter sido feito sob medida. Também ostentava um pequeno quepe na cabeça nas mesmas cores das vestes, um par de botas de cano longo e meia-calças negras.
- Spoiler:
Ela permaneceu em silêncio um par de segundos, como se avaliando com curiosidade a pessoa à frente dela, antes de falar em um tom de voz formal, porém jovial:
"...Walker, Nex." a voz soava mais como uma afirmação do que uma pergunta. Ela continuou quase imediatamente como se não estivesse, de fato, esperando uma resposta. "Seja bem-vindo ao Velvet Train...! Meu nome é Elizabeth, e sou apenas mais uma entre os funcionários à bordo deste veículo." ele faz uma breve reverência. Apesar de seus trejeitos bastante formais, sua voz soava um tanto infantil "Meu mestre espera ansiosamente no lounge para cumprimentá-lo apropriadamente. Por favor, siga-me."
Ela piscou um par de vezes em um meio sorriso e girou para entrar novamente no vagão enevoado. Lá dentro era... Surpreendentemente claro. Ou talvez fosse apenas porque todo o restante do trem estava escuro. Apesar da sensação de limpeza ainda estar presente havia uma pichação em negro na parede do vagão, provavelmente feita por um vândalo... As luzes pareciam estar funcionando direito ali, pelo menos.
Ela seguiu andando, os salto curto das botas surpreendentemente mal fazendo barulho contra o piso, e então bateu com os nós dos dedos numa segunda porta ao final do vagão. Esta fora completamente pintada de um tom de azul marinho, como seu uniforme, e possuía um grande 'V' dourado em alto relevo. Ela se afastou meio passo para trás e cruzou as mãos atrás das costas, enquanto esperava alguém lá dentro atendê-la.
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Re: Nex Walker
por nex Sáb Mar 09, 2013 6:39 pm
Sentia quase como se aquele trem estivesse vivo, a porta por onde entrava era fechada assim que tinha todo meu corpo dentro daquele veiculo que com um solavanco voltava a se move em direção ao túnel subterrâneo, ficava ainda mais empolgado quando entrava no silencioso e agora também escuro trem, o contraste do silencio com a escuridão era perfeito quase como se tivesse sido planejado, o que estaria me aguardando a minha frente? Em que tipo de confusão tinha me metido? Tudo que me limitava a fazer era encarar a escuridão aonde a lâmpada deveria estar e com um sonoro assobio falava para o nada.
- Ei ei, parece que alguém andou esquecendo de pagar as contas.
Da janela do trem podia ver algumas luzes pela extensão do trem, o intercalar entre luz e sombras que acontecia conforme o trem se movia com velocidade por aquele túnel deixava aquela situação um tanto bizarra, quase sentia que estava em um daqueles jogos de terror que eu tanto gostava. Como se o clima por si só não fosse o bastante repentinamente percebia dois pares de olhos amarelado me encarando fixamente, mesmo sendo inconstante a fraca luz que surgia era o bastante para me permitir ver quem eram os donos daqueles olhos, duas figuras teoricamente humanas vestindo algo que se assemelhavam a roupas, ambas sentadas me encarando enquanto moviam seus pescoços como se fossem algum tipo de robôs em silencio completo, para tornar a situação ainda mais bizarra aquelas coisas que me observavam tinham o corpo feito de uma substancia negra e lustrosa quase como se eles fossem feitos de piche, sabem o que dizem posso perder a perna mas não a piada, provavelmente estava em um sonho louco e uma brincadeira a mais nenhum mal faria, no pior dos casos eu ia acordar certo?
- Me sinto um pouco perdido nesse trem vocês dois vem sempre aqui?
Falava enquanto retribuía o olhar daqueles dois esperando uma resposta ou pelo menos um único som, era nessa brincadeira de encarar aqueles olhos em completo silencio que acabava por perder um bom tempo, não era exatamente divertido ficar ali parado enquanto encarava aqueles dois mas não tinha muita opção tinha? Após o que parecia ser um bom tempo encarando aqueles dois tinha a atenção voltada para outro lugar, podia ouvir um som vindo de uma das portas do trem, algo como se alguém estivesse tentando girar a maçaneta não com muito sucesso, já que antes da porta ser finalmente aberta soltando uma lufada gelada de ar algum tempo era usado.
Podia ouvir uma fraca melodia enquanto uma forte luz azulada adentrava no local me forçando a desviar os olhos até que minha vista estivesse acostumada, juntamente de uma tão estranha nevoa quanto aquela bizarra luz azul surgia uma pessoa que parava frente a porta, uma mulher com seu cabelo quase branco, olhos ainda mais amarelos que os das criaturas e uma roupa também azulada como todo aquele lugar em que estava, que simplesmente ficava parada me avaliando por alguns longos segundos, para então falar com grande formalidade. Como tudo naquele trem não pude deixar de achar estranho na garota chamada Elizabeth conhecer meu nome, bem eu devia acabar acordando logo desse sonho então por que não segui-lo até o fim?
- Bem então lá vamos nós, até a próxima vocês dois. Falava enquanto seguia a garota dando um breve aceno para as figuras que ainda estavam sentadas.
Após mais um punhado de passos me deparava com outra porta fechada, essa tinha sido pintada com a mesma cor do vestido de Elizabeth, esta tinha um grande V em alto relevo a ornamentando, e esta era a que mais me intrigava afinal o que estava me esperando atrás daquela ultima porta? Por sorte parecia não precisar esperar muito, após algumas leves batidas na porta a garota se afastava enquanto esperava alguma resposta vinda do interior
- Ei ei, parece que alguém andou esquecendo de pagar as contas.
Da janela do trem podia ver algumas luzes pela extensão do trem, o intercalar entre luz e sombras que acontecia conforme o trem se movia com velocidade por aquele túnel deixava aquela situação um tanto bizarra, quase sentia que estava em um daqueles jogos de terror que eu tanto gostava. Como se o clima por si só não fosse o bastante repentinamente percebia dois pares de olhos amarelado me encarando fixamente, mesmo sendo inconstante a fraca luz que surgia era o bastante para me permitir ver quem eram os donos daqueles olhos, duas figuras teoricamente humanas vestindo algo que se assemelhavam a roupas, ambas sentadas me encarando enquanto moviam seus pescoços como se fossem algum tipo de robôs em silencio completo, para tornar a situação ainda mais bizarra aquelas coisas que me observavam tinham o corpo feito de uma substancia negra e lustrosa quase como se eles fossem feitos de piche, sabem o que dizem posso perder a perna mas não a piada, provavelmente estava em um sonho louco e uma brincadeira a mais nenhum mal faria, no pior dos casos eu ia acordar certo?
- Me sinto um pouco perdido nesse trem vocês dois vem sempre aqui?
Falava enquanto retribuía o olhar daqueles dois esperando uma resposta ou pelo menos um único som, era nessa brincadeira de encarar aqueles olhos em completo silencio que acabava por perder um bom tempo, não era exatamente divertido ficar ali parado enquanto encarava aqueles dois mas não tinha muita opção tinha? Após o que parecia ser um bom tempo encarando aqueles dois tinha a atenção voltada para outro lugar, podia ouvir um som vindo de uma das portas do trem, algo como se alguém estivesse tentando girar a maçaneta não com muito sucesso, já que antes da porta ser finalmente aberta soltando uma lufada gelada de ar algum tempo era usado.
Podia ouvir uma fraca melodia enquanto uma forte luz azulada adentrava no local me forçando a desviar os olhos até que minha vista estivesse acostumada, juntamente de uma tão estranha nevoa quanto aquela bizarra luz azul surgia uma pessoa que parava frente a porta, uma mulher com seu cabelo quase branco, olhos ainda mais amarelos que os das criaturas e uma roupa também azulada como todo aquele lugar em que estava, que simplesmente ficava parada me avaliando por alguns longos segundos, para então falar com grande formalidade. Como tudo naquele trem não pude deixar de achar estranho na garota chamada Elizabeth conhecer meu nome, bem eu devia acabar acordando logo desse sonho então por que não segui-lo até o fim?
- Bem então lá vamos nós, até a próxima vocês dois. Falava enquanto seguia a garota dando um breve aceno para as figuras que ainda estavam sentadas.
Após mais um punhado de passos me deparava com outra porta fechada, essa tinha sido pintada com a mesma cor do vestido de Elizabeth, esta tinha um grande V em alto relevo a ornamentando, e esta era a que mais me intrigava afinal o que estava me esperando atrás daquela ultima porta? Por sorte parecia não precisar esperar muito, após algumas leves batidas na porta a garota se afastava enquanto esperava alguma resposta vinda do interior
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Re: Nex Walker
por A Sala de Veludo Seg Mar 11, 2013 5:47 am
Um homem alto, também de cabelos prateados e uniformizado, ostentando o mesmo par de olhos incomuns de Elizabeth surgiu por trás dela. Ele se curvou respeitosamente ao visitante. "Bem-Vindo, jovem senhor. Eu atendo por Theodore." ele curvou-se polidamente, a mão no peito e se afastou da porta "Por favor, não se acanhe. Entre." indicando o interior.
A sala não era parecida com nada que você poderia ter imaginado.
Ou melhor dizendo, o vagão.
Ali, o chão e as paredes haviam sido revestidos completamente por uma camada de veludo azul escuro. Os bancos, arrumados ao longo das paredes, também. Os móveis, um bar, uma mesa e uma grande cadeira ao fundo pareciam quase que exageradamente confortáveis e luxuosos e eram feitos de madeira escura, algumas vezes enfeitadas por delicados ornamentos de metal e vidro. Havia uma cortina ao fundo da sala que ondulava suavemente, feita do mesmo veludo que enfeitava o restante do local. Provavelmente encobrindo um outro cômodo aos fundos. Elizabeth correu rapidamente até ela, afastou um pedaço do pano e conversou com alguém do outro lado, antes de polidamente tomar sua posição junto aos demais, juntando-se ao semi-círculo de pessoas que se formavam à um canto. Dos uniformes aos bibelôs brilhantes, tudo ali parecia custar pelo menos uma pequena fortuna...
Mas isso não era a coisa mais chamativa na sala. Nem mesmo a terceira provável funcionária, uma mulher de cabelos ondulados e também quase brancos, que sorriu suavemente e fez um cumprimento elegante "Bem vindo, jovem mestre. Por favor, me chame por Margaret." ainda sentada confortavelmente em sua cadeira.
Não... O que chamava mais atenção na sala... Era o velho.
Bem ao fundo do vagão havia um sujeito baixinho, calvo. Seus cabelos brancos disfarçavam mal um par de orelhas pontiagudas. Ele tinha sobrancelhas enormes, que quase literalmente se uniam sobre sua testa, e um par de olhos redondos como bolas de golfe. Surpreendentemente, aquele não era o traço mais marcante na aparência dele. Não. Este... Era o nariz.
Ele devia medir, pelo menos, um palmo de comprimento. Um palmo grande.
Era estranho ver uma figura como aquela vestida cuidadosamente em um smoking e luvas brancas.
Ele mirou o visitante um instante e então sorriu com todos os dentes.
"Bem-Vindo."
"Não esteja alarmado... Você está profundamente adormecido em seu mundo."
Quando ele falou, sua voz saiu de maneira teatral, como um velho artista conversando com seu público antes do show. Alguma coisa na pronúncia calma dele era... Reconfortante.
Ele apoiou suas mãos sobre a mesa e entrecruzou os dedos. Ele continuou sorrindo à confusão do visitante "Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nosso convidado, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se." ele indicou com a mão a única cadeira à frente dele, no outro lado de uma pequena mesa redonda, e esperou até que ele estivesse se acomodado. Enquanto isso, ele retirou um lenço do bolso no colarinho, enfiou a sua luva lá dentro... E retirou um baralho incomum, pondo então o lenço de volta em seu lugar.
"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta." ele pôs o baralho sobre a mesa e, num rápido movimento, distribuiu-o por inteiro em um leque.
"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."
- Spoiler:
A sala não era parecida com nada que você poderia ter imaginado.
Ou melhor dizendo, o vagão.
Ali, o chão e as paredes haviam sido revestidos completamente por uma camada de veludo azul escuro. Os bancos, arrumados ao longo das paredes, também. Os móveis, um bar, uma mesa e uma grande cadeira ao fundo pareciam quase que exageradamente confortáveis e luxuosos e eram feitos de madeira escura, algumas vezes enfeitadas por delicados ornamentos de metal e vidro. Havia uma cortina ao fundo da sala que ondulava suavemente, feita do mesmo veludo que enfeitava o restante do local. Provavelmente encobrindo um outro cômodo aos fundos. Elizabeth correu rapidamente até ela, afastou um pedaço do pano e conversou com alguém do outro lado, antes de polidamente tomar sua posição junto aos demais, juntando-se ao semi-círculo de pessoas que se formavam à um canto. Dos uniformes aos bibelôs brilhantes, tudo ali parecia custar pelo menos uma pequena fortuna...
Mas isso não era a coisa mais chamativa na sala. Nem mesmo a terceira provável funcionária, uma mulher de cabelos ondulados e também quase brancos, que sorriu suavemente e fez um cumprimento elegante "Bem vindo, jovem mestre. Por favor, me chame por Margaret." ainda sentada confortavelmente em sua cadeira.
- Spoiler:
Não... O que chamava mais atenção na sala... Era o velho.
Bem ao fundo do vagão havia um sujeito baixinho, calvo. Seus cabelos brancos disfarçavam mal um par de orelhas pontiagudas. Ele tinha sobrancelhas enormes, que quase literalmente se uniam sobre sua testa, e um par de olhos redondos como bolas de golfe. Surpreendentemente, aquele não era o traço mais marcante na aparência dele. Não. Este... Era o nariz.
Ele devia medir, pelo menos, um palmo de comprimento. Um palmo grande.
Era estranho ver uma figura como aquela vestida cuidadosamente em um smoking e luvas brancas.
Ele mirou o visitante um instante e então sorriu com todos os dentes.
"Bem-Vindo."
- Spoiler:
"Não esteja alarmado... Você está profundamente adormecido em seu mundo."
Quando ele falou, sua voz saiu de maneira teatral, como um velho artista conversando com seu público antes do show. Alguma coisa na pronúncia calma dele era... Reconfortante.
Ele apoiou suas mãos sobre a mesa e entrecruzou os dedos. Ele continuou sorrindo à confusão do visitante "Nosso tempo aqui é tristemente limitado, mas isso não denota que nós tenhamos que limitar da mesma forma nossas boas maneiras... Como nosso convidado, seria um erro catastrófico não oferecer-lhe um mínimo de hospitalidade e bem-estar.... Por favor, acomode-se." ele indicou com a mão a única cadeira à frente dele, no outro lado de uma pequena mesa redonda, e esperou até que ele estivesse se acomodado. Enquanto isso, ele retirou um lenço do bolso no colarinho, enfiou a sua luva lá dentro... E retirou um baralho incomum, pondo então o lenço de volta em seu lugar.
"...Todas as suas perguntas serão respondidas em seu devido tempo. Não se preocupe. Até lá... Por favor escolha uma carta. Qualquer carta." ele pôs o baralho sobre a mesa e, num rápido movimento, distribuiu-o por inteiro em um leque.
"...Eu tenho curiosidade em saber a sua arcana."
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Re: Nex Walker
por nex Ter Mar 12, 2013 8:07 pm
Uma nova figura surgia por detrás da porta, dessa vez era um homem que assim como Elizabeth usava uma roupa azulada e tinha aquele par de olhos amarelos, os dois deviam ser alguma espécie de funcionários daquele trem dos horrores então eu entendia o porquê das roupas azuis, mas o que aqueles olhos significavam? Eu apenas assentia silenciosamente para a apresentação de Theodore afinal tinha algo que chamava ainda mais minha atenção.
A nova sala era completamente revestida por um veludo de cor azulada, os moveis que estavam nela pareciam todos luxuosos e caros, eu ficava um bom tempo encarando o ambiente buscando alguma certeza de como eu tinha ido parar em um sonho tão estranho, mal podia ver de relance Elizabeth avançando rapidamente até o final da sala se dirigindo até uma cortina e parecendo falar com alguma pessoa, infelizmente aquela sala estranha não era o mais bizarro, nem a terceira mulher que se apresentava como sendo Margaret e me chamava de jovem mestre, assim como aqueles outros dois a mulher tinha um uniforme azul, os olhos amarelos e os cabelos quase brancos, afinal por que tinha tantos supostos funcionários naquele lugar se eu era o único passageiro, isso é desconsiderando aqueles dois vultos que vi quando cheguei.
Sem a menor sombra de duvidas o mais assustador daquele lugar era aquele velhinho, um homem baixinho, calvo, com orelhas estranhamente pontudas, mas os traços que mais chamavam a atenção naquele homem, eram seu par de olhos tão redondos e grandes que pareciam um par de bolas de golfe e seu nariz tão estranhamente pontudo que o fazia parecer um mosquito,se aquela figura por si só se pode ter alguma ideia de o quanto ele parecia piorar após terminar suas falas certo?
De alguma forma me sentia estranhamente animado pelas palavras do velho, não tinha a menor ideia do por que, mas a palavra arcana fazia um sorriso aparecer de ponta a ponta em eu rosto, sentia os acontecimentos ficando cada vez mais divertidos mesmo que eu não soubesse o porquê disso, com passos lentos eu me aproximava e me sentava na cadeira de frente para as cartas na mesa, enquanto falava.
- Muito bem ossan, se tudo que preciso é puxar uma carta então aqui vamos nós.
Fechava os olhos enquanto erguia a mão direita para cima, tinha de pegar um carta aleatória para isso então por que eu me preocuparia com isso se podia jogar tudo nas mãos da sorte? - Aqui! Era a palavra que falava quando abria os olhos e levava a mão até uma das cartas a puxando rapidamente. – Ossan essa é a carta. Falava enquanto colocava a carta novamente na mesa com a face voltada para cima, agora era só esperar e aguardar.
A nova sala era completamente revestida por um veludo de cor azulada, os moveis que estavam nela pareciam todos luxuosos e caros, eu ficava um bom tempo encarando o ambiente buscando alguma certeza de como eu tinha ido parar em um sonho tão estranho, mal podia ver de relance Elizabeth avançando rapidamente até o final da sala se dirigindo até uma cortina e parecendo falar com alguma pessoa, infelizmente aquela sala estranha não era o mais bizarro, nem a terceira mulher que se apresentava como sendo Margaret e me chamava de jovem mestre, assim como aqueles outros dois a mulher tinha um uniforme azul, os olhos amarelos e os cabelos quase brancos, afinal por que tinha tantos supostos funcionários naquele lugar se eu era o único passageiro, isso é desconsiderando aqueles dois vultos que vi quando cheguei.
Sem a menor sombra de duvidas o mais assustador daquele lugar era aquele velhinho, um homem baixinho, calvo, com orelhas estranhamente pontudas, mas os traços que mais chamavam a atenção naquele homem, eram seu par de olhos tão redondos e grandes que pareciam um par de bolas de golfe e seu nariz tão estranhamente pontudo que o fazia parecer um mosquito,se aquela figura por si só se pode ter alguma ideia de o quanto ele parecia piorar após terminar suas falas certo?
De alguma forma me sentia estranhamente animado pelas palavras do velho, não tinha a menor ideia do por que, mas a palavra arcana fazia um sorriso aparecer de ponta a ponta em eu rosto, sentia os acontecimentos ficando cada vez mais divertidos mesmo que eu não soubesse o porquê disso, com passos lentos eu me aproximava e me sentava na cadeira de frente para as cartas na mesa, enquanto falava.
- Muito bem ossan, se tudo que preciso é puxar uma carta então aqui vamos nós.
Fechava os olhos enquanto erguia a mão direita para cima, tinha de pegar um carta aleatória para isso então por que eu me preocuparia com isso se podia jogar tudo nas mãos da sorte? - Aqui! Era a palavra que falava quando abria os olhos e levava a mão até uma das cartas a puxando rapidamente. – Ossan essa é a carta. Falava enquanto colocava a carta novamente na mesa com a face voltada para cima, agora era só esperar e aguardar.
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Re: Nex Walker
por A Sala de Veludo Qua Mar 13, 2013 8:38 am
- Muito bem ossan, se tudo que preciso é puxar uma carta então aqui vamos nós.
Igor apenas riu baixinho ao atrevimento de ser chamado de 'velho', entrelaçando os dedos e pousando seu queixo sobre eles. Ele aguardou pacientemente o jovem puxar uma carta do leque... - Aqui! - ele virou-a sobre a mesa -Ossan, essa é a carta.
Quando ele põe a carta sobre a mesa e espera, Igor está encarando ele com seus olhos bizarros, o sorriso ainda emplastado em seu rosto.
"... O tolo. ...Ora, ora... Um aventureiro nato... O adaptável. O coringa. "
O garoto encara ele por um momento, enquanto o velho observa a carta como se entretido pela ilustração.
"Eu vejo... Sua transparência... Sua impetuosidade... Sua adaptabilidade... Seu gosto pelo desafio e pelo novo... "
Ele passa a mão por sobre a carta e a mesma se põe em pé, flutuando levemente sobre a superfície da mesa.
"Você navega em seu navio, mais e mais nas águas turbulentas de seus próprios sentimentos, tentando descobrir-se... ... Você mudaria a si próprio para suportar as tempestades em sua jornada. Porém..."
"Qual lado seu é verdadeiramente real... *A carta vira lentamente, revelando a face com uma máscara * ...E quais foram criados por você numa tentativa de se manter mais forte perante a vida?"
A carta permanece flutuando, adquirindo lentamente um aspecto metálico. Por um momento as cortinas no cômodo se iluminam em um tom de violeta de alguma coisa lá fora e então voltam lentamente ao normal.
"...Agora, permita-me explicar aonde nós estamos. Esta, é a sala de veludo. É um local que tanto é quanto não é... Este trem está localizado ao longo do próprio abismo entre a realidade e algo maior. O fato de estares aqui não é nenhuma coincidência. Nós estávamos destinados a nos conhecermos." ele diz.
"Meu nome é Igor. Estes três, que você já conhece, são meus assistentes. Theodore, Margaret e Elizabeth."
"É um prazer conhecê-lo." dizem eles em coro.
Igor continuou sorrindo e disse
"Deves ficar sobreaviso, o fato que estás aqui significa que algo em teu mundo está prestes a mudar. Irá afetar não apenas a ti, mas o destino dos outros ao teu redor também. Teu papel nestes eventos ainda são está claro... Embora, o que você fará quando o momento chegar cabe somente à você decidir..."
Sem nenhum aviso, a carta de tarô flutuante começa a emitir uma luz suave, sua superfície se tornando reflexiva e lustrosa.
"Quando a hora chegar, esta carta irá refletir aquilo que está em teu coração... Depois que isso acontecer, se você ainda estiver inseguro do teu caminho, tu poderás voltar."
Com isso, a carta voa lentamente para a mão do visitante.
Subitamente você começa a se sentir meio tonto, à medida que o quarto se torna enevoado e gira lentamente. Você sente que está se sentindo gradualmente mais fraco a cada segundo ali...
Igor apenas riu baixinho ao atrevimento de ser chamado de 'velho', entrelaçando os dedos e pousando seu queixo sobre eles. Ele aguardou pacientemente o jovem puxar uma carta do leque... - Aqui! - ele virou-a sobre a mesa -Ossan, essa é a carta.
Quando ele põe a carta sobre a mesa e espera, Igor está encarando ele com seus olhos bizarros, o sorriso ainda emplastado em seu rosto.
"... O tolo. ...Ora, ora... Um aventureiro nato... O adaptável. O coringa. "
O garoto encara ele por um momento, enquanto o velho observa a carta como se entretido pela ilustração.
"Eu vejo... Sua transparência... Sua impetuosidade... Sua adaptabilidade... Seu gosto pelo desafio e pelo novo... "
Ele passa a mão por sobre a carta e a mesma se põe em pé, flutuando levemente sobre a superfície da mesa.
"Você navega em seu navio, mais e mais nas águas turbulentas de seus próprios sentimentos, tentando descobrir-se... ... Você mudaria a si próprio para suportar as tempestades em sua jornada. Porém..."
"Qual lado seu é verdadeiramente real... *A carta vira lentamente, revelando a face com uma máscara * ...E quais foram criados por você numa tentativa de se manter mais forte perante a vida?"
A carta permanece flutuando, adquirindo lentamente um aspecto metálico. Por um momento as cortinas no cômodo se iluminam em um tom de violeta de alguma coisa lá fora e então voltam lentamente ao normal.
"...Agora, permita-me explicar aonde nós estamos. Esta, é a sala de veludo. É um local que tanto é quanto não é... Este trem está localizado ao longo do próprio abismo entre a realidade e algo maior. O fato de estares aqui não é nenhuma coincidência. Nós estávamos destinados a nos conhecermos." ele diz.
"Meu nome é Igor. Estes três, que você já conhece, são meus assistentes. Theodore, Margaret e Elizabeth."
"É um prazer conhecê-lo." dizem eles em coro.
Igor continuou sorrindo e disse
"Deves ficar sobreaviso, o fato que estás aqui significa que algo em teu mundo está prestes a mudar. Irá afetar não apenas a ti, mas o destino dos outros ao teu redor também. Teu papel nestes eventos ainda são está claro... Embora, o que você fará quando o momento chegar cabe somente à você decidir..."
Sem nenhum aviso, a carta de tarô flutuante começa a emitir uma luz suave, sua superfície se tornando reflexiva e lustrosa.
"Quando a hora chegar, esta carta irá refletir aquilo que está em teu coração... Depois que isso acontecer, se você ainda estiver inseguro do teu caminho, tu poderás voltar."
Com isso, a carta voa lentamente para a mão do visitante.
Subitamente você começa a se sentir meio tonto, à medida que o quarto se torna enevoado e gira lentamente. Você sente que está se sentindo gradualmente mais fraco a cada segundo ali...
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Re: Nex Walker
por nex Qua Mar 13, 2013 7:16 pm
Ficava encarando a carta que tinha virado por longos instantes, a estranha ilustração revelava em cão que seguia um homem que carregava consigo uma trouxa, o que diabos significava aquela carta? Por mais que pensasse não conseguia pensar em nada conclusivo para aquela imagem, rapidamente voltava meus olhos para Igor que ainda me encarava com aquele nada normal par de olhos.
- Hahaha, isso é perfeito ossan, de todas as cartas que existem em baralhos a minha escolhida sempre foi o coringa, você não achava ótimo poder virar o jogo de cabeça para baixo com uma única jogada?
Falava enquanto o velho homem tocava a carta fazendo com que ela flutuasse, já tinha passado por estranhezas de mais nesse sonho o que era mais uma carta voando? Novamente o homem começava a falar enquanto aquela carta girava em pleno ar, ouvindo as palavras do velho começava a pensar, quem realmente eu era afinal de contas? Ok admito eu comecei com as piadas e graças justamente para tentar aliviar as coisas ao meu redor, mas eu realmente era assim? Maldito velho acabou de me deixar confuso.
Logo em seguida o homem falava o nome do lugar aonde estávamos, a sala de veludo...de todos os possíveis nomes para aquela sala bizarra eles tinham escolhido o pior de todos, de toda forma tinha algo ainda mais estranho que o nome daquela sala, era a sua descrição, o pequeno homem me lançava uma enorme quantidade de enigmas afirmando que a nós estávamos entre o imaginário e o real e que eu ter ido parar naquele lugar era o destino, começava a coçar a nuca com uma das mãos enquanto tentava entender tudo aquilo que estava acontecendo, o homem continuava a falar, depois de uma nova apresentação de seus assistentes, ele me alertava, aparentemente o mundo em que vivia estava prestes a mudar e eu teria de tomar uma decisão. Sentia um sorriso surgir em meus rosto quando após as palavras do velho a carta flutuante vinha até mim.
- Ossan sua ideia é a mais doida que já ouvi...eu a adorei hahaha. Falava enquanto erguia a mão e tomava a carta, começava a me sentir zonzo e cada vez mais fraco, deveria estar a momentos de acordar. - Parece que agora tenho de voltar pro outro lado ossan, até a próxima. Falava por fim ainda mantendo o sorriso em meu rosto apesar da súbita fraqueza que sentia. O cenário a minha volta estava girando, eu realmente tinha me divertido naquele sonho, será que eu conseguiria ver uma continuação logo? Quem sabe o que o velho falava era verdade no fim das contas.
- Hahaha, isso é perfeito ossan, de todas as cartas que existem em baralhos a minha escolhida sempre foi o coringa, você não achava ótimo poder virar o jogo de cabeça para baixo com uma única jogada?
Falava enquanto o velho homem tocava a carta fazendo com que ela flutuasse, já tinha passado por estranhezas de mais nesse sonho o que era mais uma carta voando? Novamente o homem começava a falar enquanto aquela carta girava em pleno ar, ouvindo as palavras do velho começava a pensar, quem realmente eu era afinal de contas? Ok admito eu comecei com as piadas e graças justamente para tentar aliviar as coisas ao meu redor, mas eu realmente era assim? Maldito velho acabou de me deixar confuso.
Logo em seguida o homem falava o nome do lugar aonde estávamos, a sala de veludo...de todos os possíveis nomes para aquela sala bizarra eles tinham escolhido o pior de todos, de toda forma tinha algo ainda mais estranho que o nome daquela sala, era a sua descrição, o pequeno homem me lançava uma enorme quantidade de enigmas afirmando que a nós estávamos entre o imaginário e o real e que eu ter ido parar naquele lugar era o destino, começava a coçar a nuca com uma das mãos enquanto tentava entender tudo aquilo que estava acontecendo, o homem continuava a falar, depois de uma nova apresentação de seus assistentes, ele me alertava, aparentemente o mundo em que vivia estava prestes a mudar e eu teria de tomar uma decisão. Sentia um sorriso surgir em meus rosto quando após as palavras do velho a carta flutuante vinha até mim.
- Ossan sua ideia é a mais doida que já ouvi...eu a adorei hahaha. Falava enquanto erguia a mão e tomava a carta, começava a me sentir zonzo e cada vez mais fraco, deveria estar a momentos de acordar. - Parece que agora tenho de voltar pro outro lado ossan, até a próxima. Falava por fim ainda mantendo o sorriso em meu rosto apesar da súbita fraqueza que sentia. O cenário a minha volta estava girando, eu realmente tinha me divertido naquele sonho, será que eu conseguiria ver uma continuação logo? Quem sabe o que o velho falava era verdade no fim das contas.
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Re: Nex Walker
por A Sala de Veludo Dom Mar 17, 2013 2:12 pm
O mundo lentamente começa a se desfazer em branco à sua frente... Um por um, os funcionários desaparecem em borrões em meio à uma luz branca suave e leitosa... A fraca voz de Igor ressoa como um eco vindo de algum lugar ao longe: "Você precisa saber, neste mundo laços especiais existem. Estes laços são chamados de elos. Quanto mais forte forem os elos que você formar com alguém, tão mais resistente a corrente por inteira se tornará..."
Através da neblina você pode ver o brilho da sua carta de tarô. Você tenta perguntar algo, mas as palavras parecem entaladas em sua garganta. "...Eu me pergunto... O que você fará com eles...? Fufufu..."
"Nós esperamos que a sua estadia conosco tenha sido agradável e que possamos tê-lo aqui em uma nova viagem se a oportunidade se apresentar." falam os três funcionários em sincronia, sorrindo.
"Agora então, nos encontremos mais tarde. No seu mundo o tempo deve continuar marchando adiante... " Você ouve antes de subitamente despertar.
Persona destravada
/Igor deixa o tópico/
Através da neblina você pode ver o brilho da sua carta de tarô. Você tenta perguntar algo, mas as palavras parecem entaladas em sua garganta. "...Eu me pergunto... O que você fará com eles...? Fufufu..."
"Nós esperamos que a sua estadia conosco tenha sido agradável e que possamos tê-lo aqui em uma nova viagem se a oportunidade se apresentar." falam os três funcionários em sincronia, sorrindo.
"Agora então, nos encontremos mais tarde. No seu mundo o tempo deve continuar marchando adiante... " Você ouve antes de subitamente despertar.
(A carta de tarô surge em algum lugar próximo ao seu personagem.)
(Adicionado ao grupo Usuários de Persona)
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Persona destravada/Igor deixa o tópico/
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